ALBUQUERQUE E REI DAS ANGÚSTIAS INVISÍVEIS COMO O MOSQUITO 'AEDES'
Compreensivelmente.
A dengue, epidemia fatal, instalou-se cá. O mosquito que a transmite do indivíduo infectado para o indivíduo são prolifera por todo o lado, principalmente pelas freguesias centrais do Funchal.
A praga veio para ficar e forçosamente alastrará, porque vacina para ela não existe na Região.
A secretaria dos Assuntos Sociais, a quem compete enfrentar os problemas de saúde pública, obviamente assumiu a condução do combate a esta peste aliás indomável.
Ao nível de prevenção, temos à vista o desastrado comportamento do desgoverno, já que o diabrete do 'aedes aegypti' até foi simpático e avisou atempadamente que preparava o ataque agora desencadeado.
Mas é claro: basta alguém alertar o desgoverno para qualquer ameaça, sua excelência manda os serviços oficiais ignorarem o que dizem os "analfabetos", "bordas de água" e "incompetentes".
Que se trame o povo.
O importante é manter a ideia de que o chefe sabe tudo e os técnicos são uns ignorantes.
Mais um 'lindo' resultado à vista, depois de recentes tragédias agravadas pela total ausência de prevenção (enxurradas e fogos).
Era exactamente neste ponto que...
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Quando a tragédia mete operadores de câmara e fotógrafos, eles não dizem que o caso apenas se circunscreve à esfera do secretário Jardim Ramos. |
Senhores, o 'aedes' é invisível. Mas há mais seres invisíveis, nesta fase dramática da vida social em que uma epidemia praticamente inatacável hospitaliza madeirenses ameaçados do pior, provoca bichas nas urgências por suspeita de infecção e esgota repelentes, raquetes e mais produtos supostamente pró-desinsectização.
Mosquito a envenenar, chefe na Polónia, Albuquerque de fim-de-semana prolongado
O presidente do governo voga em mais uma das suas célebres passeatas pela Europa. O povo desempregado, a pão e água, e ele nos lençóis tépidos da hotelaria polaca.
Dengue na Madeira? Ora!
Alguém já ouviu ao chefe uma comunicação qualquer?
Ele está invisível, como o mosquito.
O que se vê dele são artigos de campanha no antigo JM, para se manter no poleiro mais alto da Rua dos Netos, e a desviar atenções para anacrónicas revisões constitucionais e eleições autárquicas a um ano de distância.
O mesmo se passa com Miguel Albuquerque, presidente do município mais afectado pelo mosquito assassino.
Quem sabe do presidente da Câmara?
A Câmara já se manifestou, neste alarmante processo de saúde pública?
Já ofereceu, porventura, o apoio possível, caso os Assuntos Sociais dele precisem?
Já se pôs a divulgar instruções que, como fazem outras entidades, recordem aos munícipes os cuidados aconselháveis para se protegerem do mosquito?
Colocou brigadas no terreno para erradicar as áreas funchalenses onde a praga se possa multiplicar, como as águas estagnadas que se encontram a cada passo?
O pasmo pelo silêncio municipal fez-nos pedir informações a quem de direito. Que nos respondeu a equipa de Miguel Albuquerque?
Isto: "Esse é um assunto de Saúde Pública em que não temos competências. Mas já estamos a fzer isso tudo e vamos continar a fazer."
Bem.
Acreditamos que a Câmara esteja a trabalhar no que pode em defesa da saúde popular. Mas na realidade nada vemos. E seria bom para o estado psíquico do cidadão saber que o governo, a autarquia, todos tratam de o defender.
Se há trabalho da Câmara, também ele é invisível.
Como seria bom se o mosquito estivesse ao alcance das câmara de TV!
Pena o diacho do 'aedes aegypti' ser invisível.
Se existisse como um perigo corpulento, capaz de atrair à rua câmaras fotográficas e de TV, da Região e do Continente, certamente chefe Jardim tinha antecipado o regresso da Polónia para dar conferências de imprensa rodeado de chefes operacionais e vasculhar o terreno de fato e gravata, perseguido pelos jornalistas.
Nesse caso, Miguel Albuquerque também apareceria bem visível nos jornais e telejornais, de colete fluorescente ou oleado amarelo, como nos incêndios e nas enxurradas, a garantir uma Câmara totalmente a postos para colaborar dentro do possível, dado o seu dever de estar permanentemente ao lado dos munícipes, etc e tal.
Por acaso, são estes cavalheiros que disputam a liderança do PPD-M, a 2 de Novembro.
Têm muito que trabalhar, um e outro, porque a fotografia na saga dos mosquitos está tremida.
Eles não fazem nada mas eu faço! Já matei alguns mosquitos e estou picado nos pezinhos....Moro perto de São Gonçalo.
ResponderEliminarE assim que eu gosto Sr Calisto, ser imparcial, assim da gosto ler os posted aqui colocados, para serem comentados. Porque se Albuquerque fosse diferente, daria a cara por este e outros assuntos, mesmo que tivesse que fazer meia culpa,so ganharia pontos com isso, mas foi clonado do grande Rei...........
ResponderEliminarA Autarquia e Governo deviam e podiam, ter feito muinto mais, tudo o resto e politica, e quando mete politica, quem se lixa e o povo.