A FOME E A VONTADE DE COMER
Carlos Pereira do PS e António Costa também do PS, agora acompanhados pelo novo Fado da Mouraria do PP-Madeira, são garante de muitos e bons anos de Albuquerque sentadinho na principal palhota da Tabanca
Diz o povo que a água corre sempre para o mar, e é verdade.
Os últimos desenvolvimentos da "política" ('entre aspas' porque isto não é política não é nada) dizem-nos que Miguel Albuquerque, apesar de alguns incríveis secretários regionais que arranjou e que desde o primeiro dia andam a pregar calinadas, para juntar às dele - Miguel tem tudo para ficar no sofá da Tabanca por muitos e bons anos.
É só ajudas para o nosso monarca sósia de Henrique VIII. Já não tem onde guardar prendas de Natal.
Veja-se o que acontece às duas tradicionais ameaças ao Laranjal.
O PP, em vez de se impor a si próprio a reviravolta que o 4 de Outubro impunha, escolhe para mandar no partido uma brigada do reumático chefiada por Lopes da Fonseca. Isto pela direita.
Velha e cansada ameaça pela esquerda, o PS-M vai vagueando por aí ao sabor dos voos do líder Carlos Pereira nos céus, ora tranquilos, entre a Pérola e o Rectângulo.
Pois enquanto Pereira vai fazendo o tirocínio em Lisboa e o novo PP se prepara para derrotas ainda piores até desaparecer do mapa, Miguel Albuquerque e António Costa acertam agulhas para levarem os respectivos mandatos sem chatices. O contencioso das autonomias está mais do que enterrado.
Neste capítulo, junta-se a fome com a vontade de comer. Daqui a minutos, estão ambos sentadinhos em São Bento a falar de flores e dos papalvos que acreditaram nas conversas (algumas na Vanezuela e na África do Sul) sobre 'a força de acreditar' no Banif.
Ah é verdade, que dizemos aos jornalistas?
Hum... Olha, que vamos arranjar dinheiro para o novo hospital a meio das bananeiras.
Costa é um peste para negociar com aqueles que o podem sustentar no poder, nem que seja com os tenebrosos Jerónimo e Catarina. Albuquerque nem se fala. Escusamos de exemplificar. Para ele e Costa, quando se trata de fazer pactos, é útil admitir que o Diabo não tem só defeitos.
De modo que é isto que vamos ter de gramar por mais uns tempos na Tabanca.
Isto o quê?
Laranjal! Mais Laranjal depois do Laranjal da velha senhora e mais o Laranjal que sucederá a este Laranjal de Sua Majestade.
Mas este último Laranjal já não será para o nosso tempo.
Está a esquecer-se desse capital de esperança que se chama Paulo Cafofo, um farol de lucidez política, expoente da coragem, exemplo máximo da competência, referência de trabalho e dedicação à causa pública, brilhante orador.
ResponderEliminarJá começou nos licores da Festa. Cuidado com o fígado!
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ResponderEliminarSr.º Calisto,
Va a Santa Cruz comer no so espeto como come toda a vereação dos juntos sem povo agora.
Veja um estabelecimento comercial de restauração a funcionar com uma licença passada ou não passada por quem?
No Bes o culpado foi o Salgado e no Banif? Vamos aguardar para ver qual sera o proximo banco a parar a maos estrangeiras.
ResponderEliminarPaulo Cafofo , capital de esperança ? Lucidez ????? . Isto anda tudo louco , vem um pior que o outro
ResponderEliminarEssa do Restaurante "Só Espeto" em Santa Cruz, que o anónimo das 16:53 fala (no nó da via rápida na saída para Gaula), realmente deixa uma pessoa a pensar..., pois insinua que não há licença e, agora somando dois mais dois, realmente os JPP foram para lá jantar há tempos. Será que a conta foi para colar no tecto em troca de algum favor??
ResponderEliminarDe facto não estou a perceber como é que um restaurante nasce no "meio" da via rápida .... Intrigante!
Penso que Costa percebeu a maneira de tornar Albuquerque inofensivo: ser a favor de uma maior autonomia desde que o Estado central deixe de se responsabilizar pelas dívidas da Região, e estar disponível para permitir um referendo com vista à independência.
ResponderEliminarAlguém faria diferente?
Sr. Santo!
ResponderEliminarO Albuqueque não tem nada de inofensivo! Tem um poder destruidor muito potente e bem montado.
Concordo, parece. um santo! Controla tudo, vejam a Alram como funciona...um clima de terror, pior que a Pide, os dirigentes intimidam diariamente!!
Eliminaré o que dá terem dado a liderança do CDS ao Cubano Fra Fru
ResponderEliminarSenhor anónimo das 10:33.
ResponderEliminarReferi me a argumentação política perante Costa.
Desconheço a relação de forças nos média e na justiça dos dois.
Quanto à potência de Albuquerque regional, esse é outro assunto.
Quem está completamente fora do PSD, fica com a sensação que Albuquerque decidiu chegar a um acordo interno ao invés de ter uma guerrilha permanente.
O custo desse acordo foi tornar se rei de uma teia descadente que não conhece perfeitamente, e com uns aranhiços que a conhecem. Mais ainda, nessa teia há pouco espaço para os aranhiços dele. E isto de mexer nas teias concebidas por outros é muito complicado; é preciso ser um grande artista.
Teria sido muito mais simples ele ter rebentado com a existente para construir a sua, pois da maneira que fez não conseguiu promover os seus aranhiços todos pelo que outros aranhiços não se juntaram à sua causa, nem puniu os que lutaram contra si, pelo que muitos não se envolvem nas suas (de Albuquerque) causas: nada há a ganhar, nada há a perder.
Vou esclarecer mais uns pontos da teia:
ResponderEliminarOs aranhiços"herdados" não querem que Albuquerque tenha muito sucesso para que ele não os possa dispensar. Só desejam que ele se mantenha no poder.
Isto faz com que Albuquerque não controle a teia. Pior, faz com que a teia aprisione Albuquerque, pois tem que tolerar certo tipo de interesses desses aranhiços.
Resumindo, Albuquerque manda na teia, não conhece perfeitamente a teia e a teia condiciona Albuquerque... E isso é o que se vê, Albuquerque presidente, os mesmos a serem beneficiados e a incapacidade de mudar algo na governação.
Demonstro o que disse no anterior comentário com a seguinte situação:
ResponderEliminarQue tacho tem Henrique Costa Neves?
E que tacho tem Figueiroa?
Um lutou a favor, outro contra... um pôs bem visto, outro malvisto... um tem uma relação de anos, outro pouco deve conhecer...