Projeto
de Resolução
“Construção do edifício micro-ondas para o tratamento de
resíduos hospitalares”
Os resíduos produzidos em unidades de
prestação de cuidados de saúde, podem constituir um importante problema
ambiental e de saúde pública, se não houver adoção de procedimentos adequados
no manuseio dos diferentes tipos de resíduos.
São quatro os grupos que formam o universo
dos resíduos hospitalares: os Grupos I e II (resíduos hospitalares não
perigosos), o Grupo III (resíduos hospitalares de risco biológico) e o Grupo IV
(resíduos hospitalares específicos com maior perigosidade).
A recolha, transporte, armazenamento e
tratamento dos lixos hospitalares, sobretudo os perigosos é um serviço
imprescindível e dispendioso ao erário público.
Para
o efeito na RAM, na anterior legislatura, foi decidido construção de uma
unidade micro-ondas para o tratamento dos resíduos de grupo III (contaminação
biológica), através da utilização de ondas eletromagnéticas, com uma frequência
entre as ondas rádio e as ondas infravermelhas para aquecer os resíduos
hospitalares a uma temperatura de 100.ºc, promovendo a descontaminação dos
resíduos através da destruição dos micro organismos.
A
construção desta infraestrutura, anexa ao Hospital Nélio Mendonça, envolvia um
investimento de aproximadamente 2 milhões de euros e se comparticipada em 85%
por fundos comunitários, como era intenção da administração do SESARAM em ano e
meio ano ficaria paga. Pois, permitiria poupar nos custos de transporte,
contentores para incineração e taxas da Estação de Tratamento de Resíduos
Sólidos na Meia Serra.
No
entanto, o atual Governo, liderado por Miguel Albuquerque decidiu parar o
investimento, para estudar outras possibilidades. Mas até à data não foi
encontrada outra alternativa consistente, embora o SESARAM esteja a despender
uma quantia avultada para o efeito, quando podia ser feito através de processo
bem mais económico e amigo do ambiente.
Foi
anunciado na imprensa através da Secretaria do Ambiente que a solução para o
tratamento dos resíduos hospitalares passaria pela ARM - Águas e Resíduos da
Madeira através da Estação da Meia Serra mas até à data ainda nada foi
anunciado em concreto.
Feitas
as contas se não tivesse havido a decisão de parar o micro-ondas, o dinheiro
empregue na incineração de resíduos hospitalares, podia neste momento estar a
financiar outra parte da saúde.
Assim, em conformidade com a Constituição
da República Portuguesa e com o Estatuto Político-Administrativo da Região
Autónoma da Madeira e de acordo com o Regimento, a Assembleia Legislativa da
Região Autónoma da Madeira delibera que em nome de uma eficiente gestão dos
dinheiros públicos e da saúde regional se proceda à imediata construção do
edifício micro-ondas para o tratamento de resíduos hospitalares.
O deputado do PTP na ALRAM
Muito bem, veremos o que o Secretário tem a dizer disto. Vai meter mais um croquete na boca e calar-se?
ResponderEliminarO sem malícia resolve com um concurso público por prévia qualificação (o mesmo que um ajuste direto para a empresa amiga, para os desentendidos).
ResponderEliminarTecnicamente não percebem rigorosamente nada do que estão a falar.
ResponderEliminarEsse dito PTP remeta-se à sua "insignificância técnica" sobre a matéria !!!
Calma aí o edifício está pronto e esta lá oh senhores do ptp resta saber o que vão fazer com ele tenho uma ideia o melhor como aquilo e fechadinho seria fazer uma discoteca já falta pouco para o hospital ser um centro de diversão ahahah
ResponderEliminarEstando a obra praticamente concluida, realmente nāo é compreensível que nāo seja terminada e posta a funcionar. Pouparia muito dinheiro ao SESARAM em vez de encher os bolsos dos corruptos albuquerquistas.
ResponderEliminarO micro ondas não seria o local indicado para processamento da tomásia e respectivos acólitos? Uma medida amiga do ambiente! Só isso já rentabilizava o investimento.
ResponderEliminarO PTP é realmente insignificante porque não beneficia dos lucros que os lixos dão ao PSD.
ResponderEliminarBom trabalho Sr. Coelho. Isto vai chatear os mamoes das tertulias.
ResponderEliminarO comentário do anónimo das 22.18 está fabuloso loll realmente depois que tiraram os médicos do CÁ na era renovadinho isto tem sido um desastre e qye e um pior que o outro até chegar a psicóloga da escola lol resta saber daqui a seis meses quem será? Um agrónomo um engenheiro espacial ? com o devido respeito a estas profissões loll
ResponderEliminarEntão o Sr. deputado não sabe que há contratos de fornecimento do serviço de resíduos que dão lucro a certas pessoas e não podem terminar? Primeiro estão os interesses dos amigos, o intersse público que pague a conta!
ResponderEliminarCoelho, cuidado com esta máfia madeirense que já está em ponto rebuçado e pronta a dar workshops à máfia napolitana.
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