sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018



CULTURA DA PONCHA

A notícia da transferência do festival raízes do atlântico para a praça do povo e o afastamento da equipa organizadora dos último dois anos vem confirmar o regresso do jardinismo à cultura. Depois de 2 anos de lufada de ar fresco assistimos ao regresso de sinais de profundo mau gosto que traçam uma caricatura do que deve ser a cultura à escala regional. No Natal regressou a bandeira à ponte da via rápida, numa exaltação kitsch já fora de prazo. 


Agora depois de dois anos de sucesso de um festival que anteriormente era ignorado, comprovando que a boa cultura pode e deve ser paga, regressa o modelo festival do tipo arraial. O pagantes dos dois anos na quinta Magnólia puderam reviver as noites de bom gosto e gente gira que o Funchal Jazz proporcionava antes da Mudança. O Funchal Jazz perdeu todo o glamour. É impossível ouvir jazz com o barulho que é produzido nas barracas de cerveja onde estão instalados os incultos cafofianos. O Raízes volta também ao formato popularucho. Nada contra arraiais, mas quem quer beber poncha e cerveja tem muitos outros sítios.

Raízes na Quinta Magnólia é já uma bonita saudade. 

Adérito Esteves

11 comentários:

  1. A secretaria da Cabaço está a transformar-se num ninho de anonas jardinistas.

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  2. Já agora irão mexer na expo tropical ? Não convinha,pois está bem estruturada para todos os níveis seja pessoal e outros

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  3. Calisto Não se vê a primeira fotografia

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  4. Regressou a bandeira da Região Autónoma da Madeira e muito bem.

    Aliás, devia lá ficar durante todo o ano.

    Verde Rubro

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    Respostas
    1. Anónimo das 20:46. A bandeira todo e ano e trazer o bolo de mel, a banana e o chapéu de vilão gigantes do parque temático e colocar no meio da avenida do mar.

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  5. A bandeira é uma viloada típica e muito utilizada em países sub-desenvolvidos.
    Quanto às alterações na cultura, não admira. Tiraram quem percebia do assunto, Natércia Xavier, e substituíram por alguém que está apenas à espera da reforma, e já está cansada e sem pachorra para nada, Teresa Brasão.
    Quanto à secretária Cabaço, cultura para ela é como o turismo. Basta dizer umas banalidades para o povão achar que ela pesca alguma coisa do assunto.
    Quanto ao essencial, nada.

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  6. queriam o festival do atlantico na quinta magnólia em obras? a com cada 1

    quando ao organizador já tinha o rei na barriga , vai agora puxar saco a pessegueiro

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  7. Anónimo das 23:11, não está mal pensado, mas acho que com tanta quinquilharia e feira por toda a cidade, já não resta muito espaço para esses itens regionais que tanto ofendem alguns seres superiores que têm asco dos pata-rapadas madeirenses, catalogados por essa casta superior de vilões.

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  8. Não seria melhor ser exibido na Quinta Vigia? Aliás o nosso Presidente até poderia interpretar alguma canção acompanhando ao piano.

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