Câmara Municipal do
Funchal desrespeita decisões da Assembleia
A CDU tem conhecimento de que, apesar de
na Assembleia Municipal do Funchal ter sido recentemente aprovada uma resolução
que apontava para a imediata suspensão de todos os processos de actualização de
dados para o aumento das rendas habitacionais nos bairros do Município, o
Executivo da Câmara do Funchal está a desrespeitar de forma grosseira aquela
decisão.
Por iniciativa da CDU foi apresentada na
passada semana um Projecto de Resolução que exigia a imediata suspensão dos
processos que estavam a gerar alarme social, pois, a Câmara, através da
"SocioHabitaFunchal, E.M.", estava a recorrer a práticas de chantagem
e de ameaças coercivas junto dos moradores em bairros do Município. Processos
que geraram muita indignação por parte dos moradores dos bairros e que
motivaram uma alargada participação de cidadãos na reunião da Assembleia
Municipal, em protesto contra a Câmara do Funchal.
Depois de aprovada a Resolução que
proibia a Câmara de continuar aquelas práticas de verdadeiro terrorismo social,
depois de em Assembleia Municipal ter sido chumbada aquela lógica anti-social
que a Câmara estava a levar por diante, tem a CDU conhecimento de que não foram
suspensos os processos em causa e que continuam as mesmas medidas de chantagem
e de ameaça de um aumento ilegal do valor das rendas habitacionais.
Face a esta situação, que configura uma
prática, desde logo, antidemocrática da parte da Câmara - uma vez que
desrespeita deliberações da Assembleia Municipal - e ilegal, dado que o
Executivo não pode violar decisões daquela Assembleia, a CDU exige a pronta
alteração de procedimentos da parte da Câmara Municipal do Funchal, sob pena de
ter que recorrer aos Órgãos competentes para fazer valer a legalidade da
deliberação.
Pelo Gabinete de Imprensa da CDU
Funchal, 23 de Novembro, de 2018
Pura Demagogia! Aproveitamento politico da ignorância! Como pode esta gente do PCP estar contra a medida em que as pessoas, que estão a pagar 50 cêntimos de renda passem a pagar 28 euros, de renda mínima.São meia dúzia de maços de tabaco!
ResponderEliminarA Junta de Freguesia tem apoiado estas pessoas com matérias para obras diversas, distribuído electrodomésticos e para os mais carenciados entrega cabazes subsídios para os medicamentos.
Estas pessoas não pagam renda ao contrario de outros Munícipes, que vivem em outros bairros sociais, que pagam a renda mínima. O valor da renda é insignificante.
Oh sua esperteza: demagogo és tu, que vens despertar o ódio das massas dizendo que se está aumentar de 0,50€ para 28€. A questão não são os aumentos, não percebes? É a perseguição que estão a fazer as pessoas, as visitas as casas, a sugestão de que podem ficar sem casa, que os filhos lhes podem ser retirados. Se há motivos para aumentar, se obedece aos critérios, façam-no mas dentro da legalidade. Não vivemos ainda no país do vale tudo! Apesar de parecer.
EliminarO professor mentiroso no seu melhor
ResponderEliminarÓ cafofiano das 19.25, nisto, estou completamente de acordo contigo.
ResponderEliminarÉ o resultado das políticas de dar tudo sem exigir nada, e que são seguidas no país, de há muitos anos. E, quando se quer endireitar, é o cabo das tormentas.