Rui Barreto alerta em Machico
para desvalorização de carreiras
O líder do CDS-PP assumiu este domingo que irá "tratar com justiça" os funcionários da administração pública regional e notou que "há razões para a desmotivação" evidente nalgumas das classes profissionais porque tem havido contagem de tempo e descongelamento de carreiras "para uns e não há para outros", como foi o caso, citado por Rui Barreto, dos 12 mil assistentes técnicos e operacionais, que são o garante do funcionamento dos sistemas de saúde e da educação.
"As suas carreiras não têm sido valorizadas ao longo de muitos anos", referiu o cabeça-de-lista do CDS-PP às eleições regionais de 22 de setembro. "Algumas carreiras foram descongelados, casos dos professores e dos enfermeiros, mas há 12 mil funcionários públicos, estou a falar dos assistentes técnicos e assistentes operacionais, que ganham pouco mais do que o ordenado mínimo, cujas carreiras não têm sido valorizadas. Estou a falar de famílias que ganham pouco e têm de pagar muito porque legitimamente querem que os seus filhos estudem e tenham uma vida minimamente digna."
O líder centrista enaltece o trabalho dos assistentes técnico e operacionais e explica porquê: "São muito importantes para garantir, por exemplo, que o sistema regional de saúde e o sistema regional de educação funcionem bem, mas para isso as pessoas têm de estar motivadas e as classes profissionais, todas elas, têm de ser valorizadas. Não pode haver injustiças. O governo não pode olhar para uns e não olhar para outros."
Rui Barreto pediu força ao eleitorado para influenciar o próximo governo a aceitar "as boas propostas do CDS" e deixou um compromisso expresso à administração pública regional: "Darei uma atenção especial aos assistentes técnicos e operacionais porque têm sido esquecidos pelo governo, mas são eles que garantem que o sistema regional funcione. São mais de 2 000 na área da saúde, 5 000 na educação e muitos outros na agricultura e no ambiente. Não poderá haver dois pesos e duas medidas. O governo tem que ser justo. Eu quero uma administração pública motivada. A competência e o mérito também serão valorizados. Não farei distinção com base no cartãozinho partidário. Quero deixar uma mensagem de tranquilidade, e peço que me dêem força para eu poder fazer as coisas certas."
Rui Barreto dedicou a manhã deste domingo a contactos com as populações e comerciantes de Machico, numa jornada em que foi acompanhado dos principais dirigentes locais do partido, Bruno Nóbrega, Bruno Aveiro, Roberto Silva e Marco Pires, e do deputado Mário Pereira, que é o 4.º da lista candidata às eleições de 22 de setembro.
No contacto com as populações, o líder regional foi chamando à atenção para o perigo das maiorias absolutas, e aos comerciantes explicou a proposta da iniciativa do CDS de redução do IVA para o comércio e as pequenas e médias empresas, de 15 para 13%, sendo no presente a taxa mais baixa do país. "O CDS valoriza muito a iniciativa privada, os que criam riqueza e emprego e por isso teve com os comerciantes de Machico uma palavra de confiança", declarou Rui Barreto à comunicação social, depois de ter sido cumprimentado de forma efusiva por um comerciante, dentro da própria loja.
CDS
IRRA....O homem não para...
ResponderEliminarSerá tão verdade como nas autárquicas que jurou pela bisavô que não votaria a favor da aprovação do PDM do Funchal
O Povo do Monte e das zonas altas ainda têm a vassoura atrás da porta.
Não te faças tão mauzinho.
EliminarEle já se esqueceu do que aprovou na CMF.
Em sempre para a frente.
Quantos projetos estão em banho Maria para às zonas altas?
Quem sofre é sempre o mais pequeno.
Eu queria que o líder do CDS falasse que ia acabar com o monopólio dos Sousas no porto do Caniçal que explora todos os madeirenses e portossantenses. Mas não há maneira de falar nessa exploração vergonhosa que suga os madeirenses e portossantenses até ao tutano! Porque será? Alguém sabe explicar?
ResponderEliminarO comentário das 20:43 ten toda a razão
ResponderEliminarClaro que pergunta, mas sabe a resposta
Os soisas dão a mamar a todos
Este tachista não pode abrir a bocarra, pois a vaquinha seca o leite
Já diz o ditado " bezerro manso, mama o seu e o alheio"
A pergunta que se coloca e a seguinte caso o PSD precise do CDS para constituir governo, vai negociar para ter uma das secretarias a seu cargo? vai interferir nas escolhas dos diretores regionais?
ResponderEliminar03.09
ResponderEliminarLógico que sim pois o CDS não assina cheques em branco.
Deverás estar noutro planeta não?