segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cultura, Culturas

COMENTÁRIO PRECISO E CONCISO AO ALINHAMENTO DO TELEJORNAL


Por ser de todo o interesse para o debate sobre a nossa televisão, que da nossa parte visa a sua defesa, reproduzimos o seguinte comentário deixado por um Leitor à nossa peça de ontem referente ao tema. Não podemos deixar de concordar totalmente com esta incisiva crítica. Repensem a RTP-Madeira já, antes que o ministro Relvas...

Eis o demolidor comentário:

"Alinhamento do Telejornal da RTP-Madeira de hoje (08-04-2012):

- Cerimónia religiosa da Páscoa na Sé do Funchal.
- Cerimónia religiosa da Páscoa no Vaticano (peça da RTP de Lisboa).
- O comércio da cidade do Funchal fechado no Domingo de Páscoa.
- Jogos do pião nos Canhas e Ponta do Pargo (tradições pascais).
- Números da produção de amêndoas (tradições pascais).
- Nutricionistas alertam para consumo excessivo de chocolates e doces na Páscoa.
- LREC tem projecto para monitorizar deslizamentos de terra.
- Produção de banana está a aumentar.
- Associação de Deficientes juntou 11 toneladas de tampinhas.
- FunchalMusicFest vai ajudar Fundação do Gil.
- Governo prolonga período de caça ao coelho.
- Grupo Pestana tem 8 hotéis candidatos aos World Travel Awards
- Uma mulher numa barbearia em S. Martinho.
- Página desportiva (Marítimo-Nacional, entrevista a jogador do dérbi, 8.º torneio de golfe da Páscoa no Porto Santo)
- Associação Xarabanda comemora 30 anos.
- Previsão meteorológica.


Comentário: o bloco noticioso está assente em quatro pilares - Religião, Tradição, Agricultura e Desporto. Mutatis mutandis, é Fado, Futebol e Fátima, um alinhamento que certamente encheria de orgulho o senhor de Santa Comba Dão. Quem precisaria de comissão de exame prévio com jornalistas desta linhagem? Por isso, o senhor ministro Miguel Relvas tem razão. É fechar a RTP-Madeira e rapidinho que aquilo custa muito, a ver e a pagar!"

Alguém deve pegar nas palavras deste nosso Leitor e partir delas para uma profunda reflexão. Com toda a sinceridade, para uma operação de ressurgimento da televisão insular, é condição 'sine qua non' fazer desintegrar primeiro os 'coveiros' que entre paredes já estão de mangas arregaçadas para o serviço.

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