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sábado, 7 de abril de 2012

Madeira ao Vivo

BALANÇO COMERCIAL ASSIM-ASSIM

Muitos estabelecimentos comerciais fizeram hoje pela vida, não a contar com o consumidor madeirense, mas com os olhos nos turistas a desembarcar de dois navios de cruzeiro bem lotados. O tempo não ajudou e o serviço decorreu sem razões para euforia.



A 'Casa Africana' (à direita na foto) foi das poucas na zona da Sé que abriram as portas na parte da tarde, este sábado. Costuma fazê-lo, sempre que há navios atracados. Trata-se de um estabelecimento antigo, gerido e movimentado por familiares, o que ajuda na contenção de despesas. Uma gravata, uma écharpe, e os euros sempre vão entrando, diz um dos rostos da tradicional casa, com um sorriso conformado.





Lado a lado com a 'Casa Africana', a 'Nova Minerva' esteve de portas fechadas. Loja maior, a exigir mais empregados e custos, não valia o esforço.













A histórica 'Casa Tavares', agora virada para as 'tradições' insulares, tentou a sua sorte.


Outros estabelecimentos carismáticos do comércio funchalense continuam com razões de queixa do trânsito cortado, das grandes superfícies, da concorrência de feiras na Avenida Arriaga, e claro, da troika.


"Ouvi um navio apitar, mas penso que os dois já saíram", dizia um empregado do 'Apolo' ao frio de um fim de tarde gelado, sem gente na esplanada. Realmente, o 'Independence oh the Seas' e o 'Costa Mágica' já navegam longe. E o largo da Sé, durante o dia bem concorrido de turistas armados de guarda-chuva e impermeável, vestiu o desconfortável fato de fim de sábado.

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