O GABAROLAS DAS ANGÚSTIAS NÃO DÁ TRÉGUAS
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"Herói do trabalho na montanha agreste", diz o Hino da Região. (Imagem no Google, com a devida vénia ao nosso colega Homem de Gouveia) |
No pleno gozo dos seus últimos suspiros enquanto chefe do governo regional, desfrutando na ocasião de merecidas férias no areal porto-santense, obviamente pagas por todos nós, sua excelência o 'rei das Angústias' continua um 'mouro de trabalho'. Como salientou muito bem o nosso JM, o 'rei', que mais é um 'fantasma das Angústias' desde que mandou Manuel António avançar para a sucessão, trabalhou anteontem um bocadinho, "apesar de ser domingo". Como já confessámos, para não sermos apenas mal-dizentes, pedimos ao cavalheiro que continue com esse sacrifício de trabalhar ao fim da tarde na delegação do governo, porque o povo sente logo a diferença.
Com relato diário no jornal gratuito dos 10 cêntimos, a narrar as suas extenuantes actividades, o homem aparece hoje no jornal das Quatro Fontes a perorar novamente sobre a questão das freguesias - que por cá não se fundirão, a não ser que a maioria parlamentar o decida, declara ele. Mas que pensa não ser o caso. Ou seja, nem sim nem não, antes pelo contrário. Declarações exclusivas ao JM certamente depois de mais uma jornada no Bar do Henrique, de franco e deliberado ataque a umas travessas a transbordar de camarão, caranguejos, lagosta e lapas grelhadas, tudo regado com cerveja imperial da marca 'Muita'.
Na embalagem da entrevista, o repórter conseguiu arrancar a 'sua excelência o monarca das ilhas' uma girândola de elogios rasgados a si próprio. Ele, o rei, "soube aproveitar as oportunidades" para criar a moderníssima singapurazinha que dá pelo nome de Madeira Nova. Tratou-se, nas suas palavras, de "aproveitar com inteligência as ocasiões históricas que a Madeira teve". E eu há tanto tempo enganado, a duvidar daquele QI 'matacão' e 'marronco', para usar vocabulário antigo. Disse o homem ainda, e muito bem - era resposta a Miguel Sousa Tavares - que "só os maus políticos é que não sabem aproveitar as oportunidades que se lhes deparam". E eu, deste lado, ingenuamente convicto de que o dito-cujo das Angústias não percebia nada de política e que sobrevivia à custa da lábia banha-de-cobra que aplica nas cabeças anestesiadas do povo subsidiodependente. Que vegeta por aí à custa de um regime policial assente nos seus jagunços e bufos tão conhecidos da praça. E ainda à custa do enxovalho e perseguição política pregados tanto em adversários como em companheiros de partido que não ajoelham a seus pés - a todos expulsando da pista!
A partir de agora, seremos um pouco tolerantes com aquele aprendiz de tirano.
Parece que na hemato-oncologia da Cruz de Carvalho entrou a mesma bactéria
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