FOI A MOÇÃO QUE 'CAIU POR TERRA', DIZ O TELEJORNAL DA TV-GOLFE

Na versão televisiva da Levada do Cavalo, Jardim averbou confortável vitória nesta manhã de terça-feira, ao dar falta de comparência no parlamento. O que 'caiu por terra' foi a moção do PS, que nem chegou a ser debatida, quanto mais chumbada!
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Carlos Pereira elaborou a moção, não teve adversário governamental com quem debater... e foi ele a cair por terra! |
Se a Oposição nacional apresentasse uma moção de censura ao governo PSD-PP e Passos Coelho não comparecesse no parlamento com os seus ministros, até Cavaco Silva criticaria o atentado contra o regime democrático. Mas, na Madeira, o anormal é a maior banalidade possível. Assumido não só pelos apoiantes do delirante regime jardinista, mas pelo resto do país.
O PS-Madeira decidiu apresentar uma moção de censura ao governo regional. O debate agendou-se para esta terça-feira, com todos os partidos oposicionistas anunciando o seu voto favorável ao 'cartão vermelho' destinado ao executivo jardineirista. À hora do debate, nem presidente do governo nem secretários se apresentaram no parlamento. Apenas Jaime Freitas, secretário da Educação com meia dúzia de dias de exercício, esteve lá. Obviamente, a oposição, através do PS, cancelou o debate. Até que chefe das Angústias apareça para ouvir e argumentar. Conclusão da RTP: a moção 'caiu por terra'. Não foi o fugitivo que perdeu, foi quem compareceu ao campo de batalha que 'caiu por terra'.
Originalidades da TV-Golfe.
O sr. Silva assobia quando há porcaria na Madeira
O mais grave, porém, reside no posicionamento nacional quando a assunto reporta ao muradal repelente em que o rei das Angústias transformou a Madeira. Mais uma vez, as regras da democracia foram violadas descaradamente nesta desgraçada terra, por mais que sua excelência diga que não é obrigado a debater as moções de censura. Claro. Se há uma moção de censura contra o governo, quem tem obrigação de comparecer no parlamento não é o chefe do dito governo, é o Semeador. Ou o Gonçalves Zarco.
Nas suas explicações esfarrapadas, chefe ilhéu queixa-se de que a moção era 'terrorismo' do PS. Pensamento profundo demais. E acrescenta debater-se com tarefas mais importantes do que tomar parte em debates do género. Para ele, chefe ilhéu, o importante é despejar comunicados contra as moções e fazer palestras com política partidária diante de alunos de palmo e meio, como fez este terça-feira, no dia em que se previa discutir a referida moção ao seu desgoverno.
Nas suas explicações esfarrapadas, chefe ilhéu queixa-se de que a moção era 'terrorismo' do PS. Pensamento profundo demais. E acrescenta debater-se com tarefas mais importantes do que tomar parte em debates do género. Para ele, chefe ilhéu, o importante é despejar comunicados contra as moções e fazer palestras com política partidária diante de alunos de palmo e meio, como fez este terça-feira, no dia em que se previa discutir a referida moção ao seu desgoverno.
Já se percebeu que as competências do Presidente da República não abrangem a Madeira. As ilegalidades e inconstitucionalidades em várias áreas da vida madeirense, como no descarado caso da comunicação social, passam sem reparo porque o 'homem do leme' não quer chatices com o soba regional - não vá ele voltar a tratá-lo por sr. Silva. E portanto vai disto: eles que se amanhem na Madeira sem lei!
Para disfarçar, o Continente entrega-se de alma e coração aos telefonemas malandros de Miguel Relvas para a redacção do 'Público', porque aí reside uma terrível ameaça contra o regime democrático da República.
O feiticeiro da tribo regional continua nas suas traquinices? Ora, dirá Cavaco mais uma vez: aguentem-se que isso está a chegar ao fim.
Foi o que aconselhou há tempos, quando cá veio elogiar a "qualidade superior da democracia" estilo Jardim mais a "obra feita" nas aldeias dos vilões.
De facto, não existisse sua excelência 'João das festas' e ainda hoje transportávamos os doentes em rede e a lenha nas corsas da viloada como nós... tudo às escuras, porque foi ele que trouxe a electricidade, para não falar da roda e da penicilina.
Levem Cavaco e Jardim para lugares importantes do mundo, mas tirem esses excêntricos daqui!
Francamente, achamos que o homem tem razão ao dizer que se diverte enquanto o povo vai para o desemprego à fome. Mas seria razoável encarar as coisas com alguma seriedade. Já não sabemos se a urgência é o adeus do soba madeirense ou o regresso do trepador de árvores africanas ao Boliqueime.
Vamos mais longe: o ideal era irem os dois para bem longe, em definitivo - mesmo que fossem ocupar os lugares mais importantes do planeta. Cavaco a liderar as Nações Unidas, soba madeirense a Casa Branca... tomem conta de tudo, desde que nos larguem a vidinha.
Partam de vez, que a TV-Golfe da Levada do Cavalo atribui a derrota da fuga aos que ficarem.


Não se arranja um lugar bonzinho nesse mundo para estes dois ases da política lusa?
Depois de décadas de Salazar, Cerejeira, Thomas e Marcello, que dupla nos havia de cair em rifa!
Vamos morrer sem nos vermos livres destas 'encomendas' enviadas pelo mafarrico, para nos atentar?!
Mais um baile aplicado ao "grande gestor" Carlos Pereira.
ResponderEliminarBem, depende do ponto de vista.
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