segunda-feira, 4 de junho de 2012

Politicando



PALCO DA OPOSIÇÃO INCOMODA JAIME E MIGUEL MENDONÇA




A Oposição, em bloco, assina dentro de minutos o Pacto pela Democracia tendo em vista obrigar o PSD a cumprir as regras democráticas na Madeira.


Preparativos para o cenário onde a Oposição assinará o inédito Pacto.


Ainda há pouco, ao saírem das instalações do parlamento à hora do merecido almoço, cada qual à sua vez, Miguel Mendonça e Jaime Ramos, o presidente da Assembleia e o líder do grupo parlamentar laranja, mosrtaram como os enraivece não poderem mandar tão à vontade na via pública como mandam no vetusto edifício da antiga Alfândega. Onde aquilo é tudo deles. Devem ter pago bem. 

Miguel Mendonça negou aos partidos da Oposição, como se sabe, a sala do parlamento pedida para o encontro destinado à assinatura do acordo, inédito em 36 anos de novo regime (novo na idade, já que nada de especial trouxe em relação ao salazar-marcellismo).
Ao passar pela ligação Assembleia-Avenida do Mar, o presidente parlamentar olhou de soslaio para o palco de tapete azul montado pela Oposição e palanque destinado às intervenções. E seguiu ao seu destino, com um sorriso amarelo nos lábios, conforme pôde reparar o socialista Jaime Leandro, presente no local para evitar 'tentações' aos jagunços simpatizantes da maioria.

Jaime Ramos passou pelo local, também. Caminhou no seu passo decidido, que usa tendo em vista mostrar pressa e anular abordagens para 'pedidos', depois pensou melhor, abrandou a marcha, olhou atravessado para o cenário onde daqui a pouco os adversários lhe zurzirão os ouvidos, e, mal convencido, voltou a tomar o andamento miudinho e apressado.

E ficamos para aqui a cismar: que direito têm esses cavalheiros, sobretudo Miguel Mendonça, de recusar as instalações oficiais do parlamento a deputados com tantos méritos na eleição como eles?! Ou mais, já que os oposicionistas não foram eleitos às costas do grande líder.

Felizmente, o regime cai apressada e desordenadamente, de podre.
Há curiosidade em ver estes figurões num futuro que se deseja bem próximo.

Será que Miguel Mendonça continuará a medir a tensão arterial de Jardim, dia sim dia não, para o manter em sua dependência no capítulo da saúde? Talvez não, porque, então, o Único não será garantia de mordomias.

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