FILIPE MALHEIRO, O DESEJADO
PARA SALVAR O 'JORNAL DA MADEIRA'
Luís Filipe Malheiro volta a ser falado insistentemente como nome prioritário para liderar o processo de reestruturação e recuperação do JM. Depois se ter falado no assunto há meses, e depois de o jornalista manifestar a sua indisponibilidade para qualquer tipo de convite nesse sentido, a urgência de garantir o futuro do jornal - de que o governo regional é proprietário - leva a que os responsáveis se voltem novamente para Filipe Malheiro.
Não conseguimos saber da parte do nosso colega se vê possibilidades de regressar à vida activa com tal tarefa sobre os ombros. Filipe deixou há pouco a posição de adjunto do presidente da Assembleia Legislativa, para pré-reformar-se.
Esteja ou não disponível, a sua missão seria bem difícil. Há receios fundados de que o JM não resista ao pós-jardinismo, quer a sucessão passe por dentro do PPD quer haja viragem de cor política no plano do poder regional.
Assim, Filipe terá - se assumir mesmo a liderança do projecto renovador - de procurar a auto-sustentabilidade financeira da empresa, situação que já se verificou noutros tempos.
As coisas mudaram e as publicações em papel têm pela frente um futuro nebuloso. Logo...
Por outro lado, o antigo jornalista da casa, que também foi director da ANOP/LUSA, teria de garantir uma injecção de pluralismo editorial no actual jornal governamental, objectivo quase impossível. Trata-se de mais um obstáculo para quem, mau grado as conhecidas posições partidárias, sempre tentou separar águas ente jornalismo e política - daí ter entregue a carteira quando resolveu aceitar um lugar na lista de deputados pelo PPD (não chegando a sentar-se no grupo parlamentar por ter sido requisitado por Miguel Mendonça).
Uma coisa é certa: dadas as condições que dificultam hoje a vida dos jornais, incluindo estas de que falamos relativamente à Madeira, o futuro do JM requer tratamento com pinças e muita experiência no ramo.
Se não for Filipe Malheiro... não estamos a ver quem.
Segundo apurámos, haverá contactos nos próximos dias, para o 'sim ou sopas'.
Neste momento, o JM é governado por dois administradores. Afonso Almeida, apesar do gabinete que lhe está distribuído, não é remunerado nem participa nos destinos da empresa, admitindo alguns que em breve decida fixar residência em Lisboa.
Este "post" resultou da conversa que tiveram, hoje de manhã, no Golden?
ResponderEliminarDa conversa do Golden resultou eu não ter desvendado se o Filipe Malheiro admite ou não a solução em apreço, que passa por ele próprio.
ResponderEliminarE que mesa. LC, LFM, Marote e Jorge Luís, "pesos-pesados" do jornalismo regional. Saudades desses tempos gloriosos.
ResponderEliminarNão há pré-reforma na Administração Pública.
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