Podem inventar o que inventarem: reuniões de emergência a 3 partidos em Lisboa, excursões do Presidente da República às Selvagens, luas de mel políticas em Bruxelas. Podem inventar a pólvora mais uma vez... que ninguém retira da agenda jornalística o misticismo da vidinha regional madeirense.
Esta quarta-feira deixou para os registos do parlamentarismo doméstico mais um momento de antologia. Protagonista: Jaime Ramos, pois claro.
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| O líder parlamentar do PPD dirigiu-se a Victor Freitas, naqueles apartes rasteiros que eles costumam trocar, e ofendeu-o solenemente - o que, para Jaime, é corriqueiro. Enquanto José Manuel Coelho, do PTP, denunciava ao plenário e ao presidente da ALM essa ofensa, o chefe socialista atravessava o hemiciclo para contra-atacar na cara de Jaime. |
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| Uma resposta à letra. |
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| E uma atitude a dar a entender que Victor não se queria ficar pelas palavras. Jaime Ramos pareceu não ouvir, apesar da proximidade da investida. |
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| Mas ouviu. Assim que se apanhou livre do assédio de Victor Freitas, Jaime recuperou a valentia e desatou a barafustar cobras e lagartos. |
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| E avisou: os que continuarem a ofender o próprio Jaime, o 'sr. presidente da Assembleia' e o 'sr. presidente do governo', vão ter resposta 'na mesma moeda'. O procedimento ao retardador revelou a valentia dos barões do laranjal. O que não estará para acontecer dentro de um ano ou dois, quando a situação se extremar como nunca na Madeira?!... |
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