CDU vai fazer uma intervenção
e abandonar Assembleia Municipal
A sessão extra de amanhã nos Paços do Concelho, marcada para "reprovar" a suposta falta de independência de Cafôfo, decorrerá sem os deputados da Rua da Carreira, que não acham o tema de "interesse municipal"
A CDU diz-se indisponível para tomar parte na "paródia" que entende ser a sessão extra da Assembleia Municipal do Funchal, amanhã, terça-feira, convocada para "reprovar, repudiar e censurar veementemente" Paulo Cafôfo em função das suas alegadas ligações ao Partido Socialista. Por isso, os deputados municipais da Rua da Carreira irão apresentar estas explicações numa intervenção formal e logo depois abandonar a sessão da Assembleia.
Os representantes da coligação unitária comunista não se conformam com o sentido e o conteúdo da iniciativa de convocar a referida reunião extraordinária - convocação da responsabilidade do PND, que já integrou a coligação 'Mudança', e com apoio do PTP, ainda na 'Mudança', bem como do PPD, politicamente muito distante dos dois anteriores.
Considerar de "interesse municipal" a independência do presidente da Câmara relativamente ao PS, a ponto de se organizar uma sessão intercalar da Assembleia Municipal, não passa, entende a CDU, de mais um "episódio recambolesco" compaginável com as tramas, os desentendimentos e as demissões que em tão pouco tempo marcaram a governação funchalense a cargo da aliança.
Para a formação da Rua da Carreira, a independência de Cafôfo é assunto interno da coligação, portanto desprovido de "interesse municipal". De "interesse municipal" é por exemplo um debate sobre habitação há muito solicitado e que a Câmara continua a protelar.
A iniciativa do PND resulta de a Nova Democracia ter considerado que Paulo Cafôfo não está a cumprir a independência partidária que durante a campanha eleitoral prometeu aos funchalenses.
é tudo igual..o exemplo é a não cobrança das taxas pelas obras nos barreiros...são 1,3 milhões de euros devidos à camara escondidos na gaveta!
ResponderEliminarO voto deles fica sem efeito? Hmmm...vem a calhar..
ResponderEliminarEstão de férias os comunistas?
ResponderEliminarquando é que vão fazer a intervenção se não há período antes da ordem do dia?
só eles é que podem censurar? o poder da crítica é só comunista?
Esta Câmara do Funchal anda sem rei nem roque
ResponderEliminaré ou não de interesse municipal saber se o presidente da câmara do funchal mentiu a todos os funchalenses quando se apresentou ao eleitorado alegando ser independente?
ResponderEliminaré ou não de interesse municipal saber se quando os funchaleneses elegeram Paulo Cafofo estavam convencidos que este representava uma coligação de independentes?
é ou não de interesse municipal saber se na verdade Cafofo (afinal) representa o Partido Socialista, ou melhor, uma ala do Partido Socialista?
é ou não verdade que a crise municipal orquestrada pelo Presidente e seus comparsas só serviu para expulsar os seus parceiros de coligação e ser a tal pequena fracção de socialistas a controlar a CMF?
Se a Assembleia Municipal chegar À conclusão que o Presidente da Câmara mentiu descaradamente aos eleitores, vestindo uma veste de pseudo-independente, não correspondendo em nada com a verdade, tem ou não legitimidade (obrigação) de obrigar que o Presidente de demita ou demitir o seu Presidente?
Como podem os comunistas lavar as mãos (e os pés também) de tamanha responsabilidade?
Dirigido ao comentário anterior: desde quando o "xerife" é independente?! Na Terra do Nunca!
ResponderEliminarÉ ou não verdade que todos se apresentam a eleições vestindo personagens que não são, prometendo o que não podem, e falando do que não sabem?
ResponderEliminarNão vejo onde esteja o espanto!
Temos político.
O PND promove-lhe a imagem.
Os anjinhos vão atrás ...
a questão não é ser independente...é cobrar o que há para cobrar porque o dinheiro é dos funchalenses...1,3 milhões de euros relativos a obras nos barreiros não podem ser esquecidos...
ResponderEliminarFoi tentado marcar para 16 de junho e a deputada herlanda disse não estar preparada para ser nessa altura. Na reunião de líderes de 24 de julho foi proposto para o início de setembro, novamente a amarada herlanda disse que não podia porque coincidia com a data da festa do avante (férias). Afinal a festa do avante ainda é mais importante que discutir a habitação na madeira.
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