Sinto-me aqui qual "formiga no carreiro que vai em sentido contrário". Ontem fui dar um passeio ao local e gostei do que vi. Um espaço aberto, aprazível e com bom aspecto, embora se veja que não foi concebido por um Niemeyer, Gaudi ou Manrique. Concordo que se poderia fazer melhor, é sempre possível, mas, pelo menos visto de terra, tem melhor aspecto do que tinha antes do 20 de Fevereiro. De qualquer forma, duvido muito que a junção das ribeiras seja eficaz. Políticas aparte, enquanto contribuinte, o meu desejo sincero é que a solução agora encontrada funcione bem e por muitos anos.
Caro Coronel De modo nenhum. Quem vai em sentido contrário no carreiro sou eu, porque o povo aderiu em massa à obra do aterro e eu não. Está bonito, sim senhor, mas como sou conservador no que diz respeito às características da Madeira, sempre adorei ver e sentir a baía arrematada em calhau (matéria não saariana) e com aquele anfiteatro a cavaleiro. Também não gostaria de ver substituir a capela do Corpo Santo por uma deslumbrante torre de ouro barroca e panorâmica. São gostos.
Meus Caros Fernando Vouga e Luís Calisto Gaudi poderia ser - caso estivesse vivo - o autor de tal projecto. Catalão como era, em praça carregada de símbolos, aproveitar-se-iam da luta contra o poder central madrileno para legitimar a sua própria luta. A grande questão é saber se, para além de encher os olhos dos eleitores, as fozes não trocam as voltas aos inauguradores, useiros e vezeiros em estar longe nesses momentos complicados.
Aqui está uma excelente ideia, uma estátua de Alberto joão jardim naquela praça magnífica. Claro que noutra pose e num tamanho de 2,40M.
ResponderEliminarCaro Luís Calisto
ResponderEliminarParece-me que a estátua se está a enterrar. Será coincidência?
Caro Coronel
ResponderEliminarNão sei se tem a ver com o nome "Praça do Enterro"...
Caro Luís Calisto
ResponderEliminarSinto-me aqui qual "formiga no carreiro que vai em sentido contrário".
Ontem fui dar um passeio ao local e gostei do que vi. Um espaço aberto, aprazível e com bom aspecto, embora se veja que não foi concebido por um Niemeyer, Gaudi ou Manrique. Concordo que se poderia fazer melhor, é sempre possível, mas, pelo menos visto de terra, tem melhor aspecto do que tinha antes do 20 de Fevereiro.
De qualquer forma, duvido muito que a junção das ribeiras seja eficaz. Políticas aparte, enquanto contribuinte, o meu desejo sincero é que a solução agora encontrada funcione bem e por muitos anos.
Caro Coronel
ResponderEliminarDe modo nenhum. Quem vai em sentido contrário no carreiro sou eu, porque o povo aderiu em massa à obra do aterro e eu não.
Está bonito, sim senhor, mas como sou conservador no que diz respeito às características da Madeira, sempre adorei ver e sentir a baía arrematada em calhau (matéria não saariana) e com aquele anfiteatro a cavaleiro.
Também não gostaria de ver substituir a capela do Corpo Santo por uma deslumbrante torre de ouro barroca e panorâmica.
São gostos.
Meus Caros Fernando Vouga e Luís Calisto
ResponderEliminarGaudi poderia ser - caso estivesse vivo - o autor de tal projecto. Catalão como era, em praça carregada de símbolos, aproveitar-se-iam da luta contra o poder central madrileno para legitimar a sua própria luta.
A grande questão é saber se, para além de encher os olhos dos eleitores, as fozes não trocam as voltas aos inauguradores, useiros e vezeiros em estar longe nesses momentos complicados.
Isso é coisa de amadores, temos de seguir as escolas norte-coreanas e chinesas:
ResponderEliminarhttp://en.wikipedia.org/wiki/Mansu_Hill_Grand_Monument
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ac/Mao_Zedong_youth_art_sculpture_4.jpg
E que tal os geólogos e ambientalistas cá do burgo armarem tendas naquele relvado, em sinal de protesto?
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