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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Crise



JARDIM CANCELA CONSELHO DE GOVERNO


Mais uma medida inteligente para não agravar ainda mais o 'estado de emergência'



Depois de ter avisado que o País deve ser considerado em 'estado de emergência', chefe das Angústias continua empenhado em ajudar a ultrapassar o delicadíssimo problema no que for preciso.
Primeiramente, marcou passagem para mais uma viagem pela Europa. Isso revela o mais elevado sentido de Estado, porque sua excelência percebe que a sua presença em território nacional só complica o que de si já é complexo e perigoso para 10 milhões.
O segundo gesto de boa vontade foi anular o conselho de governo que estava previsto para esta quinta-feira. 
Conforme o oficialíssimo ex-JM anunciara na página 2 do panfleto laranja de hoje, a reunião de executivos deveria começar às 3 da tarde, com divulgação das deliberações (esta das deliberações é piada para sorrir) às 4 e um quarto.

O nosso correspondente nas Angústias foi surpreendido, ele próprio, com a falta de fumo e risadas na sala dos plenários, quando voltou ao palácio presidencial depois do almoço. Estranhamente, o fundo sonoro era todo ele das araras. Inteirou-se das razões da situação e foi então que percebeu haver motivo de reportagem. Lançou-se à cata de pormenores, pois.

Por ter avisado que a situação nacional - e regional - se tornou ainda mais complexa, 'Meio Chefe' decidiu anular o conselho. Se o estado é de emergência, quanto menos zaragatear, melhor. 
...Até porque seria um conselho com pouca gente. João Cunha e Silva está em Lisboa, para tratar do dossier RTP-Madeira. O secretário Manel anda na Venezuela a 'conquistar emigrantes' (ex-JM dixit). Jaime Freitas estrebucha pela África do Sul como peixe fora de água. Conceição Estudante, há uns dias que ninguém lhe põe a vista em cima.
De modo que na Madeira se encontram apenas: 'Meio Chefe', atarefado a fazer as malas para mais uns dias a tentar seduzir a Europa em favor das ultraperiferias, périplo a começar já no sábado; Ventura Garcês que, sem ordem de Lisboa para tocar num só cêntimo dos poucos esmolados à Região, é como se não existisse; e Jardim Ramos, que depois de tantos anos a desgovernar hospitais e centros de saúde ainda não percebeu que papel lhe compete nesta comédia madeira-novense. 
A única perda que sai da anulação do conselho de governo é a das conclusões. Lá se vai o louvor a algum bombeiro e a autorização para mondar uma vereda.
O nosso correspondente pediu férias, como acontece na Draf sempre que o líder dos líderes embarca para longe.

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