Powered By Blogger

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Debate parlamentar


ALBUQUERQUE NÃO ENXERGA OS VERMES
NO PANTANAL DAS BANANEIRAS


Os mandões serão todos míopes?


A governação das cebolas e dos tabaibos teve o seu debate mensal hoje de manhã na ex-casa de louquinhos. Mais regadio menos poios, mais levadeiro menos regos, mais enxada menos arado, mais cebolas menos semilhas, o paleio foi um repisar de assuntos velhos, umas promessas daquelas que fazem que andam mas não andam, que fingem voar mas não voam - de que é exemplo supremo o famigerado cargueiro que nos deixaria livres de nabos e cabeças de alho-chocho... e que continua à espera de um barquinho de soprar.
De notar, sim, a conta altamente positiva em que o Presidente Albuquerque tem o desempenho da Gesba, punhado de quadros encarregados de comercializar a banana. Aquilo anda tudo sobre esferas e tractores bem oleados, disse Miguel. Grande chefe da Tabanca avisou até que, enquanto estiver no governo regional, estão bem lixados os espertalhões que andam manhosos a ver se penetram nos insondáveis circuitos da banana para se arranjarem com bagalhuço do bom, mesmo à custa de, traiçoeiramente, baixarem o preço da banana tanto cá na Tabanca como lá fora.
É bom que o chefe do Blue Establishment tope esses expedientes subreptícios. Só é pena que o nosso pianista in se recuse a descortinar outro perigo: uns vermes altamente perigosos que costumam dar nos esquemas das bananeiras e que são uma grande ameaça para o sector - sabendo-se que o mexilhão é sempre o agricultor, aquele que realmente se lixa no fim de contas.
Se o chefe do governo regional não tem vista para localizar esses vermes, haverá quem lhe faça abrir os olhos. É preciso ouvir os ventos de todos os quadrantes.
Também não seria mau que o secretário Humberto se mexesse um bocado nesse pormenor, porque os esquemas subterrâneos também o tramarão a ele com toda a certeza.
Convém estudar o rácio dos membros da Gesba face ao manuseamento de meia dúzia de toneladas de banana. Se é razoável o governo ter-se proposto acabar com os carros pretos e as estruturas das empresas quejandas os manterem, para todos os serviços. Estudar, nesta e noutras empresas, a possibilidade de ligações perigosas. Obviamente que não nos estamos a referir às dúvidas sobre a propriedade da empresa que fiscaliza as obras de ampliação do armazém da Ponta do Sol, obras a cargo da Tecnovia e que custam uns respeitáveis 5 milhões deles, já agora. 
Tudo isso enquanto o agricultor recebe menos por kg de banana do que há 2 ou 3 anos, já que a subida de Inverno (6 cts) não compensou a descida de Verão (9 cts).
Diz Miguel Albuquerque que, enquanto estiver nas Angústias, ninguém estragará o bom trabalho da Gesba. Ou seja, a situação continuará 'segura' até às eleições autárquicas de 2017.

3 comentários:

Anónimo disse...

Por falar em banana, alguém que me explique como é que, pagando a Gesba uma miséria aos bananicultores, o produto final é colocado no mercado sempre ao preço exorbitante de 1,39 euros.

A fruta que vem do continente, para chegar cá tem de fazer centenas de kilometros em camião até ao porto mais próximo, em contentor refrigerado, mais o transporte marítimo (seguramente o mais caro do pais), mais algumas dezenas de kilometros desde o porto do Caniçal até aos nossos supermercados e é posta à venda cá a um preço médio de 1 euro por quilo.

A banana da Madeira não tem nem um décimo dos custos de transporte, não precisa de refrigeração, e o preço é sempre a 1,39 (salvo raras excepções com as promoções do Pingo Doce).

Agora expliquem-me o porquê desta disparidade de preços como se eu fosse um miúdo de 10 anos.

Se a nossa banana fosse mais barata haveria certamente muito mais consumo pelos madeirenses, o que teria um efeito multiplicador na nossa economia e ajudaria muito quem se dedica a produzi-la.

Já agora, vale a pena pensar nisto.



Anónimo disse...

Por falar em banana, alguém que me explique como é que, pagando a Gesba uma miséria aos bananicultores, o produto final é colocado no mercado sempre ao preço exorbitante de 1,39 euros.

A fruta que vem do continente, para chegar cá tem de fazer centenas de kilometros em camião até ao porto mais próximo, em contentor refrigerado, mais o transporte marítimo (seguramente o mais caro do pais), mais algumas dezenas de kilometros desde o porto do Caniçal até aos nossos supermercados e é posta à venda cá a um preço médio de 1 euro por quilo.

A banana da Madeira não tem nem um décimo dos custos de transporte, não precisa de refrigeração, e o preço é sempre a 1,39 (salvo raras excepções com as promoções do Pingo Doce).

Agora expliquem-me o porquê desta disparidade de preços como se eu fosse um miúdo de 10 anos.

Se a nossa banana fosse mais barata haveria certamente muito mais consumo pelos madeirenses, o que teria um efeito multiplicador na nossa economia e ajudaria muito quem se dedica a produzi-la.

Já agora, vale a pena pensar nisto.



Anónimo disse...

Obviamente o "pianista" vai defender a Gesba. É quem lhe garante o ganha-pão. A ele, ao milionário do Faial, que também é produtor de bananas,e ao Betinhos, que está em todas as frentes das adjudicações da Gesba "Pós" Manuel António, antes GESBA agora "BanaMamadeira". Um tiro nos pés, gabar uma empresa criada pelo Manuel António, quando em campanha prometeu em visita às FrutasDouradas, que caso vencesse, deixaria que também entrassem na comercialização da banana. https://www.facebook.com/MiguelAlbuquerquePresidente/photos/a.951011084929123.1073741996.191387764224796/951011168262448/?type=1&theater