Powered By Blogger

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019



Vereador do CDS quer saber
custos reais da polícia municipal



A nomeação, ainda que provisória, de um oficial de polícia para chefiar o Departamento Jurídico e Fiscalização da Câmara do Funchal, é um passo para que o graduado venha futuramente a assumir a direcção da Polícia Municipal do Funchal. Esta é a leitura que o vereador do CDS faz das recentes alterações à orgânica da autarquia liderada por Paulo Cafôfo.

Daí o autarca do CDS ter entregue, em mão, na reunião desta quinta-feira, um requerimento a solicitar os estudos que comprovam a necessidade de criação de um corpo policial municipal. Luís Miguel Rosa afirmou à saída da reunião que "até à data o que tem sido anunciado pelo presidente da Câmara são considerações genéricas, vagas, o que quer dizer que, muito provavelmente, o reforço dos meios da Fiscalização Municipal a Câmara seria suficiente para suprir as necessidades daquele departamento, dando-lhe condições para empreender uma melhor fiscalização, nomeadamente no controlo das esplanadas, parquímetros e obras particulares". 

O vereador do CDS chama a atenção para o facto de a Câmara estar a fazer nomeações quando há ainda um conjunto de passos a dar. "Sem os estudos, o CDS continua a não ver razões para a existência de uma Polícia Municipal", diz o vereador centrista, que lembra: "Não podemos esquecer que ainda não há qualquer regulamento aprovado. E que esse regulamento tem de ser aprovado pela Câmara e Assembleia Municipal, faltando também a celebração de um protocolo com o ministério da Administração Interna para que isso seja uma realidade. Tal como aconteceu com a criação dos bombeiros sapadores, este executivo volta a por a carroça à frente dos bois, tomando decisões sem antes ter tomado as devidas fundações".

A questão dos custos é outras das matérias que o CDS quer ver esclarecidas, até porque já existem várias polícias: PSP, GNR, Polícia Judiciária.  "Falam em 1 milhão de euros, é muito dinheiro e estamos a falar apenas da implementação", refere Luís Miguel Rosa, concluindo. "Falta apurar os custos de manutenção, os materiais e os salários, enfim, estamos a falar despesas que são da responsabilidade do Estado, e com isto está a Câmara a passar um atestado de incompetência a um departamento quando as coisas se resumem à falta de meios".  

CDS

5 comentários:

Anónimo disse...

Este já está a treinar com o chefe para tornar-se um novo barrete do palacete
No palacete pouco se faz mas cheira bem. Sorrisos não faltam

Anónimo disse...

Tambem li no Diario e agora aqui no Fenix que um tal oficial da policia vai chefiar o Departamento Juridico e de Fiscalizaçao da Camara. Chefiar o Departamento Juridico? Não haverá aí um engano? A Dra. Filomena que chefia esse Departamento, lugar que acedeu por concurso vai ser posta no olho da rua para esse Senhor?
Aqui há qualquer confusão.

Anónimo disse...

Não se justifica cá no Funchal.

Anónimo disse...

Justifica-se sim e muito a Policia Municipal aliás era para ONTEM. Os bêbados e as bêbadas do volante já tremem.

Anónimo disse...

Ó das 16.14, vê-se logo que não conheces as competências das polícias municipais.
Aí o cowboy cafofiano não andará aos tiros.