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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019


AMANHÃ VAMOS PLANTAR

 Foto 1 - Área plantada pelos voluntários da AAPEF após o incêndio de Agosto de 2010. As faias-das-ilhas (Morella faya), em primeiro plano, já têm perto de 3 metros de altura (08.12.2018).

Amanhã, a Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal iniciará o seu programa de atividades de 2019 com mais uma jornada de plantação nas áreas do Pico do Areeiro e do Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha.
Só com a colaboração e a persistência de muitos voluntários foi possível transformar áreas totalmente destruídas pelo incêndio criminoso de Agosto de 2010 em espaços onde as espécies indígenas crescem saudavelmente, como comprovam as duas fotografias com que ilustramos esta nota.

Se deseja participar nesta atividade deverá inscrever-se por e-mail —info@amigosdoparque.com — ou através do formulário de inscrição no blogue da associação — http://goo.gl/wGk4rJ — até às 18:00. Também o poderá fazer pelo telefone 962 593 770, hoje, entre as 16:00 e as 18:00.

Se não tem disponibilidade para subir à montanha e participar na plantação de espécies endémicas e indígenas, mas está de acordo com os objetivos da Associação, então colabore assinando o abaixo-assinado contra o regresso do gado ao Parque Ecológico:
É só abrir o link, colocar o nome e o e-mail. Para finalizar vá à sua caixa de correio e confirme o e-mail.
Foto 2 – Área do Parque Ecológico perto do portão norte do Chão da Lagoa completamente calcinada no dia 14 de Agosto de 2010. Exatamente o mesmo local da fotografia anterior!

A luta da Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal pela recuperação da biodiversidade nas montanhas sobranceiras à cidade, pelo aumento dos caudais das nascentes e pela diminuição dos riscos de aluvião não pode parar.


04.01.2019

Raimundo Quintal

3 comentários:

Anónimo disse...

O incêndio de 2016 também foi criminoso, iniciou-se em S. Roque e subiu a serra toda chegando mais uma vez ao Parque Ecológico do Funchal. Há mantos extensos de invasoras que se desenvolvem desde as zonas altas da cidade do Funchal até aos pontos mais altos da serra e que levam os incêndios até lá cima. Tudo continua como está nas nossas serras, as invasoras são um barril de pólvora. Qualquer refúgio onde estejam a conseguir recuperar endémicas e indígenas, como esse do Cabeço da Lenha, estão em risco de serem consumidos novamente num outro incêndio que algum criminoso se lembre de atear num sitio qualquer do Funchal. No Cabeço da Lenha as invasoras são controladas pelos voluntários mas no resto da serra elas medram por todo o lado. As serras da Madeira não são só o Cabeço da Lenha e o Pico do Arieiro. Não podemos ter a Madeira tão vulnerável assim, não podemos andar a fazer grandes esforços a recuperar a flora do Cabeço da Lenha e depois vir um incêndio e queimar tudo o que os voluntários lá plantaram e cuidaram por tanto tempo.

Anónimo disse...

para as cabras comeram é a ideia do cafofo e do seu bando de peseudo ambientalista

Anónimo disse...

O Mentiras mandou cortar árvores nos Viveiros para dar ramagens às cabras dos cabreiros.