O DRAGOEIRO DO JARDIM
DO CAMPO DA BARCA
O Dragoeiro (Draceana draco subsp. draco) do Jardim do Campo da Barca, que devia estar classificado como ÁRVORE DE INTERESSE PÚBLICO REGIONAL pela sua idade e monumentalidade, está a ser usado como dormitório e depósito dos pertences de pessoas sem abrigo.
À Câmara do Funchal, que fez muita publicidade quando instalou os cacifos para os sem-abrigo no mesmo jardim, e à Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, autoproclamada campeã nacional no apoio aos desvalidos, sugiro uma maior cooperação com o objetivo de curar esta e muitas outras chagas que maculam a sociedade e a paisagem da capital da Região Autónoma da Madeira, que está gastando muitos milhares de euros nos festejos comemorativos dos 600 anos da chegada dos primeiros povoadores.
15.08.2019
Raimundo Quintal
7 comentários:
Prof Raimundo Quintal,já agora dê uma espreitadela para tráz do muro reedificado do Forte de S.Filipe e pode deparar-se com o acampamento de um sem abrigo, que já tem lá casa montada e até, se a vista não me atraiçoou, um chapéu de sol de esplanada. Quem circula junto não se apercebe, mas quem sobe para o autocarro das carreiras que arrancam da Praça da Autonomia, via 31 de Janeiro, é bem visível. Talvez já tenham falado do caso, eu não me apercebi. JCB
A questão dos sem-abrigo e a sua solução é muito complexa. O governo da Madeira tem de olhar para estas pessoas com muito mais empenho.A SRIAS, secretaria da Inclusão o que tem feito?
Prof Raimundo , os comentarios feitos ás 2159 pelo cubano cheio de poncha resvalam semre para o lado do esgoto , esta proliferação de sem abrigo no funchal deve-se acima de tudo á falta de linhas orientadoras e de equipas tecnicas da Camara , nas ruas do funchal . Em todo o Portugal esta é uma responsabilidade primaria das Autarquias , pareçe que o Funchal é excepção pois se o governo não intervem a camara do Prof Mentiroso nada faz
Só há uma forma de lidar com este tipo de sem-abrigo. É de forma compulsiva.
Falo por experiência profissional. Mas a lei não o permite, e este tipo de sem-abrigo está tão dessocializado que a sua integração é impossível.
Enquanto não mudarem a lei, estas situações não se resolvem. Apesar de todo o trabalho que os técnicos fazem na rua.
"devemos agradecer a Deus" por o "Sem-Abrigo" que teve a genial ideia de "plantar" cacifos para os sem-abrigo neste jardim não se ter lembrado de encaixar mais um (cacifo) neste dragoeiro
E porque é que uma pessoa acaba em sem-abrigo?Sr anónimo das 13:21, não pode haver ação preventiva? A inclusão não deve ser só reativa, pois pode não chegar a tempo.A SRIAS, Secretaria da inclusão da Madeira,deve ter um programa global sobre situações de pessoas em risco, com identificação das particularidades, traçar um plano e agir.É complexo,mas sempre o mesmo, é que não dá.
09.31,
Há casos muito complicados, que têm a ver com alcoolismo e toxicodependência.
Esses são os mais difíceis de trabalhar, e não há prevenção que valha.
Se ninguém beber, se ninguém se drogar, não haverá casos. Mas sabemos que isso é impossível.
Há programas que acompanham famílias e pessoas em risco, e os sem abrigo não vêm daí.
Já trabalhei em diferentes realidades, e posso dizer que a esse nível se trabalha muito bem na Madeira.
A identificação está feita, e existem programas.
Nunca sociedade alguma acabará com todos os sem-abrigo. Isso não existe.
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