MARCELO VOA MAIS DEPRESSA
DO QUE OS CHEFES DA TABANCA
Em praticamente 24 horas, o Presidente Marcelo concluiu um raide ao Vaticano e a Madrid, para encontros de alto nível com o Papa Francisco e o Rei Filipe VI.
Já conhecemos e continuamos a conhecer simples chefes tribais que, para desempenhar a mesma missão, levariam dois meses de preparação a enfardar as ajudas de custo, a escolher a companhia para as viagens, a garantia das passagens Vip e escolha de hotéis de 5 estrelas, tudo com montes de entrevistas e divulgação de programas - e finalmente duas semanas de périplo a comer do bom e a beber do melhor entre os destinos a visitar.
Mas também há que reconhecer: o regedor da missão, no regresso, ao prestar declarações na sala Vip de Santa Cruz, faria as delícias da comunicação social com as suas novidades empolgantes sobre o desejo incontrolável do Banco Ambrosiano - ou do seu sucessor - para financiar projectos madeirenses e sobre a promessa dos esforços reais castelhanos para pôr o Palácio da Moncloa a facilitar a vida ao CINM.
...Ao passo que Marcelo vem de mãos a abanar, com excepção talvez do aviso que deixou em Madrid contra o domínio espanhol sobre a banca lusa. O PR voa depressa demais, não dá tempo a fazer nada.
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