Ainda não se viu nenhuma medida drástica, felizmente. Mas o ambiente já de si tenso nos corredores e gabinetes hospitalares é de 'cortar à faca' esta manhã, salvo seja. Andam por lá a dizer que o Conselho de Administração do
Sesaram está pelos cabelos e bem capaz de bater com a porta.
De facto, elementos afectos ao órgão de gestão dos
hospitais estão fartos da falta de tudo - ao nível de medicamentos, mais
notoriamente - e entendem que assim é difícil continuar.
Denunciam uma situação intragável que vem de
trás.
Acontece que os que estiveram nas políticas anteriores
dos hospitais atribuem as culpas aos colegas que lá estão agora.
Problema bicudo.
Aos primeiros minutos de serviço hoje, percebia-se
esse mau ambiente. Ainda pior do que antes.
Esperemos que a crise passe, com a subida de temperatura
na atmosfera funchalense, pela manhã fora. O sector da Saúde é o mais
importante para a população e é bom que as situações bicudas sejam
ultrapassadas sem dor para os utentes. Que se resolvam lá entre quem sabe do
assunto.
Mas isto somos nós a dizer, que estamos fora da
realidade interna.
Para já, a hipótese de 'bater com a porta' não passa
de rumor. Garantidamente. Mas, também garantidamente,
ali nada está seguro. Hoje é um dia em que essa fragilidade está patente.
19 comentários:
Que saudades do Miguel Ferreira !
A razão pela qual os problemas no hospital não estão mais vezes na comunicação social é porque o governo do Albuquerque está feito com o Diário de Notícias. Se não estivesse o problema do hospital e muitos outros que demonstram a total incompetência do atual governo estariam muito mais na praça pública como as viagens do nosso presidente! Esta governo não tem categoria para governar a Madeira!
Então, ainda não se tinham apercebido que o Diário de Notícias tinha virado a casaca? Deve estar a levar algum...
Ouvi dizer que a partir dos 80, a ordem é para deixar ir... Asim, é menos despesas no hospital.
É deplurável aquela SESARAM.
Mas além do DN, que você notoriamente não aprecia, que outro OCS aborda os problemas do hospital?
Nem este, nem os governos do Alberto João, se é aí que quer chegar, caro comentador das 11:57!
Sr Calisto, é evidente que não está a por dentro dos problemas do SESARAM. Não é profissional de saúde e não está doente, não espera desesperadamente pelos seus medicamentos para controlar as suas patologias crônicas, não precisa de ser operado ou internado naquela espelunca. Não precisa de tratamentos inovadores, de cirurgias de ponta, de cuidados intensivos, de cuidados paliativos....Tem cumprido o seu papel de blogista alertando para vários problemas em geral. É o mínimo que podemos fazer para não nos tornarmos cúmplices ou sancionarmos esta podridão. Muitas pistas e informações tém passado para fora do hospital, o que nos falta é um jornalismo independente que investigue e denuncie o descalabro na Saúde. Os jornalistas ou são incompetentes ou vegetam oprimidos pelas suas chefias. Se tentam levantar problemas são logo ameaçados e perseguidos. Vamos esperar que a travessia do deserto da desinformação não dure para sempre.
O secretário Regional da saúde é aquilo que todos nós sabemos , a sua gestão não é feita em função dos doentes nem das necessidades de serviço , é feita em função das cunhas dos amigos e dos jeitos.
Não vejo também um medico a exercer funções nem de Secretário nem no Sesaram porque a mentalidade é a do Favor , hoje estou eu amanhã pode estar o outro , por isso vamos facilitar e nada de guerras .
No meio disto tudo ou no final disto tudo o doente que é carne para canhão e morre para servir como arma de chantagem dos SRs Doutores.
O DN, a RPM, sabem é transmitir ações promocionais do turismo Madeira em Lisboa, com comes e bebes, como se tudo estivesse bem nesta região, gastar à grande, só falam em milhões para a tal "subsecretaria do turismo" que criou uns tachos, falam em milhões e milhões numa terra onde a maioria da população lida com tostões,lida com falta de serviços de saúde em pleno século XXI onde tudo é prioritário deixando a saúde para segundo plano.
Não votaram no PSD? Então porque se queixam? Não era esta a renovação que queriam? Agora aguentem-se com a borrasca laranja! E ainda acrescento: Bem feito para aprenderem! Agora vão lamber as feridas para o hospita! Continuem a votar nos milhões para o futebol e betão porque os srs ramos desta terra bem precisam desse dinheirinho!
Miguel ferreira foi o melhor presidente do SESARAM
Deu muita polêmica pois era exigente, apertava com os colegas e exigia do governo
Mas foi o que mais se preocupou com os doentes e com a melhoria dos tratamentos e das condições de trabalho dos profissionais
Agora temos um bando de incompetentes na administração e o secretário da saúde, o presidente do governo e o secretário das financas(aquele que impôs o bananal no SESARAM) a assobiarem para o lado que não é nada com eles
Obrigado PSD renovado
Partidos ou algo semelhante à parte, parece-nos, e longe de pretendermos atingir seja quem for, mas enquanto médico e observando de "fora" mas atento ao fenómeno,até por raízes e ligações que agora nem relevam para o caso, que estaremos isso sim, por uma evidente inépcia dos administradores hospitalares. Sem dúvida que um gestor o é, competente para um supermercado ou para uma electromecânica, admitamos. A questão é que quando toca a áreas sensíveis cono a Saúde, humanísticas por excelência, não basta ter curso, ter ditado Portos e contabilizado Bananas. É necessário algo mais que não se ensina nas escolas...A vida é, por vezes, madrasta, mas não perdoa. O "berço" é tramado; que o diga o anterior.
O Dr. Miguel Ferreira foi de facto polêmico, não era bom em relações com colegas e subordinados, mas faça-se justiça, tinha uma estratégia, um rumo, e preocupava-se com o doente.
Sempre tentou, e conseguiu em larga medida, melhorar as condições de trabalho, e acima de tudo melhorar as condições ao doente. Apesar das enormes dificuldades financeiras, as coisas começavam a funcionar e percebia-se que estava a ser feito um trabalho de medio e longo prazo.
Mudou o governo e os frustrados do costume exigiram ligo a sua cabeça. Miguel Albuquerque fez-lhes a vontade. O resultado está à vista.
E essa é a grande diferença das lideranças. A. J. Jardim não tinha simpatia especial por Miguel Ferreira. Sabia que ele lhe levantava problemas, tinha até atitudes com as quais não concordava, mas sabia que precosava dele, da sua competência, da sua capacidade de fazer rupturas, e da sua capacidade de liderar a mais difícil instituição publica da Madeira.
Miguel Albuquerque não percebeu isto, ou não quis perceber. Foi na conversa de intriguistas, maldizentes e apoiantes sedentos de poder.
Não teve a capacidade de perceber que por vezes é preciso engolir uns sapos, a pensar no resultado final.
Faltou a Miguel Albuquerque a sapiência que destingue os grandes líderes, dos lideres banais. Aliás nos casos de Alexandra Mendonça e Paula Cabaço isso foi mais do que evidente.
Quanto ao Sesaram, vejo as coisas com muito mau futuro. E ainda querem pôr esta gente a liderar um processo de um novo hospital ?
Onde anda o rapaz que escrevia para o Diário e tinha solução para tudo? Um tal de Doria...
E Albuquerque a viajarrrrr.
Perante o descalabro total da saúde, com um secretario completamente incompetente e uma administração falhada liderada pela Ligia Correia que veio da banana, até o Miguel Ferreira, o tirano que desgraçou a nossa saúde e fez o que quis a muita gente, parece agora uma boa pessoa e um gestor exemplar. Faz lembrar a nossa democracia corrupta, tão má que os mais esquecidos recordam com saudade o Salazar...
Acabem com os Subsídio para o Futebol pagar Extravagancias do Pereira do Filipe do Alves para benefício do umbigo deles.O Povo precisa de apoio Social cada Vez Mais..Vejam como desaparecr material no Hospital...Será que vai para Consultórios particulares e Clínicas privadas !!
Mas que grande mentiroso que saiu este Dr. Eugénio.
Pode-se adiantar que o choque perante a desfaçatez da Direcção Clínica é bastante considerável e transversal a vários serviços.
Um ano de liderança da Lígia da banana e o que temos? Uma saúde cada vez pior e toda a gente desmotivada e a querer sair do hospital. O secretário faz de conta que está tudo bem, baba-se todo a ler as babosices que lhe escrevem, arma-se em autoritário com os fracos e protege os amigos do hospital. Nem o PSD tem coragem de defender esta gentalha, só se preocupam a chamar o Agostinho às escondidas para desmentir ou suavizar o que todos sabem que é verdade, mas não há ninguém importante dentro do PSD com coragem para dar a cara e para defender o secretário da saúde, a Lígia Correia ou o diretor clínico. Nenhum deputado laranja se chega à frente, nenhum secretário dá uma ajudinha, nenhum dirigente do partido, nada! A saúde é o cancro deste governo e este governo vai morrer por causa deste cancro.
O hospital perdeu nestes últimos anos um grande numero de ortopedistas, dos melhores a nível nacional. Fala-se na saída do dr Manuel Ramos, um dos melhores. Bateu no fundo; temos de nos mobilizar e pôr esta cambada na rua...
Enviar um comentário