NA SEMANA ANTES DA FESTA DA FLOR...
Na próxima semana a Madeira irá viver mais uma FESTA DA FLOR.
Vários eventos deverão ser anunciados pela Secretaria do Turismo, que, com certeza, farão as delícias de madeirenses e visitantes.
Ninguém com bom senso nega a enorme importância da FESTA DA FLOR para o turismo da Madeira.
O CORTEJO DA FLOR é, sem dúvida, uma manifestação cultural de elevada qualidade, expressão duma enorme mobilização intergeracional, aplaudida e elogiada pelos muitos milhares de turistas.
No entanto, não há FESTA DA FLOR com sucesso sustentável sem jardins, públicos e privados, floridos e bem cuidados.
A Madeira possui quintas, parques e jardins com uma enorme riqueza florística, mas, infelizmente, muitos encontram-se num doloroso estado de degradação.
Não consigo assistir calado ao desleixo epidémico que atinge com gravidade o Passeio Público Marítimo, o Parque de Santa Catarina, o Jardim da Praça do Povo, a Quinta Magnólia, a Quinta das Cruzes, o Jardim de Santa Luzia, o Parque Leite Monteiro (Parque Municipal do Monte), a Quinta Jardins do Imperador (ex Quinta do Monte) ou o Jardim Botânico da Madeira.
O Jardim Botânico da Madeira, rebatizado em 2009 como Jardim Botânico Engº Rui Vieira em homenagem ao seu primeiro diretor, foi visitado em 2015 por mais de 350.000 turistas, que no global devem ter deixado na bilheteira uma verba de aproximadamente 2 milhões de euros.
Julgo que não incorrerei em erro se afirmar que é a maior atração turística paga na Madeira.
Esse estrondoso sucesso não impediu uma progressiva degradação, que, conjuntamente com as imagens das flores é levada nas objetivas dos visitantes.
Não quero aqui e agora escalpelizar em pormenor as questões relacionadas com a identificação das espécies,com a situação do sector das plantas agro-industriais ou com o abandono de alguns canteiros.
Para já vou circunscrever a minha indignação ao avançado estado de abandono da estufa localizada na parte alta do jardim, cartão de visita para os turistas que chegam no teleférico, ao estado do piso entre a porta norte e a área central do jardim, à feia e inacessível estufa das orquídeas e bromélias encostada a um muro no centro do jardim e aos riachos e pequenos lagos abandonados.
É tempo de passar das palavras ao trabalho de recuperação e revitalização.
Vários eventos deverão ser anunciados pela Secretaria do Turismo, que, com certeza, farão as delícias de madeirenses e visitantes.
Ninguém com bom senso nega a enorme importância da FESTA DA FLOR para o turismo da Madeira.
O CORTEJO DA FLOR é, sem dúvida, uma manifestação cultural de elevada qualidade, expressão duma enorme mobilização intergeracional, aplaudida e elogiada pelos muitos milhares de turistas.
No entanto, não há FESTA DA FLOR com sucesso sustentável sem jardins, públicos e privados, floridos e bem cuidados.
A Madeira possui quintas, parques e jardins com uma enorme riqueza florística, mas, infelizmente, muitos encontram-se num doloroso estado de degradação.
Não consigo assistir calado ao desleixo epidémico que atinge com gravidade o Passeio Público Marítimo, o Parque de Santa Catarina, o Jardim da Praça do Povo, a Quinta Magnólia, a Quinta das Cruzes, o Jardim de Santa Luzia, o Parque Leite Monteiro (Parque Municipal do Monte), a Quinta Jardins do Imperador (ex Quinta do Monte) ou o Jardim Botânico da Madeira.
O Jardim Botânico da Madeira, rebatizado em 2009 como Jardim Botânico Engº Rui Vieira em homenagem ao seu primeiro diretor, foi visitado em 2015 por mais de 350.000 turistas, que no global devem ter deixado na bilheteira uma verba de aproximadamente 2 milhões de euros.
Julgo que não incorrerei em erro se afirmar que é a maior atração turística paga na Madeira.
Esse estrondoso sucesso não impediu uma progressiva degradação, que, conjuntamente com as imagens das flores é levada nas objetivas dos visitantes.
Não quero aqui e agora escalpelizar em pormenor as questões relacionadas com a identificação das espécies,com a situação do sector das plantas agro-industriais ou com o abandono de alguns canteiros.
Para já vou circunscrever a minha indignação ao avançado estado de abandono da estufa localizada na parte alta do jardim, cartão de visita para os turistas que chegam no teleférico, ao estado do piso entre a porta norte e a área central do jardim, à feia e inacessível estufa das orquídeas e bromélias encostada a um muro no centro do jardim e aos riachos e pequenos lagos abandonados.
É tempo de passar das palavras ao trabalho de recuperação e revitalização.
Texto e fotografias: Raimundo Quintal
4 comentários:
Caro Professor, tem toda a razão o que se vê nas fotografias é acanalhante.
Agradeçam ao dr. Manuel António.
quando o CDS mandar vai ser tudo transformado em lugar de pastoreio
Sr. Calisto, voce acha que isto é importante? Este sr. que crie um blogue dele e não chateie quem não tem pachorra para aturar as jogadas dele. Fique bem. Seja mais selectivo meu amigo. Há coisas que não cabem num blogue como o seu.
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