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segunda-feira, 25 de novembro de 2019



INICIATIVA IGUALDADE SANTA CRUZ





A Câmara Municipal de Santa Cruz, através do seu Conselho Municipal para a Igualdade, assinalou, hoje, pela primeira vez, o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. A iniciativa decorreu na Escola Secundária de Santa Cruz, e contou com a presença da vereadora Élia Ascensão e da conselheira para a igualdade, Júlia Caré.
Na ocasião, Élia Ascensão recordou os números da violência doméstica e sublinhou a importância da efeméride. Destacou, ainda, a relevância de assinalar este dia numa escola secundária e com alunos que estão precisamente a começar as suas primeiras relações amorosas. Momento também para  “delinear aquilo que aceitamos ou não como natural no quadro de uma relação amorosa”.

“É por isso que é na vossa idade que devemos começar a aprender que o amor não é dominar o outro, não é um sentimento de posse, não é bater porque se gosta muito, porque se tem ciúmes, porque se é homem ou mulher. Não é controlar, não é dominar. O amor é outra coisa e nunca, mas nunca deve matar, fazer sofrer ou ser dominância física porque se é mais forte, porque se é homem, porque se é mulher”, vincou.
A vereadora realçou a importância de se debater estes temas, e estabelecer o que é aceitável ou não no plano das relações humanas e no plano das relações amorosas.
“Fixem bem isto: todas as relações, sejam elas amorosas, de amizade, laborais, ou em contexto de escola, devem estar alicerçadas no respeito mútuo, na igualdade, na partilha entre iguais e não no domínio de um sobre o outro, não nas ideias feitas de que as mulheres devem obedecer aos homens, de que as mulheres são pertença dos homens, de que as mulheres, de alguma forma, devem sujeitar-se a serem menos, a serem a parte mais fraca de uma equação, a serem a parte dominada. Não há nada que explique ou que torne aceitável que relações entre seres humanos sejam ditadas por razão de diferença entre sexos. É a nossa humanidade e não a nossa sexualidade que deve orientar a forma como nos relacionamos. E, como seres humanos, devemos ser respeitados como iguais”, destacou.



CMSC

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