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terça-feira, 17 de abril de 2012

Delírios da Madeira Nova

CHEFE DO GOVERNO SOFRE COM TANTA MÁ-LÍNGUA E MÁ-CRIAÇÃO


Quem não se sente não é filho de boa gente. Já me cheirava que o 'rei das Angústias', mais hora menos hora, desatinaria com a má vontade e a tagarelice bota-abaixo dos adversários oposicionistas e mesmo de alguns jornalistas comprados pela maçonaria. É que, desabafa sua excelência com toda a legitimidade, andam para aí "esganiçados todos, e todos os dias, a falar sempre das mesmas coisas". O homem das Angústias também é 'de carne e osso' e naturalmente que se ressente da ingratidão e da brutalidade que recebe em paga pelo fino trato, lhaneza, urbanidade e quase boa educação do seu relacionamento com aqueles que o açoitam insistentemente.
Se o chefe laranja usasse chicote e fosse capaz de ofender alguém através da palavra, então sim, talvez aprendessem a portar-se os cavalheiros que, por ressabiamento ou perturbação psíquica, foram bater aos partidos da oposição. Assim, falinhas mansas e capaz de dar a camisa como é, o homem passa os dias a levar pancada grossa e dolorosa.
O comunicado despejado esta terça-feira da Rua dos Netos para fora, apesar de pretender ser um grito de lamento contra as injustiças de que o chefe da tribo é alvo, mostram como ele, o chefe, trata bem até os que o vilipendiam vergonhosamente. Uma autêntica 'bofetada de luva branca'.
Assim, o chefe refere-se aos "mercenários escribas ao serviço do cambão económico saudosista dos velhos tempos" com o cuidado evidente de não os mandar b...m...
Entre os que "sobrevivem à custa dessa teia montada", situa as organizações hostis a que carinhosamente chama "partidecos", da mesma forma que em tempos se desvanecia ao falar do "Ricardito" (Ricardo Vieira, CDS), do "Emanuelito" (Emanuel Jardim Fernandes, PS), do "Edgarzito" (Edgar Silva, PCP) e do Paulito (Paulo Martins, UDP/BE).
O homem tentou durante muitos anos vários expedientes para manter proximidade com os adversários mais incompreensivos. Brincava com Emanuel Jardim Fernandes no parlamento, avisando os deputados laranja para terem "cuidado com as carteiras" à passagem do então líder socialista na zona. Exortava os mesmos deputados laranja à prática lúdico-desportiva do kickboxing com os homólogos do PS, no tempo em que Fernão Freitas era líder parlamentar socialista.
Nem sequer vale a pena evocar mais exemplos de uma certa ternura do grande chefe das araras para com os seus adversários - e espero que ninguém negue tal sentimento nos adjectivos amigáveis que dedicou a Paulo Martins e a Guida Vieira, ao 'forasteiro' Mota Torres, ao padre Martins, a Guterres ( o culpado de ele andar ainda aí de papada em riste)... Nomes ainda mais corteses do que aqueles com que mimoseia co-partidários como o sr. Silva, o desempregado Miguel Albuquerque, o Dr. Fausto 'bicos'-de-pés', e por aí além.
Portanto, senhores dos 'partidecos' da oposição, parem de falar todos os dias na marina do Lugar de Baixo e no heliporto do Porto Moniz. Sua excelência não gosta.


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