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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Delírios da Madeira Nova

Catilinária contra o 'DN'-Lisboa, açambarcamento do 'Público'


O NERVOSISMO POR CAUSA DAS INVESTIGAÇÕES CONTINUA




Os 'apoiados pelo regime' praguejam
e andam aos pontapés pelas
ruas por causa desta notícia.
O comissário do jornal, então!...


Esta manchete foi motivo
de açambarcamento... por gente
muito nervosa. 




O JM faz manchete de
um artigalho contra o
regime assinado pelo chefe. Se tiver o mau
gosto de o ler, substitua
Lisboa por Funchal e
aquilo fica certo.


Não há dúvida: eles enriqueceram
muito e depressa, mas as noites de
insónia estão longe do fim.










Os coronéis do jardinismo continuam muito enervados com as investigações em curso no Funchal. Ainda nesta manhã de 25 de Abril, um fanático apoiante de Jardim (e chorudamente apoiado pelo regime) espumava pelas ruas, invectivando contra os jornais do Continente que falavam da descoberta de mais dívida escondida debaixo dos tapetes da Junta Geral e do ex-Equipamento Social. A manchete do DN-Lisboa rebentara com o homem: "Dívida oculta da Madeira sobe para 3,6 mil milhões". Certamente, ele já ouvira Guilherme Silva em mais uma das suas tentativas para explicar o inexplicável, a dizer em Lisboa que não acreditava nessa gordura da dívida escondida. Então, mais animado, saltou para os passeios da cidade com desabafos anti-jornais lisboetas.
Um dos conhecidos a quem o homem se dirigiu, pelo menos, contrariou-lhe a teoria, alegando não se admirar do crescimento dos números fatais. Tanto que o Tribunal de Contas avisou nestes anos todos para a necessidade de vistos prévios e controlo de facturas, e nada...
O tal fanático jardinista (pudera, com as prebendas que lhe entram no bolso!...) abanou-se todo, voltou as costas ao conhecido a quem pretendia convencer e desapareceu pela rua fora.
Este nervosismo é geral, no mundo laranja.
Ainda ontem, houve quem se dirigisse a quiosques citadinos para limpar os exemplares do 'Público' à venda. Porquê? O jornal trazia na manchete a fuga frustrada de um engenheiro com documentos na mala pertencentes aos serviços instalados na ex-Secretaria do Equipamento Social.
Multiplicam-se entretanto os desmentidos aos dois referidos jornais de Lisboa. O que levanta outra questão: afinal, é o DN-Funchal 'o jornal mais desmentido do País', como costuma dizer chefe Jardim, ou é o governo da Madeira 'o maior desmentidor do mundo', já que desmente tudo o que se mexe? Afinal, é do malhadeiro.
O nervoso miudinho vai ao ponto de o próprio chefe Jardim, para travar a campanha de agitação preparada contra a Madeira, noticiada pelo JM, ter já dito a uma jornalista continental que fosse trabalhar para a sua terra.
Com 38 anos de Abril, o fascismo continua vivo e forte na Região. Mas o rei das Angústias já não pode expulsar e pôr a mexer da ilha jornalistas como fazia nos anos 70 e 80, casos de Fernando Barata, do JM, e de Adalberto Rosa e Hélder Guerra (antecessores na ANOP-Madeira do então jornalista Marinho Pinto, com quem o regedor da Madeira debate hoje nas 'conversas imprevistas' da SIC).
O nervoso continua, os efeitos é que mudaram um pouco.
Ainda aqui vamos.

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