IMAGENS QUE UIVAM COMO O VENTO
E RUGEM COMO AS ONDAS BRAVIAS
As defesas da marina de Machico não chegaram para deter a fúria marítima que atacava de sul, neste início de semana.
A noite dos vendavais cumpriu as ameaças e bateu cruelmente a paisagem machiquense, ao som do mar alteroso que ia destruindo embarcações de recreio. Dez delas jazem nos fundos. A destruição arrastou consigo uma vida - a de um tripulante do barco de pesquisa do Museu da Baleia. Esse profissional, ao tentar passar um cabo de amarração para segurar o barco, foi surpreendido pela tragédia que lhe surgiu na crista de uma vaga traiçoeira.
Os registos impressionantes de Manuel Nicolau documentam um estranho belo-horrível dos infaustos momentos vividos nas últimas horas em Machico.
O repórter fixou num arrepiante instantâneo a iminência de mais um drama fatal que ameaçou levar para os fundos uma turista-fotógrafa.
Veja-se o corvo-marinho, ave que raramente arriba à costa madeirense, no papel de espectador da fúria das ondas.
E as demais imagens que contam a ingrata história deste bocado de Dezembro natalício.
Sem comentários:
Enviar um comentário