A postura do Cafôfo
depois da
tragédia do Monte
Os responsáveis da Câmara que tentam desesperadamente saltar a tragédia dos 13 mortos no Monte. |
Nuno Jardim
Por uma
questão de bom senso, afirmo que é impossível verificarmos todas as árvores que
existem na nossa ilha, mas a partir do momento em que os moradores, juntamente
com a Junta de Freguesia, alertam a Câmara, para que sejam limpas as árvores de
uma zona especifica e a Câmara nada faz, penso que é obvio quem será o culpado…
Sem querer
estar a desresponsabilizar a anterior vereação que também teve culpa neste
assunto, a verdade é que o Cafôfo foi empossado presidente da Câmara
Municipal do Funchal no dia 21 de outubro de 2013. Uma vez que esta tragédia do
Monte ocorreu no dia 15 de agosto de 2017, passaram praticamente 4 anos e isto
só demonstra que nem na forma de governar, ou seja, de ouvir as pessoas e de
ouvir as queixas da população, se esta dita “Mudança”, mudou alguma coisa. Isto
seria menos mau para o Cafôfo se esta tragédia acontecesse 1 mês depois, ou até
6 meses depois de ter tomado posse, agora passados quase 4 anos e sem ter feito
caso nenhum das queixas da população, aí o Cafôfo já não tem forma de se
desculpar.
Outra coisa
que também me incomodou e muito é que passaram apenas 6 horas da tragédia do
Monte e já estava o Cafôfo a querer salvar a sua pele. A foto em cima publicada
é da conferência de impressa que Cafôfo marcou no mesmo dia da tragédia, para
querer sacudir a água do seu capote. Primeiro disse que árvore que tinha caído,
era um carvalho e não um plátano, depois disse que a árvore que caiu não estava
sinalizada, também disse que os terrenos onde estavam a árvore eram da Diocese
e não da Câmara. Conclusão, o homem já não sabia para onde mais é que
disparava… Passados poucos dias viemos a saber pelo um comunicado do advogado
da Diocese, que os terrenos em questão não pertenciam à Diocese e nem sequer
estavam registados pela Diocese, também descobrimos que quem fazia a manutenção
da árvore que caiu era a Câmara Municipal do Funchal e por ultimo, descobrimos
que os moradores, daquela zona e a própria Junta de Freguesia, já tinham
alertado por diversas vezes a Câmara para aquela situação.
Parece-me
óbvio que após o Cafôfo ter percebido que falou demais e por ter percebido que
meteu a “pata na poça”, desde então, esta coligação dita de “confiança”, tem
feito de tudo para que este tema não seja falado. Primeiro usam o tipo de
discurso politico e dizem, “temos de respeitar os familiares das vitimas e não
vamos falar sobre este assunto”. Respeitar o tanas, quem tem que fazer o luto são
os familiares e os amigos das vitimas, as autoridades competentes, tal como a
Câmara Municipal do Funchal, têm obrigação de apurar as responsabilidades e não
deixar esquecer o que se passou. Mais uma prova de como esta coligação foi
responsável pelo que aconteceu, é que poucos dias depois deste tragédia, as
árvores todas do Funchal andavam a ser cortadas, mas infelizmente foi preciso
morrer alguém, para que alguma coisa fosse feita.
5 comentários:
Comentários para quê. Tudo esclarecido. Com cubanos a mandar na Cmf não podíamos esperar outra coisa
É vergonhoso se os funchalenses não abrirem os olhos a tempo. E de uma vez por todas correr com a equipa mais incompetente que passou pela Câmara. No início Ainda pensei que o Cafofo seria uma lufada de ar fresco, de verdadeira mudança, mas infelizmente traduziu-se num verdadeiro flop. Na verdade nem os dentes são como os que ostenta luzidios no cartaz!
A política madeirense sempre foi muito criativa em criar personagens políticas prejudiciais à Democracia. Tivemos o “mijinhas”, vindo das juventudes partidárias, rude, combativo, com pouca moral e egocêntrico, que se considerava impune, ofuscado pelo poder instalado que o concebeu. Paulo Cafôfo, vindo dos “tachos” dos sindicatos, simpático, manipulador nato, com pouca cultura geral, egocêntrico, ofuscado pela doentia obsessão pela imagem. A sorte prepara-se, a maturidade democrática adquire-se com os bons e maus exemplos. Temos que saber filtrar a toxicidade destas pessoas, sendo que a pior coisa que se pode fazer à nossa Autonomia e sociedade é lhes dar poder.
A eleição de Rubina Leal, trará as seguintes consequência imediatas:
- Acabar com a política de faz de conta do Cafôfo;
- Repor a normalidade no funcionamento e prazos nos serviços;
- Querer mostrar serviço, pelo facto de ser a primeira mulher no cargo e de mostrar que faz política de forma diferente.
A eleição de Paulo Cafofo, trará as seguintes consequência imediatas:
- Agravamento da política do faz de conta, para atacar em força nas regionais o poder absoluto;
- Criação da polícia municipal, para fiscalizar e autuar obras e trânsito, alem de ter que emagrecer o orçamento para pagá-la;
- Gerir a agenda sem grande serviço e num ambiente de guerrilha institucional sem proveitos para o Funchal.
Este Cafofo nao vai estar muito na política e vai ser despachado ja agora o comício no Almirante reis o espaço foi gratuito so vem provar o que GIL Canha diz e verdade se foi gratuito Cafofo ja caiu nas redes dos máfias Henriques,Ramos e Sousas
Enviar um comentário