RESPIRAR LIBERDADE
Celebrar o 25 de Abril de 1974 é enaltecer os valores essenciais da
liberdade e da democracia.
Da liberdade individual, enquanto condição essencial da dignidade da pessoa
humana e do seu direito absoluto de viver em democracia.
Mas celebrar o 25 de Abril é também, no plano regional, afirmar o valor
essencial da Autonomia Política, que apenas conquistámos devido ao 25 de Abril.
E é o valor da liberdade que está no cerne da Autonomia Política: a liberdade
do povo madeirense se auto-governar através de instituições democráticas de
governo próprio; a liberdade de um povo decidir por si os caminhos que quer
trilhar. Ainda mais que o 1 de Julho é o 25 de Abril o dia da Autonomia.
Daí que assinalar a data na Madeira exige que reflitamos sobre a melhor
forma de alicerçar e reforçar a nossa Autonomia política e as suas instituições
fundamentais.
Enquanto candidato à liderança do PSD/M, tenho apresentado uma série de
propostas neste sentido. O meu objectivo prioritário é garantir a confiança e a
identificação das atuais e futuras gerações de madeirenses com o valor da
Autonomia Política, pela qual tanto aspiraram e lutaram os nossos ancestrais. É
também, por respeito para com estes, que temos hoje o dever de não só lutar por
mais autonomia, mas também por MELHOR autonomia.
A propósito desta data, convém lembrar que o povo Madeirense habituou o
País a constituir-se como farol de resistência à ditadura, de que as Revoltas
da Madeira, do Leite e da Farinha são exemplo. Ao contrário do que os mais
distraídos julgam, os Madeirenses não são acomodados, sendo antes inconformados
e resistentes.
Mas celebrar e afirmar a liberdade na Madeira não passa apenas por
aprofundar a nossa liberdade, enquanto povo, no contexto da nossa integração na
República ou na União Europeia (e nesta o nosso espaço de autonomia chama-se
ultraperiferia). Os verdadeiros autonomistas consideram que é igualmente
crucial a valorização da autonomia da sociedade civil, bem como as suas
instituições.
Não é só a autonomia política que necessita de ser reforçada. O mesmo deve
acontecer com a autonomia da sociedade civil porque a queremos forte, vibrante,
independente, dotada de uma cultura pluralista evoluída, que respire liberdade.
Seria dramático que a força do sector público a que a autonomia política deu
lugar, se fizesse à conta da fraqueza da sociedade civil.
Há que encontrar o justo equilíbrio e afirmar uma parceria de iguais, uma
parceria virtuosa entre público e privado. Celebrar a liberdade conquistada em
Abril também passa por aqui.
Enquanto candidato à liderança do PSD/M entendo que a melhor forma de
enaltecer os valores de Abril é garantir que a minha candidatura seja um
verdadeiro espaço de liberdade.
Que os militantes possam aderir a esta candidatura apenas por convicção e
por entenderem que este é o melhor projecto para o PSD/M e para a Região, e não
em resultado de qualquer forma de coacção dissimulada, de condicionamento, de
constrangimento e de cerceamento da liberdade de escolha de cada um. Não quero
na minha candidatura o menor vestígio de receio, de temor reverencial ou mesmo
de medo.
Quero que a minha candidatura seja um espaço de escuta e de proposta, um
espaço de liberdade, aberto ao debate de ideias e à participação dos militantes
e simpatizantes da causa social-democrata e em que todos se sintam confortáveis
e motivados para darem o melhor da sua iniciativa e criatividade.
Até porque é um espaço assim concebido que quero ajudar a construir no meu
Partido e na minha Região.
É assim que concebo e vivo a liberdade.
SÉRGIO MARQUES, candidato à liderança do PPD-M
7 comentários:
Sérgio estamos contigo!
Para a frente é que é o caminho.
Devia incluir no seu Texto ,que esteve Dez Anos no Parlamento Europeu
À custa da Imagem Do Dr Alberto João.
A ganhar salários chorudos e despesas de ....mais
Viagens... Etc... Para benefício próprio ,nunca se Lembrou da Miséria
Em que o povo vivia !
Agora é tarde ....os Militantes saberão dar na altura certa a Liderança a Quem Bem Merece!
Ahaha o comentário das 17:29 é de alguém que apoia um candidato do regime e com muitos rabos de palha!
para o das 17:29: o teu candidato (que vai perder estrondosamente) foi o único que NÃO FEZ QUALQUER DECLARAÇÃO SOBRE O 25 DE ABRIL.
Sintomático. Diz-lhe mais o hino preferido da juventude hitleriana com que fez aquela entrada tenebrosa do dia da apresentação da candidatura (pesquisem carmina burana o fortuna, está lá escarrapachado na net. Também deves estar identificado nas 115 fotos colocadas no face. Se não estás nas fotos estás feito ao bife.
O escriba das14:39 anda muito distraído. E nervoso. Meu caro, vá encher-se de moscas.
Ui pelos vistos não está nas 115 fotos em que metade não são militantes do partido. O comentador das 14.39 no final dessa candidatura também deve ter ido ao beija mão do candidato htleriano ou há boa maneira antiga padrinho que com as duas mãos saudava os presentes. É pena as pessoas que estavam por lá mais parecerem que estavam num funeral!
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