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quinta-feira, 22 de maio de 2014

DELÍRIOS DA MADEIRA NOVA


JARDIM APRESENTA QUEIXA DO PND
A UMA COMISSÃO QUE DESCONHECE




Nunca nos passou pela ideia que um cartaz tão pequenino arrancasse tantas 'jardinices' àquela cabeça





O cartaz que o Partido da Nova Democracia espalhou pelo Funchal destinava-se a fazer acordar o povo que sofre as dores do voto confiado ao PPD em quase 40 anos. Afinal, se a contundente propaganda 'dói', é aos cabecilhas do regime que 'dói'.
Acabamos de saber que a dor de Jardim provocada pelo cartaz o levou a perder o resto da lucidez, mandando uma queixa para uma entidade que sempre disse não reconhecer, a CNE - Comissão Nacional de Eleições.
O que um pequeno cartaz é capaz de fazer!
Para mais, amanhã é o último dia de campanha. Como o PND tem dois dias para responder aos itens da queixa, entretanto entrou-se no dia de reflexão, nas eleições, no dia seguinte - e os dirigentes do PND sem terem sido condenados à cadeira eléctrica.
Mas vamos que o litígio vai para a frente. Afinal, que tem o cartaz que mereça castigo, mesmo que Meio Chefe entenda que o seu bom nome (ele mete sempre uma piada pelo meio) está a ser abusivamente usado? 
Bem podem dizer os autores da propaganda explicar:
- quando perguntamos 'dói, não dói'?, estamos a dirigir-nos ao eleitorado acidentalmente doente, que também merece uma palavra amiga nestas alturas;
- quando escrevemos 'vota nos mesmos', estamos a reconhecer que o sua excelência das Angústias continua a merecer a confiança de todos, logo há que votar na candidata dele - e assim provamos não ser os extremistas facciosos que apregoam por aí;
- quando pregamos ali com as fotos de Luís Miguel de Sousa, Avelino Farinha, Jaime Ramos e Jardim, queremos realçar a coesão e o espírito de entreajuda nos anos de regime, entre políticos, empresários de alto coturno e políticos-empresários, ou seja, não misturamos a alta roda com a ralé;
- finalmente, é falso que se esteja a usar abusivamente o nome do sua excelência, ou sequer a usar o seu nome. Onde é que está o nome dele no cartaz? Nem está o nome dele nem o bom nome dele, portanto não abusamos nem do nome nem do bom nome;
- em todo o caso, pedimos desculpa, se acaso o cartaz fez algum dói-dói no senhor.


Ignorando "A Voz da Madeira"




Nada temos com isso, mas entendemos que, a queixar-se, Jardim devia virar-se para o cartaz da candidata do PS. Maior do que o próprio nome de Liliana Rodrigues, lá está um slogan que diz muito ao chefe: "A Voz da Madeira". Este era o título do jornal onde sua excelência descarregava os seus impulsos salazarentos da União Nacional, o apoio à política ultramarina do 'Portugal uno e indivisível' e o primarismo anti-socialista e anti-comunista.
Estamos em crer que uma queixa por causa deste plágio histórico, bem trabalhada pelo nosso MacGyver, era capaz de dar uns cobres para gastos do chefe em Bruxelas.

Chefe está a jogar 'vendido' nas europeias

Mesmo arriscando também um processo na CNE, temos de levantar aqui uma dúvida que nos parece pertinente: de que lado está o Rei da Tabanca nestas europeias? Está bem que queira fazer pirraça a Passos Coelho. Mas há Cláudia de Aguiar pelo meio.
A verdade é que ele parece jogar ao contrário, à procura de auto-golos.
Baseamos o raciocínio com um simples relance às edições do JM. Para evitar adormecer o Leitor, vamos apenas às 3 últimas.





 Hoje, o director Jardim oferece uma manchete - quem diria - ao candidato do PTP, José Manuel Coelho. A Coelho, a Raquel e a José Luís Rocha. O próprio Jardim mal se vê, e Cunha e Silva só de lupa. Director Jardim quer tramar Cláudia?





Ontem, o destaque ia para um homem da oposição, o presidente socialista do Porto Santo Filipe Menezes. Jardim e Cunha aparecem outra vez, mas ensanduichados entre o socialista porto-santense e o tema que abre a página, ao alto, com fotos de Cafôfo e Guida Vieira!
Onde pretende chegar o chefe com este destaque aos súcias? Se não fosse porquê, começávamos a ver alguma verdade nas últimas suspeitas de que Victor Freitas e os barões do regime laranja andam de mãos dadas por baixo da mesa.




Anteontem, a fotografia de primeira página com os fatais Jardim e Cunha e Silva surgia irremediavelmente eclipsada por força de uma manchete espectacular, com a presidente da assembleia municipal do Funchal. E ela está de saída do cargo. O que não seria se estivesse a entrar?

O Leitor poderá contrariar: oh homem, não vê que esses destaques são para entalar a oposição, bastando ler as chamadas da primeira página?
Respondemos com outra pergunta: não é o grande Meio Chefe que costuma dizer que os madeirenses não sabem ler, que não lêem nada, e que os que sabem só os lêem títulos?
Agora, pegue o Leitor no título por exemplo do Coelho - "PTP distribui meio milhão por 12" - e diga-nos em quem acha que o consumidor de títulos do JM votará? Se é o próprio jornal do regime a dizer que o PTP é que enriquece o pessoal!...
Por tudo isto, ninguém nos vira a cabeça: o grande Meio Chefe está a jogar 'vendido'. Repare que nem uma foto de Cláudia o fulano mete na primeira!
Começa a dar nas vistas. 
Alguém tem de parar com aquilo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Si, é vero. O meio chefe e o meio meio, mais o moleque, hipócritamente estão a entalar a ninfeta Cláudia, qual Antonieta do sec xxi. Clamam apoiar mas é tudo mentira. Querem é vingança do PPC que se atreveu a tirar o pimpolho arrogante vazio e oco, mas submisso e cúmplice das patifarias, dizia atreveu-se PPC a tirar o patifezinho de Broxelas.
Assim não, não pode ser. Só espero que os PPD's os ponham definitivamente com dono. E que vão fazer companhia ao Palito. Beijos.

eu a conheço bem disse...

Por acaso até tenho ainda um exemplar da "Voz da Madeira"mais actualizado que essa candidata.