FALA UM DEPUTADO MUNICIPAL
DESILUDIDO COM A 'MUDANÇA'
'Fénix' dá a palavra ao membro da Assembleia Municipal do Funchal Donato Macedo, hoje dissidente da coligação que ganhou a Câmara em 29 de Setembro do ano passado.
Eu, Donato Paulo Vares Macedo, Deputado Municipal da Assembleia Municipal
do Funchal, eleito nas listas da Coligação Mudança, indicado pelo PND, na
qualidade de deputado independente, esclareço:
O entediante folhetim que o actual executivo camarário tem proporcionado, é antes de mais o resultado de um desrespeito com todos os munícipes do Funchal, e de modo particular, uma desilusão com todos aqueles que confiaram numa equipa plural, que submetido um programa comum ao escrutínio popular, foi mandatada para conduzir os destinos da Cidade do Funchal explanada num programa ambicioso.
O entediante folhetim que o actual executivo camarário tem proporcionado, é antes de mais o resultado de um desrespeito com todos os munícipes do Funchal, e de modo particular, uma desilusão com todos aqueles que confiaram numa equipa plural, que submetido um programa comum ao escrutínio popular, foi mandatada para conduzir os destinos da Cidade do Funchal explanada num programa ambicioso.
Para minha profunda desilusão, a tal "Mudança" tornou-se numa
espécie de marca patenteada pelo PS, que precisou apenas dum "boneco
simpático" pseudo-independente para servir de engodo para o eleitorado, e
que a ele se atrelaram vários partidos, apenas para o PS por eles
"trepar", e colher sozinho os louros (que também os tem). Agora,
os demais partidos são descartáveis, pois o PS já alcançou o que ambicionava.
Um projecto de ensaio para o assalto ao poder regional para 2015.
Para além deste verdadeiro golpe palaciano, de traições e infidelidades (sobretudo para com o eleitorado do Funchal que serviu de cobaia), fica notório o sentido de responsabilidade institucional desta gente, que não tem pejo em transformar a governação municipal numa "tertúlia de amigalhaços", além do tiro no pé socialista deste "timing" eleitoral, em que todos nos rimos da palavra gasta e vazia da "Mudança", sempre que olhamos para os cartazes espalhados em vésperas de eleições europeias.
Não sei como tudo isto acabará, tal é a cegueira e deslumbramento pelo poder precário (uma maioria relativa) que o povo sabiamente proporcionou.
As máscaras caíram e o "estado-de-graça" esfumou.
Desde Novembro passado, que vinha publicamente sinalizando indícios preocupantes da "matriz" e do quilate "independente" do edil eleito. Aliás, logo no primeiro dia de Novembro, o líder socialista da Madeira, embandeirou em arco (inchado pela vitória da "Mudança" no Funchal), e em pontas dos dedos dos pés, lá se esgueirou ao plano a que vinha, na primeira página do DN. Basta consultar e rever a edição do DIÁRIO de 1 de Novembro do ano passado, quer na primeira página, quer na rubrica "opinião".
Também a mim foi-me proposto em Abril passado, que eu renunciasse ao meu mandato. É a técnica e estilo dominante dos regimes totalitários: se não estás comigo, demite-te ou renuncia.
Tal como o edil, não cedo a chantagens, mas não sou tão "facilitador" ao desvirtuar e desbaratar aquilo que foi sufragado, apenas para cumprir agendas turvas. O meu mandato (tão legítimo como outro mandato qualquer) não é negociável. Desconheço o posicionamento dos partidos representados na Assembleia Municipal, pois no passado dia 5 de Maio, informei o órgão devido, que a partir daquela data, passaria a exercer o meu mandato na qualidade de deputado independente, deixando de integrar o Grupo Municipal Mudança.
Para além deste verdadeiro golpe palaciano, de traições e infidelidades (sobretudo para com o eleitorado do Funchal que serviu de cobaia), fica notório o sentido de responsabilidade institucional desta gente, que não tem pejo em transformar a governação municipal numa "tertúlia de amigalhaços", além do tiro no pé socialista deste "timing" eleitoral, em que todos nos rimos da palavra gasta e vazia da "Mudança", sempre que olhamos para os cartazes espalhados em vésperas de eleições europeias.
Não sei como tudo isto acabará, tal é a cegueira e deslumbramento pelo poder precário (uma maioria relativa) que o povo sabiamente proporcionou.
As máscaras caíram e o "estado-de-graça" esfumou.
Desde Novembro passado, que vinha publicamente sinalizando indícios preocupantes da "matriz" e do quilate "independente" do edil eleito. Aliás, logo no primeiro dia de Novembro, o líder socialista da Madeira, embandeirou em arco (inchado pela vitória da "Mudança" no Funchal), e em pontas dos dedos dos pés, lá se esgueirou ao plano a que vinha, na primeira página do DN. Basta consultar e rever a edição do DIÁRIO de 1 de Novembro do ano passado, quer na primeira página, quer na rubrica "opinião".
Também a mim foi-me proposto em Abril passado, que eu renunciasse ao meu mandato. É a técnica e estilo dominante dos regimes totalitários: se não estás comigo, demite-te ou renuncia.
Tal como o edil, não cedo a chantagens, mas não sou tão "facilitador" ao desvirtuar e desbaratar aquilo que foi sufragado, apenas para cumprir agendas turvas. O meu mandato (tão legítimo como outro mandato qualquer) não é negociável. Desconheço o posicionamento dos partidos representados na Assembleia Municipal, pois no passado dia 5 de Maio, informei o órgão devido, que a partir daquela data, passaria a exercer o meu mandato na qualidade de deputado independente, deixando de integrar o Grupo Municipal Mudança.
Se alguém está disponível para ser descartável, enquanto de forma
reptiliana, se tentam acordos com alguma oposição "irrevogável", eu
não estou!
Quero ainda manifestar publicamente enquanto deputado municipal o meu apoio
ao Sr. Vereador Gil Canha, ao Sr. Vereador Edgar Silva e naturalmente à Exma.
Sr. Vice-Presidente pelas posições tomadas, face ao golpe palaciano em curso.
Certamente muitos funchalenses sentem-se confortados, por haver eleitos, que
não se deixam capitular por estranhos interesses, ou maquinações calculistas,
ao arrepio da confiança popular depositada.
O deputado municipal
O deputado municipal
Donato Macedo
11 comentários:
O meu problema com o Donato Macedo é que enquanto funcionário da CMF, ainda antes da mudança, não era um funcionário muito assíduo. Tal como o engenheiro do museu dos brinquedos faltava ao serviço de forma impune. A "Mudança" ficou embaraçada com esta constactação e nada fez por ser um dos deles, ainda por cima membro da Assembleia Municipal.
Depois de estas declarações vamos ver o trajeto tachista deste fulano.
O funcionário Donato Macedo é um dos piores exemplos do funcionalismo público: sempre a faltar ao trabalho, passa metade do dia no café e é supostamente um encarregado de comunicação do Teatro Municipal do Funchal que nunca fez uma ação de comunicação na vida. É um imprestável completo, uma daquelas sumidades do funcionalismo público que não duraria um segudo numa empresa privada. No entanto, e como é eleito pelo PND, presta aqui a vassalagem saloia à chantagem sobre o Presidente da Câmara. E é com estes que os revoltosos da CM do Fucnhal querem contar no seu assalto ao poder ?
Este sabe colocar o dedo na ferida. belíssimo retrato sobre a treta que é o Cafofo e Companhia. Embuste que enganou os funchalenses.
Apoiado! Caia o Cafôfo mas não caia o Mandato! PSD nunca mais e com este PS...
Luís Oliveira
Apoiado! Caia o Cafôfo mas não caia o Mandato! PSD nunca mais e com este PS...
Luís Oliveira
Apoiado! Caia o Cafôfo mas não caia o Mandato! PSD nunca mais e com este PS...
Luís Oliveira
O Sr. Presidente já parece o inquilino da Quinta Vigia. Está acossado como um animal raivoso, como se o mundo conspirasse contra ele.
Devolvam a palavra aos munícipes com um grande pedido de desculpas.
sem me querer alongar sobre os meritos ou demeritos de Donato Macedo , não deixo contudo de referir que o seu percurso professional já tem muitos anos , ou seja quem o convidou para integrar a lista conhecia bem o perfil do funcionario , fica aqui uma questão , sabendo disso porque é que o convidaram? e porque este assassinato de character agora.
para terminar mais um dado que deve ser conhecido , quem lhe deu ordem para passer a independente foi um individuo importado chamado Iglesias que é o capataz de Vitor Freitas.
Ó Donato, desliga o Facebook, porra!!
Diz-se que foi o PS a passar a impor-lhe a sua saída mas ele foi eleito pelo PND portanto este partido no mínimo foi conivente com esta situação , sendo assim a pergunta impõem-se , o PND é ou não a favor da liberdade dos deputados eleitos na sua lista ?
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