VIDA MUNICIPAL

PAULO CAFÔFO JÁ TEM 

NOVA EQUIPA PRONTA

É o que nos garantem fontes abalizadas na matéria. Os novos nomes não saíram hoje em consideração pelos vereadores que saíam. É novidade para nós, mas dão-nos como certo. Quanto às secretárias dispensadas, 'dura lex sed lex'.

Fonte próxima da vereação executiva funchalense faz-nos um esclarecimento relativamente à nossa notícia anterior na qual apontávamos dificuldades de Paulo Cafôfo para reconstituir a sua equipa municipal. Esclarecimento que responde também aos nossos comentários sobre a dispensa das secretárias que trabalhavam com os 3 vereadores hoje mesmo demitidos formalmente, por iniciativa deles próprios.

Quanto a este segundo assunto, a questão é de ordem legal: sai vereador, sai toda a equipa. E é verdade, como aliás dissemos. Na nossa notícia, quisemos fazer ver que há maneiras de tratar os profissionais com razoabilidade. Mas, com efeito, a questão legal é que manda. Assim sendo... 

No tocante ao novo adiamento dos nomes para os lugares da vice Filipa Jardim Fernandes e dos vereadores Edgar da Silva e Gil Canha, a justificação é simples: o presidente Paulo Cafôfo achou que seria deselegante para os demissionários instalar os substitutos nos cargos estando eles, demissionários, ainda na Câmara.

Tem toda a lógica. Embora, para nosso gosto, a dinâmica devesse ser outra: os vereadores demissionários saíam e, acto contínuo, entravam os novos ao serviço. É assim em todo o lado. Rei morto, rei posto.

Mas aceitamos os cuidados do presidente. Por causa de uma semana, não vamos falar de um vazio de poder.

Ainda por cima, a nossa fonte garante que há gente a seguir na lista com competências para os cargos que ficaram desertos. 

Francamente, temos dúvidas, pelas razões que expusemos na já citada notícia anterior. Mas se os responsáveis estão tranquilos nesse capítulo, não seremos nós a dar azar.
Ainda quanto à demora na transição de protagonistas dentro da vereação, e conforme as entrelinhas da nossa fonte, descortinámos algum desconforto na equipa que fica, decorrente do facto de os titulares cessantes, depois de haverem anunciado a sua saída para segunda-feira passada, terem protelado esse acto para ontem, quinta-feira. Cumprindo o prazo que estabeleceram, Paulo Cafôfo já poderia avançar com a equipa na reunião de ontem. A semana de vazio, de ontem até a próxima quinta, fica portanto a dever-se a quem saiu, segundo a nossa fonte. Que, moderadamente, esboça o contra-ataque: se os 3 demitidos estivessem preocupados com a 'Mudança', como diziam, não tinham obrigado à demora de 8 dias.
Entendemos que o presidente, ao perceber que as renúncias não eram entregues na segunda-feira, deveria ter sensibilizado os elementos de saída para não deixarem arrastar o processo até à reunião da quinta-feira, para que se pudessem instalar, na reunião desse dia, os novos vereadores. 
Mas são águas passadas. O importante é que a cidade não pare. Se a equipa municipal se diz optimista quanto aos resultados da profunda remodelação, cá estamos nós prontos para ajudar. Ou pelo menos para não complicar.

Que venha a próxima quinta-feira. Nessa altura, os nomes já serão mais do que conhecidos, porque a imprensa não dorme. Será esse o primeiro dia do resto do mandato, como diria La Palisse. Um resto de mandato em que as dificuldades não se limitarão às tricas internas, como até aqui. Longe disso.