Powered By Blogger

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Arquivo e Biblioteca Pública (corrigido)



Concurso faz ondas na Cultura


Pelos corredores da Cultura vagueiam pesares que se prendem à gestão do ARBPM (Arquivo e Biblioteca), em alguns aspectos.
A causa próxima reside no procedimento concursal para preenchimento de um cargo de direcção intermédia na DRC tendo em vista precisamente o Arquivo e a Biblioteca. A causa do reparo está na suspeita de que o concurso teria sido direccionado para um único candidato - ou candidata. 
Atalhando caminho, trata-se de observações surgidas com a fusão Arquivo/Biblioteca tendo a ver com a desmotivação que políticas como a que se aponta àquele concurso semeiam no interior dos serviços. Havendo também um apontar de dedo à situação dos eventos realizados ultimamente no vetusto edifício, acções essas lideradas por gente externa e não por quadros da casa - segundo nos dizem.
Ao que nos parece, as queixas decorrem do desejo de ver à frente da gestão, tanto no arquivo como na biblioteca, de competências na área das Ciências Documentais. 
Como vão as coisas, os especialistas na matéria vêm castradas as suas pretensões de desenvolver um trabalho profícuo na importante estrutura.
Metendo o bedelho no assunto - mesmo sem saber se não estaremos a confundir alhos com bugalhos -, não podemos deixar de notar o excelente serviço oferecido aos utentes que frequentam o Arquivo, como é o nosso caso. Aí somos testemunhas de um desempenho impecável dos quadros que contactam os pesquisadores.
Quanto ao resto, a instituição só tem a ganhar se decidir motivar os quadros que lhe dão vida.

6 comentários:

Anónimo disse...

O que o Calisto devia investigar na Cultura são as adjudicações fantasma a alguns produtores de festivais que dizem na comunicação social que trabalham de borla, mas que afinal passam faturas a empresas que são contratadas para fazer a logística dos espectáculos. Aquilo é um regabofe pegado, o que é normal devido à experiência da directora, a Natércia Xavier que vem das sociedades de desenvolvimento.

Anónimo disse...

Muito interessante estes concursos com o fato à medida, como acontece por toda a governança. O tema designa-se
"renovação na continuidade". Renovação de Renovadinhos, claro, que no tempo do Marcelo Caetano era "evolução na continuidade"!
Obviamente que o concurso já está direccionado, pois houve uma aposta muito grande nesta nova e abstrusa sigla, ABM, e não iam agora deixar a barca afundar ou meter água, só para dar lugar a caras novas ou novas competências. A velhice é um posto, como na tropa, e quem ficou para trás que vá cuidando das hortas que tenha à mão... O pior de tudo mesmo é a vaidade e o cinismo, e pretenderem fazer crer à plebe que agora, sim, é o verdadeiro mundo novo, da ética e da transparência, que o Gonçalves Zarco chegou há dias à Madeira, e que a cultura dos "inventos" é a nata desta política cultural, feita para o Diário e para os facebooks! Como diria algum historiador que talvez não vai ao concurso - e parafraseando o Fidel, agora abraçado pelo doce Marcelo - um dia, lá mais para a frente, a História não os absolverá. A História, velha bruxa sem bandeira, "la maman et la putain"...

Anónimo disse...

Os fatos à medida mais escandalosos são os concursos públicos do Sérgio Marques por prévia qualificação, onde só falta dizer o nome do empreiteiro vencedor.

Anónimo disse...

Fossem só os concursos à medida! Ou saem nomeações ou concursos/nomeações. Depois nas eleições o PSD da madeira que não se espante com os resultados. Deixar os funcionários públicos entregues a chefias amargas e tementes a perda de tacho resultará nisso. Que venham as urnas depressa!

Anónimo disse...

Para não falar na Direcção de Estradas que para fazer muros em Ribeiras arranja cada aranha que só Visto. Meus caros, para fazer muros qualquer empresa de construção está capacitada, não é preciso inventar.

Anónimo disse...

Chefias com medo de perderem o rico ganho e tacho, tanto no Governo como na ALM, incompetentes, percebem muito pouco de assuntos dos departamentos, metem agua todos os dias, tachistas insensiveis, tratam mal os trabalhdores. Venham as urbas e se forem antecipadas melhor.