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quinta-feira, 7 de setembro de 2017



Do colecte-reflector
ao capote sacudido...

Donato Macedo

Estamos em clima de pré-campanha eleitoral, mas o sr. Presidente da Câmara do Funchal, praticamente desde 2015 que já anda em trabalho de re-candidatura, que até se esquece de "ser" presidente da CMF, nomeadamente de resolver os problemas dos munícipes, e de cuidar do nosso Funchal, que acusa desprezo e desmazelo em tantas áreas, onde era considerado referência.
Lembremo-nos da limpeza urbana a título de exemplo, quando ainda ontem, o Sr. Presidente à maneira natalícia dum São Nicolau cheio de presentes, apresentou umas máquinas para a fotografia, mas esquecendo-se de referir que a recolha de lixo anda de pantanas, pois arruamentos como a Pedra Sina e Conde Carvalhal, ficaram com o lixo por recolher. Qual o galardão merecido para esta recandidata equipa autárquica? O leitor que ajuíze.

Já muito se disse e escreveu sobre a especial apetência que Paulo Cafôfo tem pela sua imagem e pelo seu marketing político, de que faz o "alfa e omega" da sua vazia governação, mais parecendo um boneco articulado aos sabores dos estrategas da imagem com se faz presentear, como uma suculenta cenourinha sorridente para captar fofuras e simpatias.

Alguém já se questionou sobre a distinta atitude do edil do Funchal, entre a catástrofe dos incêndios de 2016, e da catástrofe do Monte do mês passado? Pois bem. A diferença é nítida. O voluntarismo ou a ausência dele neste ano é gritante. Porque será?

Paulo Cafôfo no ano passado assumiu um voluntarismo inusitado junto das câmaras de televisão e dos microfones. Envergou o colete reflector da protecção civil municipal e de máscara na face, ia marcando a omnipresença à frente dos jornalistas e pontos de reportagem. Era o momento de capitalizar a imagem de trabalho, enquanto o seu vereador da protecção civil municipal estava "convenientemente sequestrado" em parte incerta da Terra.
Pelo contrário, na recente tragédia do Monte que reclamou treze vidas, Paulo Cafôfo eclipsou-se e surgiu a público dentro do seu cerco castrense dos Paços do Concelho algumas horas depois, devidamente almofadado por uma bateria de informação vasculhada à pressa, apenas para afirmar que a árvore que caiu não era um plátano, e que o terreno onde estava plantada não era propriedade municipal. Como se isso aliviasse ou aligeirasse as gritantes responsabilidades da autarquia que gere aquele espaço de fruição pública.
Desta vez, a vereadora que ainda é vice-presidente da autarquia e que tutela a área dos Espaços Verdes e jardins está com a voz "sequestrada", sem que se lhe conheça publicamente, qualquer sílaba sobre a hecatombe que lhe caiu em cima do seu pelouro. Enquanto isso quem vai assumindo aquelas conversas de "chacha", com frases redondas sobre o sucedido que depois de espremidas nada pingam, é o vereador da área financeira.

Está registada a diferença. O leitor que melhor ajuíze o que dista entre o colete-reflector e um capote sacudido...

15 comentários:

Anónimo disse...

Adoro o capote, afinal o Sem Abrigo é do norte

Anónimo disse...

Boa Donato, esteve bem na análise.

Anónimo disse...

A 1 de outubro vamos também sacudir o srº Cafôfo para a escola do campanário!

Anónimo disse...

Parece que o careca está arrumado, tamanha incompetência individual e de grupo dá dó. Se tivessem vergonha demitiam-se, então merecem derrota avassaladora

SIA disse...

Será que Cafofo nos eventos que aparece e são muitos podia deixar de estar sempre a rir
É qua ainda estão no hospital em coma quem sofreu na pele no desastre do Monte e nem teve lugar a, missa do 30 dia,

Anónimo disse...

Se o iluminado do Donato escrevesse sobre o Albuquerque como tem escrito ao longo destes anos sobre o Cafofo, já tinha levado um processo disciplinar e sido despedido por justa causa. Ser deputado municipal não lhe dá o direito de insultar o Presidente como o tem feito.

Anónimo disse...

ora já chegou a ameaça . o comentador das 2127 que cheira a espanhol ou o goiveia , lá vêm com a ameaça , por acaso Donato Macedo já na altura de Albuquerque era contra o regime , nunca teve uma ameaça , a mesma chega agora pela mão dos ditos democratas,
começa a careca do Cafofo a perder o brilho e começa o povo a ver a podridão que se esconde naquela caixa de ossos.

Donato Macedo disse...

Ao bravo anónimo das 21:27:
...Já desde 2007...
e tenho mais alergia à auto-censura do que ao choque anafiláctico à penicilina...

Anónimo disse...

Donato Força Funchal Forte

Anónimo disse...

O anônimo das 21:27 pensa que o pessoal da coligação Funchal Forte, é gente de se acagaçar? Então não conhece o historial destes "bravos guerreiros"! Vê-se que chegou à terreola, ou à tabanca, como o srº Calisto gosta de descrever esta ilhota na costa africana, há pouco tempo! Quando o touro estava bravo (jardinismo) eles ponham-se na cabeça do touro, agora imagine com uns aprendizes de feiticeiro como não será?

Anónimo disse...

O Cafofo nao é digno de usar o nome presidente CMF

Anónimo disse...

Estes guerreiros nao fazem fretes, nem recebem envelopes azuis força!

Anónimo disse...

Nem Funchal Forte nem Confiança

Anónimo disse...

Esta equipa de cafofianos sao descartáveis e vao ver em outubro RUA RUA RUA ABUTRES

Anónimo disse...

Esperemos que em Outubro não haja muita azia e uma corrida desenfreada as Farmácias de Serviço.