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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Mortos ao chão, vivos ao pão!




Cagarim oficial 
a 50 metros e 22 dias 
da carnificina criminosa


As cenas que os novos palhaços da Tabanca fizeram lá em cima no Monte, depois de uns dias a mostrar cara consternada! Com uma vénia a sua alteza, matámos saudades dos 'Três Estarolas'.


(Fotos imprensa/Aspress)


São dois fulanos mais propensos para a javardice, o cagarim e a cagança do que gente capaz do menor sentido de Estado. O pasmado Albuquerque e o supervaidoso e almocreve-das-petas Cafôfo, dois figurões do Establishment que a Tabanca havia de parir para este primeiro quartel do século XXI, pegaram na visita de um aristocrata monegasco e, na disputa de fotografias às ordens de um exibicionismo doentio, montaram uma caravana de saltimbancos para subir ao Monte, a propósito da inevitável reza junto do túmulo de Carlos I. O ponto alto era, e foi, a produção de um espectáculo vergonhoso, repelente, de fazer vomitar os plátanos e os carvalhos da 'Sintra Madeirense'. Uma sessão de fotografias imprópria para espectadores com boa memória mas fracos de estômago. Cenas interpretadas à mesma hora que viaturas e gruas procediam à limpeza de galhos no sítio - Largo da Fonte - onde 22 dias atrás morreram 13 pessoas e ficaram feridas outras 51. Obviamente vítimas da incúria destes dois irresponsáveis desqualificados que, naquele dia fatídico, com os corpos ainda a ser transportados para a morgue, trataram de se pôr fora de confusões e culpabilidades no assunto, como se um deles não tivesse sido presidente da câmara durante 20 anos e outro, embora sem saber ler nem escrever, recebesse de bandeja, na onda anti-Jardim de 2013, a presidência que tão mal tem exercido nestes 4 anos - como se viu no dia 15 de Agosto passado, no local por eles profanado ontem. Pavões invertebrados, presumidos e peneirentos a quem se entregaram algumas responsabilidades desta terra. 

O povo ainda não percebeu que são perturbados com direito a impunidade.
Os media fizeram-lhes a vontade. Ontem e hoje, é passarela total nas diversas plataformas em cartaz, como eles gostam - pagando para aparecerem no retrato com o nosso dinheiro e até com o dinheiro daqueles a quem, pela incompetência na gestão dos respectivos serviços, ceifaram a vida no dia 15 de Agosto. Isto para não ir mais atrás, a incêndios e a enxurradas, àqueles cenários que ficaram famosos pelos desfiles de coletes fluorescentes diante das câmaras enquanto outros madeirenses eram mortos e enterrados num silêncio sepulcral e criminoso que persiste hoje: sem culpados.
Nos momentos mais exigentes e até nas circunstâncias mais comezinhas, ambos mostram que não sabem estar, a não ser na combinação da cor dos sapatos com a da camisa. Não repararam que, no fundo, são vilões com sapatos de verniz. O que interessa é que, para eles, foi suficiente mostrarem-se abalados e consternados nos 3 dias a seguir à tragédia do Monte, porque a vida é para a frente. 
O que foi - foi. 
O que importa é que o Alberto do Mónaco proporcionou palco aos dois cavaleiros da javardice - o mesmo Alberto que deu nota positiva a esta palhaçada, como se lê num título hoje. Deixemo-nos, pois, de carpir mágoas sobre o que aconteceu. Como diz ainda o mesmo Alberto do Mónaco, em defesa dos dois abobalhados sibaritas, a Madeira é um lugar que "olha para a frente". 
Ora se não é!

17 comentários:

Anónimo disse...

Calisto,

Você ainda teve estômago para comentar. Eu não tenho.
A vergonhosa actuação desses dois indivíduos, quando ainda nem fizeram 30 dias da tragédia, mostra apenas de que massa são feitos.
Desprezíveis.

Anónimo disse...

Calisto, por favor, mas por favor não pare de comentar, investigar e denunciar. Não sei se existem animais sem estômago, mas só esses conseguirão ver as acções destes políticos sem vomitar!

Anónimo disse...

Espero que os restantes candidatos à Câmara do Funchal não tenham medo de denunciar esta falta de vergonha e respeito na Televisão e demais comunicação social sempre que tiverem oportunidade.
Quais "Pelas Pessoas" e "Leais ao Funchal"! É tudo apenas por eles próprios, e a lealdade é apenas a eles próprios e nem sempre.

Anónimo disse...

Muito bem escrito e apontado Calisto.
O problema contudo é cultural. Imaginemos um cenário idílico onde estes estarolas são corridos (quem nos dera!). Quem iria para lá (vamos esquecer os actuais candidatos que são todos uma desgraça)? Conseguimos pensar em algum político actual que seja honesto, trabalhador e tenha visão? Fernão de Ornelas foi só um...
estamos feitos. O povo até poderia revoltar-se de vez mas não existe cultura nem massa crítica para fazer isto andar verdadeiramente para a frente. Estamos em Portugal.

Anónimo disse...

Caro Calisto,

Fiquei abismado com o modo como decorreu a famigerada ida ao Monte. O que deveria ter sido um momento de pesar e recolhimento em memória das vítimas (não apenas as que faleceram, mas sobremaneira as suas famílias), tornou-se num circo mediático de protagonismos e de vaidosa soberba.

A lembrar – e não nos esqueçamos NUNCA, como foi aqui amplamente comentado – o sinistro conforto e aparente boa disposição com que foi encarada a tragédia dos incêndios em 2016. Lembram-se? Aquela do «Está tudo controlado!».

Infames!

Note-se o pormenor (registado em fotografia para a posteridade) do senhor que ainda ocupa a cadeira presidencial, sentado em companhia principesca num carro do Monte, com as duas mãos a assinalar aquilo que comumente designamos por «FIXE». T’á fixe tá!! O que decididamente não está fixe é a tua falta de vergonha, de resto – e também – extensível ao nosso responsável autárquico.

Anónimo disse...

Que falta de vergonha estes dois tipos têm? Estão ali todos sorridentes como se estivessem num desfile de misses, quando sabem que são coautores das 13 mortes e 51 feridos que provocaram há 3 semanas atrás! Os madeirenses e funchalenses conscientes deveriam no dia 1 de outubro repudiar o comportamento sinistro destes senhores não votando nem no Cafôfo nem no PSD!

Anónimo disse...

Calisto os meus parabéns! Isto tudo é muito triste... estes cavalheiros fizeram das nossas desgraças trampolins políticos, veja-se o caso do 20 de Fevereiro, os incêndios de agosto do ano passado, e agora o Monte. Só não sei porque não usaram os coletes, os oculos anti fumo e todos adereços que costumam usar nas suas palhaçadas mediáticas.

Anónimo disse...

Confissão: Votei já nos dois, mas nunca mais vão ver o meu voto. P... q... os par...

Anónimo disse...

Fiquei chocado! O contraste é por demais flagrante! Mas o Luís Calisto já disse tudo e subscrevo NA ÍNTEGRA! Só uma sugestão aos familiares das vítimas: substituirem uma futura peregrinação à Senhora do Monte, de Fátima ou de Lourdes por uma ida ao Mónaco! E lá, na curva onde a mãe desse jovem morreu, há mais de 30 anos, posarem para a foto em alegre algazarra e festarola! Faltam-me ideias para vingar os outros dois estarolas locais mas não será difícil, se houver um pouco de dignidade num povo em quem corre sangue de escravo nas veias!

Luís Oliveira

Anónimo disse...

Os caes sao uma imagem dos donos, os politicos refletem a sociedade que os elege, nao e preciso dizer mais nada.

Anónimo disse...

e as serras a arder e o gato maltÊs a passear pelas desertas.... que terrinha!!!

Anónimo disse...

E claro vai tudo para as revistas cor de rosa, as holas e por aí fora.
Os caganças cafofos tinham de la estar...

Anónimo disse...

Concordo perfeitamente com o comentário anterior, esta coisa das Revistas cor de Rosa e da Maria são só para o seu especialista de há muitos anos e que a cada ano tinha sempre páginas da vida social para apresentar nas mesmas.
Força Miguel és o único e quem sabe, sabe.
Agora conjuntamente com a Maria Leal até o Sol ficará Rosa.

Anónimo disse...

Realmente a vida é um ciclo e depois da tempestade vem a bonança que por sua vez acontece pequenos milagres.
Parafaseando aquela rabula humorística, Diga a gente, Diga a gente!
A Nossa Presidente da Junta de Freguesia do Monte que nos explique como conseguiu que aquando da passagem da Comitiva Real de S Exa Alberto do Monaco, o Portugues D Duarte, o nosso Conde das Rosas e outros dignos cá do burgo, O CAMINHO ENTRE O TELEFERICO E A ESTAÇÃO DOS CARROS CESTOS estivesse desimpedido e sem carros estacionados na berma???
Verdadeiro Milagre não estar o caminho caótico, mas foi só nesse dia porque se lá forem hoje está num pandemónio.
Será que a Sra Presidente só lava a cara quando vai a uma festa de casamento?

Anónimo disse...

Mas a Sra Presidente da Junta é que regulamenta o transito?
Não é a PSP ?
Deixem-de cafofices

Anónimo disse...

Para os dois estarolas cá do burgo, só há uma resposta possível e é no dia 1 de outubro: é toda a gente, mas mesmo toda a gente, em letra grande para não haver erro, votar no CARVALHO...

Anónimo disse...

como é possível tirar 3 dias para acompanhar um príncipe quando se é chefe de um governo com tanta coisa por resolver?