Nota de imprensa

A coligação Funchal Forte vem por este meio manifestar o seu espanto pelo recente anúncio do sr. Presidente Paulo Cafôfo, em criar um corpo de Polícia Municipal com mais de 100 agentes. Foi neste sábado, numa visita que fez ao Mercado dos Lavradores, onde observou in loco a tragédia da sua governação, nomeadamente a transformação do nosso mercado num decadente bazar turco e a entrega do Mercado da Penteada à cadeia de supermercados, Pingo Doce, que o Presidente da Câmara relançou novamente esta extravagante ideia.

Para uma pessoa, que em Maio de 2004, retirou os pelouros ao vereador Gil Canha, porque na perspectiva dele, o vereador andava a perseguir os comerciantes e não era facilitador, esta ideia da criação da Polícia Municipal demonstra mais uma vez que o sr. Paulo Cafofo é um mentiroso compulsivo, e que até a mentir é de uma incompetência atroz.

E mais ridículo ainda, é que anunciou esta medida de caracter avulso sem saber quanto irá custar aos cofres da Câmara. E a irresponsabilidade do sr. Paulo Cafofo é de tal ordem atrevida e infantil que até teve o desplante de declarar à comunicação social que “ainda está a averiguar quanto irá custar” a sua brincadeira policial (!)

Para um Presidente que proclamou a quatro ventos que a “Câmara tem de ser facilitista” e que nestes últimos quatro anos desbaratou e desautorizou completamente os departamentos de fiscalização municipal e a dignidade dos seus fiscais, tem agora a distinta lata de vir defender a criação de um corpo repressivo, que à força do cassetete ponha os munícipes em sentido, quando foi ele o principal responsável pela bandalheira que o Funchal chegou, designadamente a perda da AUTORIDADE e respeitabilidade do próprio município.

Esta coligação entende que a Câmara Municipal do sr. Paulo Cafofo necessita, de facto, de POLÍCIA, nomeadamente Polícia Judiciária, que investigue a fundo não só a queda do galho e da árvore na freguesia do Monte, mas também os contratos manhosos celebrados nestes últimos quatro anos sem a devida publicação e à revelia da legislação em vigor; os facilitismos e cedências aos grandes grupos económicos e a entrada vergonhosa da clientela política de Paulo Cafofo na empresa municipal, Frente Mar.