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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Produtores de vinho em pé-de-guerra


PRODUÇÃO DE VINHO MADEIRA 
TEM FUTURO EM RISCO

Comunicado à imprensa, presidência, partidos, ministério público e restantes entidades do governo:

Somos um grupo anónimo de viticultores da Madeira dos concelhos de Câmara de Lobos e São Vicente que não aguentam mais com o terrorismo que nos estão a fazer.
Temos de fazer esta reclamação sob o anonimato porque na Madeira não vivemos uma democracia plena nem temos um livre comércio e uma economia independente e livre. Aqui quem reclama perde os clientes, perde tudo e fecham-lhe todas as portas porque a economia funciona toda debaixo dos pés dos políticos. Podemos dizer que a Madeira é um regime ditatorial muito mais avançado que o cubano. Aqui quem reclamar, mais ninguém lhe compra a sua produção agrícola, neste caso, as nossas uvas.

Temos vários viticultores a tomar antidepressivos porque não conseguem dormir porque cada ano que passa o governo da madeira piora a nossa situação em conluio com as empresas privadas que compram as nossas uvas de casta negra mole para a produção do famoso vinho madeira: As empresas da madeira abrem apenas 3 ou 4 dias e fecham de imediato, deixam de receber mais uvas ao preço de 1 euro por Kg (para uvas com 10 graus) , deixando mais de 70% da produção de uvas nas latadas para depois vir o governo da madeira dizer que vai pagar apenas metade do valor por Kg, 0,50 euros, e ainda temos de pagar o transporte das mesmas até onde o governo regional da madeira quiser. Muitos viticultores vão receber apenas metade dos rendimentos que tiveram o ano passado, o que vai causar sérios problemas nas economias de muitas famílias pobres que vivem disto. Muitos dizem que vão abandonar a viticultura.
Há viticultores ainda com muitas toneladas de uvas por apanhar, algumas estão a apodrecer e não se compreende que as estatísticas digam que o vinho madeira está a vender cada vez mais no estrangeiro mas os rendimentos dos viticultores é cada vez menor, cada ano que passa o governo da madeira do PSD está a acabar com todo o sector produtivo: Já não temos fábrica de manteiga nem queijo que era a ILMA, o sector da pecuária está mal e agora o do vinho também vai no mesmo caminho, enquanto que nos Açores e no resto de Portugal as coisas na agricultura e pecuária são bem diferentes.
A nossa reivindicação é que seja investigado se é legal que um governo compre uvas e que raios fazem depois com essas uvas pois talvez devem vendê-las a alguma empresa de algum amigo e ainda fazem lucros às nossas custas, o que é muito grave. Se realmente não há escoamento da produção, porquê continuam a dar subsídios da europa para a plantação de mais vinhas? Que fazem os presidentes das câmaras e o secretário da agricultura por nós? Os jantares de viticultores e as palmadinhas nas costas e as falsas promessas não resolvem os nossos problemas nem pagam as nossas contas no fim do mês e devem de ser demitidos dos cargos.
Aquilo que as empresas de vinhos na Madeira estão a pedir é que nos juntemos todos, criemos uma cooperativa de viticultores da Madeira, esprememos toda a uva e mandamos em camiões cisterna num ferry para o continente e depois para outros lugares da europa e do mundo para fazerem vinagre e molhos e depois vão ter de pedir de joelhos que lhes vendamos uvas para fazerem o tal vinho madeira. As uvas são nossas e podemos fazer com elas o que queiramos. No passado havia escoamento total porque exportavam para a França para fazer molhos, mas agora não fazem isso porque preferem fazer de nós viticultores, verdadeiros escravos dos senhores burgueses de gravata do Funchal.

Já tivemos várias revoltas populares na Madeira relacionadas com a farinha, cana-de-açúcar e leite, entre outras. Está cada vez mais próxima a revolta do Vinho.
Ai vem as eleições autárquicas e os viticultores e suas famílias vão saber dizer obrigado pela ajuda.

Viticultores Unidos da Madeira

44 comentários:

Anónimo disse...

Votar Rubina ou votar nos que Albuquerque escolheu, é votar Albuquerque e prolongar a agonia governativa desta terra.

Anónimo disse...

Votem PPD e PS, dois partidos que desgraçaram a Madeira e o País! Bem feito! Não sejam burros!

Anónimo disse...

Isto é no que dá não ter capacidade política e agradar com o politicamente correcto.
1º, os fundos da UE chegam mais aos institutos e à carrada de gente que lá trabalha, do que aos agricultores.
2º porque há-de o GR pagar pela produção de uvas quando o mercado é que deve ditar o escoamento?
Como o GR, mal, promete escoamento à produção, que cumpra e pague pois foi nesse pressuposto que os agricultores trabalharam o ano inteiro.
Agora, pagam a metade do valor e com exigências que levam os produtores a desistir da esmola.
Se não há escoamento, o que vai fazer o GR às uvas' Vamos os contribuintes
pagar para deitar uvas no lixo?
Porque não paga o Sr. Secretário para aprender a não falar do que não sabe e a prometer o que não pode?!

Anónimo disse...

Então os camaradas vinicultores revolucionários acham que as empresas vinícolas são obrigadas a comprar uva que não precisam ?
Não acham que têm um problema de sobredimensionamento das suas produções de uva ?

Anónimo disse...

Tenho muito a pena que na nossa Madeira não haja liberdade de expressão na qual cada um, individualmente ou em grupo, possa expressar as suas preocupações e anseios. Acredito que estejam a passar por um período bastante difícil e sou cépticos em que este governo tenha alguma solução, pelo menos transparente, para o vosso problema. Jantares, aos quais vão pessoas que nâo produzem vinho, palmadinhas e promessas, sempre se fizeram e continuam-se a fazer neste tempo de campanha, contudo acusar os agricultores de serem eles os culpados da situação torna-se inapropriado e injusto. Fora com este secretário das pragas, dos limões e do macarrão. Fora com o Garcês que prometeu escoamento das uvas. Fora com os renovados que prometeram mundos e fundos para a agricultura e nada fizeram. Fora com os Unidos pelo seu vencimento e para o seu umbigo. Fora cambada de egocentristas que só se importam com o seu bem estar e das suas famílias.

Anónimo disse...

As empresas vinícolas não serão obrigadas a comprar nada. Estás serão pagas e por tratar-se de período eleitoral, pelo governo para comprarem a uva. Cheira-me que de uma maneira ou de outra o vinho será deitado fora. Ou estarei errado?

Anónimo disse...

Eu adoro estes "viticultores" (Caldeira, estás a cozinhar uma revolução?). Têm uva que não interessa a ninguém (negra mole). Há anos que se pede para converterem as vinhas, havendo apoios para tal. Ninguém faz nada e depois é o resto do povo que tem de pagar estas mamas com o dinheiro dos impostos? Ide-vos "viticultar", por favor!

Anónimo disse...

Deixa cá ver se entendi. Um produtor ganha 1000€ com 1t de negra mole num ano normal. Este ano há muita, como tal os preços baixam pois ,ão há procura. Ganham 1000€ por 2t de uva, quando normalmente produzem apenas 1t. Olhem, que tal começar a plantar castas que dêem dinheiro? Perguntem lá se as casas recusam Malvasia ou Terrantez...

Anónimo disse...

Esse problema penso eu, deve ser do conhecimento dos políticos prometedores de soluções eleitoralistas e que nada percebem da área em que estão integrados.
Tirem as vossas conclusões, por eu já tirei a minha.

Anónimo disse...

E não houve apoios para a plantação do negra mole?
Querem nos deitar areia para os olhos?

Anónimo disse...

Pela qualidade e conteúdos dos comentários aqui produzidos, devem ser tudo viticultores!
Ou será coisa da meia vaca?

Anónimo disse...

Claro. Já houve fundos comunitários para reconversão da vinha, assim se substituiu o jaque, e continuam a existir fundos.
A negra mole não vale um car...o para as casas vinícolas.
E, demagogicamente, o governo continua a comprar um excedente de produção que não serve para nada.
É preciso acabar com esta demagogia que tem dezenas de anos.
Ou os agricultores mudam as castas que produzem, ou mudam a produção para produtos com procura, ou então que se aguentem. Não têm que ser os retantes contribuintes a pagar aquilo que é produzido e não tem procura.

Anónimo disse...

Deixem-se de " geringonçadas" e resolvam o assunto é não vale dar dinheiro às empresas vinicultoras e estas comprarem posteriormente a uva.

Anónimo disse...

Apesar de tudo está melhor que no tempo do ditador AJJ. Mesmo assim temos de evoluir.

Anónimo disse...

O álcool faz mal.

Anónimo disse...

Mudem a produção das castas...e mais, o governo não é obrigado a pagar pelo excedente de uvas! Ainda tenta ajudar os viticultores, e o que recebe em troca?!?

Rui S. disse...

por mais que tentem fugir à real questão, nunca o poderão fazer. O Secretário e o presidente da câmara, prometeram comprar as uvas todas. Esse é o cerne da questão. Quanto ao outro foco, temos um governo que irá comprar as restantes uvas com o nosso dinheiro para deitar fora o vinho pois tem muito mais do que precisa. Claro que esta história só interessa a quem tem dois palmos de testa.

Anónimo disse...

Qualquer produtor que não consiga vender os seus produtos, o governo é obrigado a comprar? Estão a brincar? Mas o dinheiro dos nossos impostos é para resolver os problemas de quem não consegue vender aquilo que produz?

Anónimo disse...

Sou produtor de carne de frango e não consigo vender toda a produção. Será que o governo me podia comprar os frangos?

Anónimo disse...

Tenho umas toneladas de cenoura para vender. Será que o sr. Secretário da Agricultura ma podia comprar?

Anónimo disse...

Era o que faltava o dinheiro dos meus impostos servir para comprar uvas, se ninguém quer essa casta negra mol mudem. Malásia, serial, vermelho, bual e terrantez não ficam por vender, fazem fila para comprar estas castas.

Anónimo disse...

O governo não tem nada que resolver os excessos de produção de ninguém, seja uvas, seja semilhas, seja feijão, seja peixe, seja carne, seja lá o que for.

Anónimo disse...

Ó das 00.40, 00.42 e 00.46, você deve andar a tomar pinga adulterada.
Malásia, serial, vermelho ?
Cuidado com as misturas...

Anónimo disse...

Lendo o Evangelho do dia de hoje, não pude deixar de partilha-lho, a ver se alguém também regista alguma similitude com a classe política actual e retira as devidas ilações:
É digna de fé esta palavra: Quem aspira a um cargo de governo na Igreja aspira a uma nobre função.
Mas quem exerce esse cargo deve ser irrepreensível, casado uma só vez, sóbrio, ponderado, digno, hospitaleiro, capaz de ensinar,
não dado ao vinho, nem violento, mas condescendente, pacífico e desinteressado.
Deve governar bem a sua casa, mantendo os filhos submissos com toda a dignidade, pois quem não sabe governar a própria casa, como poderá cuidar da Igreja de Deus?
Não deve ser um recém-convertido, não aconteça que se encha de orgulho e venha a incorrer na mesma condenação do diabo.
Além disso, deve gozar de boa fama entre os de fora, para não cair no descrédito e em alguma cilada do diabo. Os diáconos devem igualmente ser dignos, homens de palavra, não propensos ao excesso de bebidas nem a lucros desonestos; e conservem o mistério da fé numa consciência pura.
Sejam primeiro postos à prova; depois, se não houver nada a censurar-lhes, poderão exercer o diaconado.
(…)
Que tal?

Anónimo disse...

Penso que o vinho não é deitado fora. Penso que será derramado de forma não onerosa pelos justinos, Henriques, barbeitos e madeira wine.

Anónimo disse...

Mesmo outras castas não estão a comprar.
Qiero ver o Betinhos e o Guido a fazer campanha pelos unidos em São Vicente....

Anónimo disse...

Para estes viticultores anónimos há uma solução simples. Criem a vossa cooperativa e depois venham dizer se conseguem escoar a Tinta Negra toda que têm, sem ser ao preço da uva mijona. De guerreiros do teclado anónimos estou eu farto! Dêem a cara pelas vossas reivindicações se quiserem respeito, e procurem soluções sem ser sempre o Governo ou a Câmara a dar a maminha. Se eu produzir maçarocas a mais, o Governo não compra o excesso de produção. Porque raio são os meus impostos a pagar o vosso excesso? Eu nem gosto de vinho!

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o comentário das 06h15, devia ser bonito socorrer todos aqueles que têm produtos para vender e que não exista compradores interessados. É já a seguir. Façam o vinho e guardem. Quantas empresas andam aflitas porque não vendem os seus produtos?

Anónimo disse...

Esta asneira de pagar o excesso de uvas, como prometido pelo bétinhos e pelo Garcês vai para a conta de ambos e será descontada em em votos nas próximas eleições.

Anónimo disse...

Este ano vou encher os meus terrenos de semilhas, pois se tenho a garantia que o governo me as compra a 0.50, qual é o problema? Já agora exijo também à Câmara de São Vicente que me pague o transporte. É só lucro garantido.

Anónimo disse...

Os políticos de qualquer força partidária ou pseudo-independentes ou independentes, venham agora a terreiro, dizer aos agricultores que não vão ficar com as uvas de 2018. Diga-lhes hoje a verdade.
É demagogia falar que o governo compra. A questão está na promessa que o Secretário e o Garcês fizeram. Se a população fosse tão inteligente e corajosa como os viticultores e exigisse o cumprimento das promessas aos políticos, talvez estes se deixassem de promessas tontas. As promessas são para se pagar, senão é pecado e Deus castiga.

Anónimo disse...

Dá para rir uma carta do leitor no diário a fazer a defesa do Garcês. queria saber o que entende por humildade? Já agora diga quem são os de sangue azul? Se calhar é o primo.

Nuno Drummond disse...

As 500 toneladas que estão nas parreiras, mesmo a metade do preço, significam menos 250 mil euros para as famílias de São Vicente. Se não nos tivéssemos posto desde o início ao lado dos agricultores, temo que o desfecho teria sido ainda pior. O sr. secretário prometeu o escoamento de toda a promoção - que cumpra. O sr. presidente José António Garcês prometeu o escoamento de toda a produção - que cumpra.
E as pessoas de São Vicente, que não se esqueçam de lhes agradecer.

Anónimo disse...

Já agora convide os seus amigos a plantar semilhas e depois prometa em público a esses pobres que acreditaram piamente em si que vai conseguir vendê-las a ver no que dá! Coisa boa não será com toda a certeza. Se ainda não percebeu ou não quer perceber é que os agricultores foram levados nas promessas do Garcês e do secretário da Agricultura e agora não conseguem escoamento para as suas uvas. Não menospreze o trabalho e o desespero desses homens com ironias baratas e encomendadas.

Anónimo disse...

TRABALHO, HONESTIDADE, HUMILDADE e porque não TRANSPARÊNCIA, características do Garcês? Pelos anos que vive em Boaventura ou é familiar dele ou assinou por baixo. Já agora informo que esse " bem dizer" do Camaleão surgiu num timing inapropriado. Logo depois de ser levantada a questão dos vinicultoras em S. Vicente? Mau muito Mal!

Anónimo disse...

Ele não come verduras. É mais dado a carnes.

Anónimo disse...

A maneira como escreves e o conhecimento que tens das castas, leva-me a crer que andaste na mesma Universidade em que o Garcês andou.

Anónimo disse...

Até parece um "engenheiro das uvas" a falar. Fala, fala, fala aparece, não diz e nem leva nada.

Anónimo disse...

Fácil amigo! Não aceda a este blog. Não desespere.

Anónimo disse...

Há comentários que só podem ser da mesma pessoa, de certeza um pau mandado da meia vaca.
Esse senhor que venha para a terra fazer 12/14 tratamentos à vinha, com a garantia de que o produto iria ser escoado, com o trabalho árduo de um ano inteiro e no momento da colheita afinal não é bem assim.
Esses iluminados, frequentes assíduos da placa central, lambedores de profissão, se ao final do mês lhe dessem só metade do ordenado, não teriam com que comer. De certeza mudariam de opinião.

Anónimo disse...

Bem dito!
Pessoa humilde não anda com um carrão " do primo" cujo valor de mercado ascende a 50.000 euros.

Anónimo disse...

Há tanta gente a falar sem saber...gostaria de vê los se como governantes seriam melhores!! Este Secretário gosta dos agricultores,de estar com eles e defender os seus interesses sempre que pode! É um homem do terreno!

Anónimo disse...

Tenho a solução para o problema das uvas e esta vai de borla! Os partidos em vez de oferecerem, camisas, pensos higiénicos, condoms, canetas, papeis que ninguém lê, poderiam se comprometer a comprar garrafas de vinho madeira com o rótolo dos partidos e distribuir pela população. Há uns anos atrás, foram distribuidos chapeus de chuva em São Vicente. porque não distribuir garrafas de vinho, se o dinheiro é para gastar! Enfim, chapeus há muitos e o pessoal já tinha saudades dos PSD em São vicente. 40 anos não chegaram! Por amor de Deus, vamos apanhar mais 4. mais 4 anos de ditadura. Memória curta.

Anónimo disse...

Não há PSD em S. Vicente. Existe é um grupo de ressabiados e traidores que se uniram contra o partido e que agora se identificam como o sendo sempre elementos do referido partido. Vejamos:
Garcês: ressabiado, saiu do partido porque não lhe deram um posto de destaque em S. Vicente, continuando a ser um funcionário camarário.
Fernando: idem
Aires: ávido de notoriedade com necessidade urgente de empregar os descendentes. Andou por vários partidos,
Paulo; quadro social idêntico ao Fernando com situação profissional complicada
Engenheiro Preto:idem
Como vê todos Unidos por si, sem linha política definida e sem ética
PSD não existe. Apenas concluísse ascenção, notoriedade e enriquecimento pessoal. Não são estes valores, os seguidos pelo verdadeiro PSD.