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quinta-feira, 18 de julho de 2019


Se tiver influência no próximo governo

CDS compromete-se a baixar impostos 


A redução da carga fiscal, no decurso dos próximos quatro anos, com descidas nos primeiros escalões do IRS, no IRC e nas taxas do IVA, é um dos principais compromissos do CDS-PP, isto se o eleitorado colocar o partido numa posição favorável para influenciar o próximo Governo Regional.

As principais linhas do plano fiscal do CDS, para os próximos quatro anos, foram apresentadas esta quinta-feira pelo deputado e presidente do Conselho Económico e Social do CDS-PP Madeira, José Manuel Rodrigues, que escolheu o edifício das finanças junto à Ponte Bazar do Povo para o encontro com a comunicação social. 

O plano centrista é para ser executado ao longo dos quatro anos de legislatura do próximo Governo Regional e se acaso o eleitorado, nas eleições regionais de 22 de setembro, colocar o CDS em posição de influenciar a futura governação.

"Nós não apresentamos medidas para inglês ver, nem promessas vãs, queremos cumprir com os compromissos perante os madeirenses e porto-santenses", afirmou José Manuel Rodrigues. "Madeirenses e porto-santenses que sofreram nos últimos anos uma dupla austeridade. A austeridade derivada da Troika e a austeridade originada pelo Plano de Ajustamento da Madeira devido à dívida monstruosa criada pelo anterior governo do PSD, que conduziu a um aumento brutal da carga fiscal que fustigou as famílias e as empresas."

Depois de o executivo de Miguel Albuquerque anunciar que a economia regional cresce há 60 meses consecutivos e do recorde de cobrança de impostos, o dirigente centrista faz a seguinte leitura: "Agora que a Madeira tem a situação financeira mais equilibrada, que a receita fiscal está a subir de forma acentuada, é altura de baixar os impostos sobre as famílias e as empresas", desafiou José Manuel Rodrigues. "O que propomos é uma descida gradual do IRS, nos próximos quatro anos, para as pessoas de menores rendimentos, mas também para a classe média, que foi particularmente afectada pela crise."

O plano fiscal do CDS também está direccionado para o apoio ao tecido empresarial, propondo a redução da taxa de IRC para 12% (está actualmente em 13% por proposta do CDS e é a mais baixa em todo o país) para rendimentos tributáveis até aos 15 mil euros; e a descida da taxa geral de IRC de 20% para 17%. 

Considerado um "imposto cego" por incidir sobre o consumo de bens e serviços, no que depender do CDS o IVA jamais ficará igual. "Que se mexa nas taxas do IVA, baixando a taxa geral de 22% para 18%, a intermédia de 12% para 9%, e a reduzida de 5% para 4%", é o que propõe o partido liderado por Rui Barreto. "A Madeira tem o mais alto custo de vida do país, não poderá ter a maior carga fiscal do país."

CDS

4 comentários:

Anónimo disse...

Mais verdade era dizerem: "O CDS promete fazer tudo o que os DDT's nos autorizarem."

Anónimo disse...

Desavergonhados! Sempre que tiveram oportunidade de carrgar nos aumentos d i mpostos neste país nunca se fizeram rogados. Em campanha prometem tudo ao seu contrário do que fazem. Tenham vergonha advogados dos Sousas!!

Anónimo disse...

Estes dois já deveriam estar na galeria de antiquários, e estão agarrados aquilo como as lapas numa noite de luar!

Anónimo disse...

20.46,
A tua lengalenga não bate certa.
Quanto a impostos, recordo-te que o recorde da maior carga fiscal desde o 25 de abril, foi conseguida com o governo geringonceiro de Costa.
Quanto aos Sousas, de onde veio o ajudante de Cafofo para a economia?
Tens memória curta e selectiva.