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terça-feira, 23 de julho de 2019


SSIADAP: Avaliação Curricular de Dirigentes

Nesta publicação apresentarei os critérios de avaliação curricular aplicados aos dirigentes da função pública que lhes permitem subir mais rapidamente na carreira, e consequentemente aumentar a sua renumeração caso percam o tacho (situação pouco habitual).
Esta fórmula é aplicada transversalmente a pelo menos uma Secretaria Regional.
Lembro que a aplicação desta avaliação retira menções de relevante aos restantes trabalhadores e que, enquanto os avaliados curricularmente mantiverem o tacho, depois de atribuída, será repetida em posteriores avaliações de desempenho.
Como se pode ver nas imagens em baixo, por exemplo, um dirigente com licenciatura que é requisito necessário para ter o cargo (4.00), que esteja na função pública há 18 anos (3.00), tenha tido 2 horas de formação profissional nesses 18 anos (3.00) tem: 3.33 . Quando se soma o número de triénios que esse dirigente tem o cargo, por exemplo, 4 (i.e., está há doze anos como dirigente) obtém-se: 4.53 o que equivale à menção de excelente. 
Os restantes trabalhadores que se lixem… as quotas de relevante vão para os chefes.
Explico aos não-funcionários públicos que a maior parte dos dirigentes intermédios que conheço sempre os conheci como dirigentes, i.e., perpetuam-se no cargo. 
O leitor pensa que as contas apresentadas em baixo são difíceis? Conta-se que houve um dirigente desta Secretaria Regional que pediu a avaliação curricular, e caso esta fórmula que é do conhecimento dos dirigentes e devia ser do conhecimento público (ponto 4 do artigo 40º do Decreto Legislativo Regional n.º 12/2015/M) fosse aplicada, teria a menção de adequado. Sabe-se que entretanto retirou o pedido de avaliação curricular. Se calhar, alguém o informou que se enganou nas contas…

Eu, O Santo



18 comentários:

Anónimo disse...

Parece confuso.

Anónimo disse...

Se é verdade que os dirigentes nunca mudam, também é verdade que a avaliação curricular é aplicada da mesma forma, com a mesma fórmula, a todos que a puderem requerer.
Além de que os dirigentes deixaram de contar para as quotas.
Não és assim tão santo como dizes...

Anónimo disse...

Realmente parece confuso, mas é exatamente assim que acontece. Vergonhoso!

Anónimo disse...

Ó Santo, herói burocrático, dedica alguma atenção à suposta licenciatura do diretor do LREC, o teu chefe... analisa em detalhe... será que ele é mesmo licenciado?

Anónimo disse...

Dirigentes têm Siadap 2, diferenciado e diferente dos demais trabalhadores que é o Siadap 3.
Os dirigentes ao terem uma classificação de relevante ou excelente não "ocupam" a quota disponivel doa trabalhadores, mas a quota deles (dirigentes).
Se não estiver a ser feito assim, há então um desvio às normas do Siadap, mas pelo relatado parece haver é uma falta de conhecimento do sistema de avaliação por parte deste "denunciante".

Anónimo disse...

Na CMF fica tudo em família ahahah

Anónimo disse...

Tudo o que vem do Câncio é confuso.
O Câncio queria ser chefe, mas não é chefe. Nem no governo, nem na câmara para onde também se candidatou, mas os cafofianos sabendo da peça que ali está, nem quiseram ouvir falar dele.
Como não é chefe, toca a zurzir nos chefes.
O pessoal aqui na secretaria conhece-o bem. Tem duas notas pessoais. É amigo de meter baixa, e de rebentar equipamento.

Anónimo disse...

Na Cultura há dirigentes que duram desde a década de 80! Ainda não chegou?

Anónimo disse...

Cargos de dirigentes são da CM do Porto Moniz para a namorada do Presidente Emanuel Câmara a ganhar em Remuneração 2613,84€ + despesas de representação 194,79€ o que perfaz 2808,63€ íliquidos.
E isto tudo em diário da república para não haverem equívocos.
https://dre.pt/application/conteudo/305451
https://www.dgaep.gov.pt/index.cfm?OBJID=808A5D89-3270-4B92-BFE1-A379C611B7C3

Foi nomeada de urgência pelo namorado. https://dre.pt/application/conteudo/116667488

Tempos mais tarde foi contratada com a seguinte descrição:

https://dre.pt/application/conteudo/122124205

2 — Formação adequada para o exercício de cargos dirigentes na
Administração Pública — comprovou -se que a candidata não possui
qualquer formação adequada para o exercício de cargos dirigentes na
Administração Pública;


O filho já está garantido na assembleia regional. https://funchalnoticias.net/2019/07/20/olavo-camara-n-o-2-da-lsita-do-ps-m-a-assembleia-da-republica/

Que mudança querem eles fazer? O mamanço vai ser pior.

Anónimo disse...

Gosto muito deste blog. Nao so' e' pedagógico e informativo, como sarcastico e humoristico.4 em 1.Melhor que as promocoes do supermercado

Anónimo disse...

12.14 (o primeiro),
E porque é que não podem durar, se forem competentes para isso?
Será porque tu não consegues ser chefe, como o Santo?
Olha, concorreste para director do Museu Vicentes?

Anónimo disse...

Ó das 15:03 és chefe enraizado ou vais para o museu vicentes? A coisa corre-te bem e largar o osso é que não ó insubstituível.

Anónimo disse...

Ó das 16.29,
Eu nem sou da administração pública, por isso estou de fora.
Mas mantenho a pergunta. Se uma pessoa é competente no lugar que ocupa, porque é que não pode continuar?
Mas pela tua prosa mal escrita e pouco esclarecida, já se percebeu que não estás no grupo dos que têm qualidades e competências profissionais para seres chefe seja lá do que fôr.

Anónimo disse...

Gostei deste esclarecimento...
Realmente estes senhores olhem primeiro para a família,namorados e primas.O filho até pode ser compete mas assim não chegam lá.

Anónimo disse...

Uma alta percentagem de falta de rotatividade nas chefias deve indiciar alguma coisa, não acha?

Anónimo disse...

17:54 Uma pessoa competente pode e deve continuar com prazo e fim. Já o próprio presidente do governo defende essa limitação por todas as razões democráticas e pelas consequências negativas que daí poderão advir: desgaste, abuso do poder e demais vícios. Pela tua prosa ou estás instalado ou, és um desatualizado ou, anti-democrata ou, talvez, um graxista que se contenta facilmente.

Anónimo disse...

Exmo(a) Senhor(a) das 16h29... Afirmativo: uma pessoa realmente, se for competente, deve continuar. Acha que no país que se encontra as pessoas que estão na política (familiares nomeados, cunhas e "mamanço") são competentes? Num país que sistematicamente é governado por socialistas e democratas (aqui algumas vezes de mão dadas com o CDS)? Por favor pensem pela vossa cabeça, tenham empatia pelo outro, respeito. Não admitam injustiças! Vamos à luta!

Anónimo disse...

19.29,
Pode indicar diversas coisas, entre elas, que também existe gente competente na administração pública, que trabalha com profissionalismo e empenho.
Com certeza conhecerá alguns casos. Nem todos têm pretensões políticas, nem fazem sequer parte do partido no poder.

19.46
Uma coisa são as carreiras políticas, e as de confiança política, outra coisa completamente diferente são as carreiras técnicas, onde se quer gente competente.
Por exemplo, em Itália, foi essa percepção e estabilidade nas chefias que fez com que um país que em 38 anos teve 42 governos, a administração pudesse funcionar com continuidade, sem sobressaltos de maior, mesmo mudando constantemente os actores políticos.
Não pertenço sequer ao sector público, mas como cidadão tenho a minha opinião, que não necessita de apelidar ou tentar insultar, para que o meu ponto de vista seja compreendido.

23.08,
Os vícios existem em todo o lado, até nas empresas privadas.
Deixei claro, penso eu, que faço uma distinção entre competência e incompetência. Porque se aos primeiros não me choca nada que se mantenham em cargos de chefia em carreiras técnicas, aos segundos, serem chefes por um dia que seja já será muito.