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terça-feira, 14 de janeiro de 2020


AMOR E MEIAS VERDADES


Ricardo Vares

O Secretário-Geral do PS Madeira, João Pedro Vieira, jurou lealdade e apoio ao Presidente (não sufragado) da CM do Funchal, Miguel Silva Gouveia.
Até aqui, tudo bem, as juras dizem respeito aos envolvidos.
O que me motiva é a meia verdade dada aos leitores, por um matutino, no último domingo:

- “JPV está com MSG para o bem ou para o mal, mesmo que existam desavenças entre ambos e que o vereador (JPV) não tenha conseguido domar a sua veia impulsiva.”

Sabe o leitor que corre nos corredores da CMF que o caso das Barraquinhas da Placa Central foi despoletado por JPV que, sem dar cavaco a MSG, decidiu não licenciar o espaço para o efeito, pondo em causa uma iniciativa de animação inserida no cartaz turístico de Natal e Fim de Ano?!

É isto, meus caros amigos, que explica a frase transcrita. E põe a nu toda a barracada. Um vereador que decide sem dialogar, desde logo com o principal decisor político, julgando que os meios justificam os fins.

JPV pretendia apropriar-se da iniciativa de terceiros, colocando-a sob a organização da CMF.

7 comentários:

Anónimo disse...

Só quem já lidou com o Picareta pode dizer o assustador que este rapaz se torna quando tem um pouco de poder. E sente-se imbuído da luz divina que lhe reserva um destino grande. Que Deus nos livre e guarde de que alguma vez seja algo mais do que um simples Avariador da Cambra.

Anónimo disse...

Vamos ser sérios! Qual a relevância desta opinião?

Anónimo disse...

Esta é de partir a rir. Dizer que a culpa da confusão das barraquinhas é da CMF. Estes Renovadinhos são uns mentirosos.

Anónimo disse...

NOTÍCIAS do PARAÍSO AÇOREANO

A fase da "Autonomia subjugada"

Estamos na fase da "Autonomia de subjugação", depois das famosas fases da "Autonomia tranquila", da "Autonomia cooperativa" e por aí fora.
Nunca estivemos tão subjugados ao poder de Lisboa como nesta fase, depois da forte indignação que foi o tempo da troika e do governo de Passos Coelho.
De repente deixamos de ter Governo Regional para reivindicar seja o que for do poder central.
O silêncio é tão comprometedor como vergonhoso, para todos nós açorianos, tendo como exemplo recente o que está a acontecer com a Universidade dos Açores, denunciado esta semana pelo respectivo Reitor.
O Governo de Mário Centeno está a castigar as Regiões Autónomas de tal forma que passamos uma legislatura com adiamentos e atrasos em tantos assuntos dependentes da República, sem que se tenha concluído pelo menos um que estivesse pendente.
A lista é enorme: a Universidade continua com forte garrote, os radares meteorológicos permanecem envoltos em estudos e mais estudos, o concurso público para o cargueiro aéreo esfumou-se entre o Terreiro do Paço e o Palácio de Santana, o processo da nova cadeia de Ponta Delgada tornou-se numa anedota, o prometido reforço de meios para a PSP das ilhas anda perdido nos corredores de S. Bento, o processo da segunda tripulação para os helicópteros de evacuação anda tão enrolado como o caso de Tancos, o Observatório do Atlântico nem de binóculos de uma vigia de baleias, a Lei do Mar faz concorrência com o jogo da marralhinha, a ampliação do aeroporto da Horta é para continuar a esperar sentado, o famoso 'hub' para a Praia da Vitória vai nascer quando morrer o Plano Junker e, para concluir este desastre de promessas, temos agora o novo cabo submarino. A acreditar pelo que está inscrito no Orçamento de Estado, deve ser para avançar quando o actual apodrecer...
Para finalizar, temos ainda este lindo imbróglio chamado "subsídio de mobilidade", que o Primeiro-Ministro da anterior legislatura disse ser "ruinoso e insustentável", mas que o actual Primeiro-Ministro, que é o mesmo, não consegue resolver, mesmo com um Grupo de Trabalho composto por 8 pessoas (!), duas das quais dos Açores.
Foram 75 milhões de euros oferecidos de bandeja às companhias aéreas em 2018, uns prováveis 90 milhões em 2019 e o que se há-de ver em 2020.
Uma bela maneira de financiar as companhias, mormente a nossa falida.
A falta que nos fazem estes milhões para pagar os mais de 50 milhões de euros, só em juros, das nossas queridas empresas públicas ou para abater o total do seu passivo, que vai à beira dos 300%, quando o das empresas privadas anda à volta dos 66%.
Perante tudo isto, silêncio absoluto. De um governo subjugado e de um parlamento, com 57 criaturas, que nos custa quase 13 milhões de euros, sem que consiga produzir num ano mais de uma dezena de leis e, numa legislatura inteira, seja incapaz de alterar o que quer que seja no sistema eleitoral ou na tão propalada "reforma da Autonomia"... a tal subjugada!

Anónimo disse...

A verdade é dura. E ainda que custe, o cafofiano sabe que o texto descreve exatamente o que aconteceu. Tenham ideias. À falta delas não cedam à facilitismo de usurpar iniciativas de outros, ainda que compreenda que com maus exemplos, vindos de cima (leia-se o caso do plágio de Cafôfo) a coisa não corra com as melhores práticas!

Anónimo disse...

Já todos perceberam que o Picareta falante é um embuste, pouco preparado cheio de manias. Um vaidoso que não olha a meios para se manter na tona e ter poder.

Anónimo disse...

19 deputados. Se calhar uma dezena de assessores e não há uma única alma desse grupo que defenda Picareta e que impeça a tentativa de culpar a Cãmara do Funchal liderada pelo PS pela barracada do Natal.
Assim, não dá!
Só querem receber ordenado e não fazer nenhum!