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terça-feira, 28 de janeiro de 2020


Sidraria inaugurada no Santo da Serra


1 comentário:

Anónimo disse...

NOTÍCIAS do PARAÍSO AÇOREANO

A milagrosa via açoriana

Alguém já se interrogou para que servem dois milhões de euros numa fábrica que apenas empacota açúcar importado?
A obsessão do Governo Regional está a evoluir para uma doença crónica: distribui a rodos milhões pelas empresas públicas falidas e depois esfrega-nos na cara, com o maior dos descaramentos, que elas dão lucro!
Mais 2 milhões, também, para a conserveira de Santa Catarina, cheia de dívidas à banca e a fornecedores, para resultar, claro, em lucros.
Cada comerciante da baixa das nossas cidades ou vilas devia sentar-se todo o dia de braços cruzados, de prateleiras vazias ou a empacotar paciência de santo, e depois pedir um subsídio ao governo para inscrever no relatório da empresa que, afinal, deu-se o milagre do lucro!
Hoje não vou escrever muito sobre isso.
Só vou fazer um desenho, sobretudo para os seguidores fundamentalistas da nova via milagrosa, aconselhando-os a darem uma vista de olhos apenas à volumosa coluna dos subsídios.
As conclusões do quadro que transcrevo são estas:
Com 330 mil euros de juros arrecadado, a SATA Aeródromos está a emprestar dinheiro a alguém ou tem dinheiro em depósito (qual das duas situações a mais estranha?).
Grupo EDA à parte, as empresas comerciais com lucro são a Lotaçor (com contrato de "prestação de serviços", outro eufemismo).
Os "lucros" da SAUDAÇOR, ilhas de Valor, Sinaga e SDEA, são o resultado de subsídios em excesso de necessidades.
Pese embora os subsídios atribuídos, muitas empresas públicas apresentam resultados negativos. Para eles é lucro. O Centeno devia contratá-los para a Carris, Transtejo e CP.
Os grupos EDA (44%) e SATA (41%) representam 85% da faturação.
Os Hospitais (82%) e a SATA (12%) abarcam 94% dos subsídios recebidos.
Os subsídios são maiores do que as vendas para os organismos da área da saúde, a Ilhas de Valor, Azorina, Teatro Micaelense e SDEA (a Atlanticoline e a Lotaçor contabilizam as transferências como "prestação de serviços").
O SPER, no seu conjunto, apresenta um prejuízo de 47,6 milhões de euros, pese embora os 20 milhões de lucros do grupo EDA.
Só o grupo SATA apresenta resultados negativos de 38 milhões.
Os juros suportados montam a 38,8 milhões de euros.
De acordo com estes magos das finanças públicas, com tanto lucro, tantas transferências, tantos impostos, tantas receitas... e ainda agrava-se o défice da região, como veio agora revelar o Ministério das Finanças.
Afinal já não há milagre.