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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020


Filipe Sousa compara 11 milhões para tachos
com 61 euros por santacruzense




O Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz criticou, esta manhã, no decorrer da cerimónia do 88º aniversários dos Sapadores de Santa Cruz, a circunstância de o Governo Regional prever uma despesa anual de 11 milhões para os chamados tachos de confiança política. Isto para assinalar, em comparação, a vergonha que são os 61 euros de investimento por cada santacruzense previstos no Orçamento de 2020.
Filipe Sousa disse não aceitar esta forma de fazer política, sublinhando a falha que continua a existir no facto de nem o Orçamento Regional, nem o Orçamento Nacional preverem apoios aos municípios que têm corporações de bombeiros. “Para nomeações políticas, têm 11 milhões por ano; para a proteção civil das populações, têm zero”.

O autarca apresentou ainda outros números para acentuar o fraco investimento do Governo Regional em Santa Cruz. Ressalvando que nada tem contra o investimento em outros municípios, comparou os 61 euros de investimento per capita em Santa Cruz, com  o que  Governo Regional vai gastar por cada munícipe da Calheta, concelho PSD, e em Santana, concelho CDS, respetivamente 3.171 euros per capita e , 3,066 euros per capita.
Filipe Sousa garantiu que a sua forma de fazer política é diferente e que vai continuar a estar atento às necessidades da população.
Relativamente aos Sapadores, lembrou que foi o respeito que lhe merecem os bombeiros e a consciência plena da sua importância no serviço à população que têm ditado todos os investimentos e apostas na corporação.
A última medida foi a passagem dos Bombeiros Municipais de Santa Cruz a Sapadores, sendo esta corporação a primeira na Região a começar a usufruir, de forma faseada, dos vencimentos previstos para aquela categoria profissional.
“Tudo faremos para que os novos vencimentos sejam pagos integralmente até ao fim do mandato, em 2021, embora os contratos e a lei prevejam que essa atualização possa ser feita até 2025. Esta medida tem grande impacto no Orçamento Municipal, coisa que quem faz as leis frequentemente esquece, mas estamos conscientes da sua justiça e importância”, vincou, realçando que os bombeiros merecem todo o apoio e todas as condições de trabalho e valorização financeira. “O atual executivo da Câmara Municipal de Santa Cruz colocou, desde setembro de 2013, a melhoria das condições de trabalho e ação dos Bombeiros como um dos seus principais objetivos de gestão. Cumprindo esta premissa, foram levadas a cabo uma série de medidas de valorização das condições de trabalho, de melhoria das infraestruturas e de aumento dos meios técnicos ao dispor da proteção civil municipal.”

CMSC

6 comentários:

Anónimo disse...

A demagogia é uma arma muito utilizada pelos populistas e pelos ignorantes.
Pegar numa listagem de 250 nomeações, muitos deles funcionários públicos com anos de administração regional, mas que por força da lei têm que ser nomeados sempre que se constituem os gabinetes após nomeação do governo, e dizer que custam 11 milhões, é populista e demagogo.
É como dizer-se que o dinheiro gasto em advogados pela CM de S. Cruz existe, mas para protecção civil não existe. É uma idiotice.
E pode discutir-se competência ou número de adjuntos e técnicos especialistas. Mas, misturar tudo no mesmo saco onde cabem motoristas, secretárias pessoais, directores regionais e outros, é apenas populismo bacoco. Bom para a populaça do facebook.

Anónimo disse...

Caro comentador das 19:09
Sem falar que os valores de ordenados publicados são brutos. Retirando os impostos e descontos para a Segurança Social, garanto que esse valor cai logo para metade. De onde é que esta gente pensa que vem o dinheiro para pagar os rendimentos mínimos? De quem desconta à cabeça, seja nomeado ou Funcionário Público. Não é o do privado que recebe oficialmente ordenado mínimo e, por trás, o dobro em prémios não tributáveis.

Mais, um Governo de 15 secretarias do Cafofo seria composto apenas por esses 15 secretários? É que não me parece que alguém governe sozinho. E com a fominha que eles vinham...

Também podia colocar em causa o ordenado dos srs deputados que, esses sim, só falam (e apenas de manhã), ou dos jornalistas a soldo, que se limitam a formatar e publicar os textos elaborados pela agências de comunicação que lhes pagam o solo. Populismo no seu melhor

Anónimo disse...

No primeiro mandato eram 2 adjuntos e 2 Técnicos especialistas, tirando a vice-presidência (meio mandato) que por acumular finanças e economia tinha mais adjuntos. O que mudou? Necessidades governativas ou necessidades partidárias?

Anónimo disse...

13.07,
Vê-se que não sabes do que falas. Havia muitos mais adjuntos e técnicos especialistas do esses 4 que referes.
Aliás estes, técnicos especialistas, muitos deles são funcionários de carreira nas mais diferentes funções, recursos humanos, património, logística, etc, e que quando entraram na função pública não entraram como técnicos superiores. Foram nomeados técnicos especialista, o que requer que sempre que há alteração à lei orgânica da respectiva secretaria regional, eles têm que ser nomeados. Daí que exista esta extensa lista.
Mas, quem está por dentro destas questões, o que não é evidentemente o caso (nem o interesse) do DN, políticos demagogos, comentadores que não sabem do que falam e a populaça facebookiana, sabe que existem ali imensos funcionários públicos que por fazerem parte dos gabinetes da presidência e diferentes secretarias regionais, aparecem nesta lista, apelidado de 250 tachos.
Imagine-se o que não seria com um governo de 15 secretarias regionais, que um certo indivíduo prometera.

Anónimo disse...

Moral da história, andamos nós os escravos a pagar este forrobodó!!! De um lado carros de luxo e advogados,Do outro lado é o que está à vista! Perante estes factos, somos o país da UE com mais carga fiscal, colocando as pequenas e médias empresas sem capitais, e, consequentemente criando postos de trabalho precário, os quais, têm vindo a crescer de forma acelerada, aumentado o número de pobres em todo o país. E não me venham com justificações de treta, porque essas justificações são apenas para gente mal informada "infelizmente há muita nesta ilha", que preferem gritar pelo futebol do que gritar pelos seus direitos e julgar os políticos nos atos eleitorais!!!

Anónimo disse...

O povo quer é comer e beber, mesmo ganhando mal.
E também quer festa.
Daqui a dias é o carnaval e o povo volta a bailar.