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quinta-feira, 12 de abril de 2012

A COVARDE AGRESSÃO AO ENG.º RUI ALVES

Infelizmente, confirmou-se a notícia do espancamento de que foi vítima o presidente de um dos mais importantes clubes desportivos da Madeira e de que ontem à tarde aqui demos conta, sob reserva, dada a gravidade do caso. Com efeito, o Eng.º Rui Alves, presidente do CD Nacional, foi alvo de um soez e cobarde ataque particularmente violento quando, na noite de segunda para terça, saía do carro para entrar na sua residência.
O Eng.º Rui Alves foi agredido à paulada, ficando então à mercê do energúmeno encapuzado que lhe saltou ao caminho, seguindo-se uma saraivada de golpes que deixaram a vítima dolorosamente maltratada.
Ao princípio da noite, o dirigente nacionalista estivera tranquilamente num café do centro da cidade, de que é frequentador, convivendo com os amigos durante cerca de uma hora. O jogo Sporting-Benfica corria na TV. Daí, o engenheiro seguiu à sua vida, com passagem pelo Centro Regional da RTP, onde participou no programa desportivo 'Prolongamento', como convidado principal. A agressão, desligada do fenómeno desportivo, crê-se, dar-se-ia horas mais tarde, no regresso a casa, às mãos de alguém que conhece bem o local, já que conseguiu infiltrar-se nas instalações para actuar à falsa-fé. As câmaras de vídeo hão-de identificar o carniceiro que procedeu de forma tão vil e cobarde.

O exemplo vem de cima

Torna-se moda nesta terra: são as vinganças de cariz político, através de agressão física e destruição de automóveis, são as desforras pessoais num vale-tudo que não sabemos aonde irá parar.
O exemplo vem de cima. O próprio chefe do governo costuma apelar à justiça pelas próprias mãos e incentivar os seus jotinhas a incendiar as instalações dos jornais de que não gosta, além da utilização de uma linguagem carregada de ódio e espírito vingativo.
Quando se permite que os turistas se internem pelos percursos pedonais onde, com o conhecimento das autoridades, pululam jovens ladrões que actuam com incrível violência, está tudo dito sobre a quem estamos entregues.

2 comentários:

jorge figueira disse...

O Estado, com a função de garantir segurança de pessoas e bens,assiste, calma e serenamente, a incêndios de viaturas, lançamentos de very-lights sobre propriedades, agressões físicas e à provocação da exibição da bandeira separatista sem que as polícias, seu braço armado,nos mostrem qualquer acção inspiradora de confiança. As coisas vão mal.

Luís Calisto disse...

E não é por falta de meios policiais. Ainda hoje o comandante da polícia está nos jornais a dizer-se satisfeito com aquilo de que dispõe. Que tal se pusesse vigilância para evitar roubos e violência contra os turistas, na levada dos Piornais?