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sábado, 3 de maio de 2014

BRUXEDO


MARINA DO LUGAR DE BAIXO
AINDA FAZ 'PARTIR PEDRA'





Para onde há-de ir o material excedente das obras na Ribeira Brava?


O berbicacho agora tem origem noutro concelho, que não a Ponta do Sol: Ribeira Brava.
A história é simples.
Está no terreno a obra denominada 'Regularização e Canalização da Ribeira Brava, a montante da Meia Légua'. O caderno de encargos aponta a tão azarada marina como depósito de uma parte - 321,362 M3 - do material resultante das escavações na referida ribeira. É o excedente do que deve ser utilizado na obra propriamente dita.
Mas se a marina parou, moribunda, depois de uma implantação de tetrápodes a cargo da AFA, qual o problema de se descarregarem os materiais em questão naquele cemitério à beira-mar com feitio de marina? Mais rocha menos rocha...
É mais complexo do que parece. Não é só despejar pedregulhos para o mar e em cima do que já está rebentado. É preciso trabalhar com sentido, olhando a um projecto qualquer - e tudo isso exige dinheiro.
Por falta dele é que aquilo está tudo estagnado na marina. Ou seja, sem cabimento orçamental, nada feito.
Então, a solução será não proceder ao transporte dos materiais para o Lugar de Baixo? 
Bem, o caderno de encargos da obra na Ribeira Brava manda "desconsiderar" outros destinos. Assim: "Convém referir que nos projectos inicialmente desenvolvidos, os locais de depósito licenciados eram o sítio do Lombo do Coelho, nos Prazeres, concelho da Calheta e sítio da Achada do Gil, à Estrada das Carreiras, no concelho do Funchal, pelo que se existir alguma referência noutros documentos patentes a concurso a estes locais é para desconsiderar."
E se, mesmo assim...
Há outro problema: as distâncias a percorrer. Nenhuma sai tão barata como Meia Légua-Lugar de Baixo. Ora, sabe-se como nos transportes os preços a pagar escaldam.
Pelos dados que temos, o caso é bicudo. Se a marina não receber os sobejos da pedra, há que pagar uma indemnização aos empreiteiros. E um dia, quando as obras no Lugar de Baixo recomeçarem, terão de ser pagos os materiais a comprar em origens mais distantes do que a Ribeira Brava.
Complicado.
Se o problema já está resolvido, alguém interessado que nos elucide. Porque, até lá, sentimos o pesadelo daquela marina do Lugar de Baixo, nascida para sofrer. Parece bruxedo, cruzes canhoto!

7 comentários:

Anónimo disse...

Daí a cobertura com taipal a todo o comprimento junto à via expresso e a movimentação de uma grua a semana passada.....

Anónimo disse...

o excedente do material vai ser colocado atrás das muralharas depois de concluídas,....
pior que isso é as obras estarem a destruir terrenos de cultivo ( e pelos vistos um palheiro do outro lado de estaleiro) que resistiram ao 20 Fevereiro e outros temporais sem que conste nas expropriações.

Anónimo disse...

Cunha e Silva deixará uma factura por décadas. E a partir de 2016 um terço das receitas fiscais da região vão para o pagamento dos empréstimos das Sociedades de Endividamento. Cunha e Silva = Coveiro da Madeira

Anónimo disse...

E ele que quer ir para o governo, como vai pagar esse montante, mais as vias litorais e a dívida do buraco. Deve fazer parte do seu desconhecido programa de líder partidário- os militantes querem saber

Anónimo disse...

Como bem diz o comentador das 22.20,a JAVARDICE impera nestas "obras",não devemos deixar que pensem não vermos o que se passa,como os terrenos que vão desaparecer,e palheiros também,indiscriminadadamente e impunemente.Tambem há terrenos que passaram a existir,a partir do 20 de Fevereiro,em redor do estaleiro,serão expropriados a quem os possuí?????O Cunha e Silva quando visita as obras fica com o carro sujo,ou a sabujice limpa a via expresso?..Porque de resto, essa via é usada como fazendo parte do estaleiro,mas isto é comportamento normal,com a benção do poder:-arrasar,e os vilões que se aguentem!!!!!


Anónimo disse...

Para saber notícias a sério tenho de vir ler o Fénix. O DN está comprado pelo Cunha e Silva. Vergonha!

Anónimo disse...

Caro anónimo de 4 de Maio às 12.11.

Tem andado distraído, pelo menos, nos últimos 10 a 12 anos.
Pergunte ao chefe de redacção do DN.