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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

CDU municipal



Condições para o enquadramento dos Bombeiros Municipais como Sapadores: proposta da CDU na Vereação da CMF aprovada por unanimidade



Na sessão da Vereação da Câmara Municipal do Funchal de hoje, quinta-feira, dia 15 de Setembro de 2016, a CDU apresentou uma Proposta de Resolução intitulada “Condições para o enquadramento dos Bombeiros Municipais como Sapadores”, proposta esta que visava garantir o envolvimento do Município no sentido de defender, no âmbito da nova legislação, a criação de excepções que permitam o enquadramento de todos os actuais Bombeiros Municipais do Funchal na carreira de Bombeiros Sapadores, assim como avaliar, à luz do actual enquadramento jurídico-legal, a possibilidade de progressão na carreira e o enquadramento enquanto Sapadores, dos bombeiros que reúnam as condições, entenda-se habilitações escolares e curriculares e, caso não as reúnam, que sejam apuradas e identificadas as medidas em concreto para possibilitar esse enquadramento.


Esta proposta, que remetemos em anexo, foi aprovada por unanimidade.
De resto, o Vereador da CDU levantou um conjunto de questões relacionadas com o processo de “reconstrução” pós-incêndios de Agosto, nomeadamente no que concerne ao desenrolar dos diversos trabalhos de limpeza e corte de árvores nas diversas localidades afectadas, a articulação entre a Câmara Municipal do Funchal (responsável pelos licenciamentos, pelo ordenamento urbanístico e pela elaboração dos projectos de reconstrução) e o Governo Regional (via IHM - Investimentos Habitacionais da Madeira), entidade que gere os fundos disponibilizados para a reconstrução das habitações afectadas e a forma como estão a ser canalizados os diversos apoios sociais às famílias atingidas.
Pese o facto de algumas iniciativas estarem já a ser visíveis no terreno (a consolidação de taludes e escarpas, por exemplo), o processo de reconstrução que se pretende célere, apresenta lacunas, burocracias e atrasos que devem ser ultrapassados para que esta situação não se prolongue no tempo, com os inevitáveis constrangimentos que são colocados aos afectados directamente por esta calamidade.
O processo de reconstrução deve obedecer a um calendário claro e bem definido no que concerne ao tipo de intervenção necessária, prioridades, tipo de apoios a disponibilizar, envolvimento e articulação entre as diversas entidades públicas e associações que intervêm directamente junto das populações afectadas. Não podemos assistir a situações de duplicação de acções e iniciativas visando concretizar objectivos e intenções que não estejam ao serviço directo dos atingidos e da resolução das graves situações resultantes deste flagelo.
Texto CDU

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