ELE NÃO SABE O QUE É LEVAR
UMA CONFIDÊNCIA PARA A 'COVA'
'Eu e os políticos' é o título de um projecto nauseabundo e repulsivo prestes a ser lançado no mercado livreiro por um sujeito que nos enganou durante décadas. José António Saraiva travestiu-se de jornalista há 3 ou 4 décadas. Aproveitou então a confiança que lhe deram para dirigir o 'Expresso' - e mais recentemente o 'Sol' - para extorquir histórias pessoais a figuras que foram passando pela 'política à portuguesa', como ele dizia, e metê-las agora nas imundas páginas que andou a preencher.
Só não renego à condição de leitor do 'Expresso', desde os anos 70, porque dentro do jornal sempre houve profissionais que, pelo seu comportamento idóneo dentro dos parâmetros do jornalismo, devem ter desencorajado tamanho 'caçador de escalpes', este Saraiva ávido de descobrir 'carecas', de infectar o seráfico semanário com as suas doentias tendências para o voyeurismo.
Já em 2006, o 'escrevinhador de faca e alguidar' publicou 'Confissões', livro que andava à roda de conversas em almoços com políticos conhecidos, os quais, na altura, não podiam deixar de mostrar confiança com o sr. director do 'Expresso'.
Está anunciado que o texto deste "Eu e os Políticos" é 'muito polémico' e mostrará histórias de espantar, com base em confidências feitas inclusivamente por notáveis já mortos! E sem descurar pormenores da actividade sexual dos confidentes!
O energúmeno da pena chama-nos imbecis com essa utilização de histórias do passado. Ele pode inventar as cenas mais escabrosas - já que os visados não podem vir a 'este lado' desmenti-las.
O caso saraivano devia ser levado para o lado da palhaçada, porque não passa disso. Ninguém levará o tipo a sério. Mas só a ideia dele, sacrificando a decência às vendas do 'best seller', já é do mais abjecto e condenável que se poderia imaginar.
Agora, vem o cavalheiro justificar-se: o respeito pelas confidências tem período de validade. Ou seja, ele estipulou que, a partir de x anos, pode escarrapachar o que lhe contaram 'off the record' os que acreditavam na respeitabilidade do jornalista. Incrível! Este indivíduo não sabe o que é a validade de 'levar um segredo para a cova'.
Com esta porcaria de livro, ele apenas conseguiu uma coisa: surpreender. E deixar-nos de pé atrás com determinadas 'notícias' que ao longo de décadas consumimos nos dois semanários portugueses dirigidos por ele.
2 comentários:
Este é um dos Bastardos da comunicação social, para não lhes chamar filho da...
Quando todos, na altura, ficaram furiosos e ofendidos, talvez agora percebam o alcance das palavras de AJJ.
Se muito dos leitores de certos jornais imaginassem os truques (de ilusionismo) feitos com as noticias que leem como isentas e de confiança nunca mais davam um centavo por essas "folhas de papel higiénico".
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