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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Política por dentro



Mudança não quer 
devolver IRS




Depois de ter conseguido a redução do IMI para 0,30 no próximo ano, o vereador do CDS no Funchal conseguiu a aprovação do IMI Familiar. No entanto, na devolução do IRS as pretensões de José Manuel Rodrigues colidiram com a prepotência da Mudança em dia de celebração da vitória autárquica de há 3 anos.
"Faz o que eu digo e não faças o que faço"-esta foi a resposta do vereador do CDS na Câmara do Funchal após a Mudança ter chumbado uma sua proposta para devolver 1 por cento do IRS aos funchalenses.
As Câmaras têm direito a 5 por cento do IRS cobrado nos seus concelhos, mas podem devolver total ou parcialmente essa verba a quem paga este imposto sobre o rendimento. No caso do Funchal, a Câmara devolve já 1 por cento desde 2014 por proposta do vereador José Manuel Rodrigues, no valor global de um milhão e trezentos mil euros. Agora o mesmo vereador pretendia que fosse devolvido aos munícipes mais um por cento. Mesmo assim, a Câmara ainda ficaria com três por cento. Apesar disso a proposta foi chumbada com o voto de qualidade do Presidente da Câmara uma vez que a votação foi um empate tendo a proposta recebido o voto do CDS e do PSD, a abstenção do CDU e o voto contra da Mudança. 
A reacção de José Manuel Rodrigues foi de acusar a Câmara de contradição, já que também hoje a Câmara, por proposta da Mudança, aprovou uma deliberação em que recomenda ao Governo Regional uma descida dos impostos na Madeira para os níveis anteriores ao Plano de Ajustamento Financeiro. Isto é, diz José Manuel Rodrigues, "a Câmara quer uma descida brusca de impostos na Região em 2017 que representaria uma diminuição de receita da ordem dos 157 milhões de euros, mas rejeita devolver 1 milhão e 300 mil euros aos funchalenses. Não se percebe este manda fazer mas não faz".
José Manuel Rodrigues, vereador do PP no Funchal - repórter e protagonista do acontecimento

4 comentários:

Anónimo disse...

O Partido Populista, em véspera de eleições, e sabendo que nunca chegará à liderar Câmara ou Governo, fabrica propostas eleitoralistas sendo um pingo de responsabilidade. A prepotência está do lado de quem nunca chegou a lado nenhum. Não sendo do Funchal nem do Governo, concordo que não se deva hipotecar o futuro por aspirações eleitoralistas. Mas também admito que a margem de redução está agora no lado da região. Com responsabilidade.

Anónimo disse...

INCOERENCIA DA CÃMARA
CDS FEZ O SEU PAPEL NA DEFESSA DOS MUNÍCIPES.
CÂMARA PEDE AO GOVERNO PARA BAIXAR IMPOSTOS... E ISSO NÃO É ELEITORALISMO?
FANTOCHADA CAFOFA

Anónimo disse...

este já não tinha largado a politica ?

Anónimo disse...

Este não larga. não pode. A Channel anda com preços pela hora da morte