Conclusões da Reunião com a AAUMA
A JCP veio ao Campus
Universitário da Penteada (quarta-feira) para reunir com a Associação Académica da
Universidade da Madeira, que informou à JCP que existem alguns problemas que
afectam os estudantes da UMa, problemas esses que não devem ser minimizados,
negligenciados e muito menos branqueados, tais como a falta de apoio
relativamente aos transportes públicos, em que existe passes mensais que são
mais caros que a prestação mensal da propina, exigindo-se a sua urgente resolução
em beneficio da Juventude, particularmente dos estudantes do Ensino Superior da
Região, que são o futuro da nossa terra.
O nosso primeiro objetivo ao marcar esta reunião de trabalho foi abordar o
aumento abrupto e vergonhoso que as propinas sofreram do ano passado para este
em 30 euros. Neste encontro com a Direcção da AAUMa, a JCP pôde constatar que
este aumento deve-se, em grande parte, à falta de financiamento por
parte do Estado ao Ensino, nomeadamente ao Ensino Superior, e perante este
problema, aquilo que a JCP propõe é que se faça cumprir o que está
consagrado na Constituição República Portuguesa: se todos os
alunos têm direito ao Ensino, e se o Ensino tem que ser público, gratuito,
democrático e de qualidade, logo é necessário que o Ensino seja financiado
a 100% pelo Governo, e tem que existir uma articulação não só entre o Governo
da República e o Governo Regional, devido à regionalização do Ensino,
mas também com a Reitoria da UMa devido à dupla tutela de que esta
entidade dispõe.
A JCP frisa que é necessária a luta e a resistência dos estudantes sobre
esta matéria, lembrando que a primeira propina era de então cinco contos
(equivalente a pouco menos de 25 euros), implementada no Governo
de Cavaco Silva em 1991 (PSD), e que, 25 anos depois, a propina
aumentou até aos 1.063 euros! Ora isto só vem dar razão à JCP e ao PCP: se
não houver luta, se não houver reivindicação por parte dos estudantes (e das
suas famílias também), as propinas continuarão a subir para valores
astronómicos, e assistiremos ao perpetuar de uma vergonhosa e
abjecta elitização do Ensino no nosso País, onde os filhos dos ricos
poderão estudar e os filhos dos pobres não terão o direito ao Ensino.
A JCP estará nos próximos dias na UMa para dinamizar um
abaixo-assinado reivindicando a progressiva baixa no valor das propinas
até à sua total revogação, dando assim pleno cumprimento ao que está estipulado
na Constituição da República Portuguesa. Relembramos ainda que a JCP e o PCP,
quer na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, quer na
Assembleia da República, tomará todas as medidas e apresentará todas
as propostas que se afigurem como necessárias para o benefício da
Juventude, dos estudantes e das suas famílias, contribuindo assim para uma
efectiva democratização da nossa sociedade.
Texto JCP
1 comentário:
o estivador o que foi fazer a universidade?
Enviar um comentário