Esta Coligação esteve em visita pelos vários bairros
sociais, a cargo da empresa municipal Sociohabita
Funchal, e outros, a cargo do IHM,
alguns que até estão a escassos metros entre si, e que dividem alguma áreas próximas,
mas que disputam uma “arena política de
cores diferentes”. Em comum, refere o candidato, “encontramos indícios de um modelo que apostou na segregação social, e
na exclusão, inclusive potenciou a desintegração destes bairros, dos outros que
constituem o Parque Habitacional da cidade; alguns até distam de
empreendimentos privados a escassas centenas de metros: apostou-se nos guetos e
na fidelização política das suas gentes. Se estivermos atentos, o valor do Parque
Habitacional privado da cidade, é muito superior, ao valor dos fogos que
constituem o park habitacional social, do município inclusive, mesmo daqueles
que distam entre si alguns metros, o que torna a SHF uma empresa - sem qualquer
valor patrimonial - pois o objectivo nunca foi a sustentabilidade e a garantia constitucional
de cada cidadão ter a sua habitação própria”.
Edgar Silva defende que já é tempo de “se colocar um ponto final, nesta realidade,
acabar com estas - arenas políticas - onde o cidadão é atirado, onde os seus
intervenientes, só são considerados e falados, em épocas de disputa eleitoral.
A realidade actual dos bairros sociais, os do município, e os a cargo do GR, é
negra e preocupante, extremamente degradados, alguns inclusive, impossíveis de
recuperar. No município, nestes últimos 4 anos de coligação Mudança, o número
de inscrições aumentaram 16%, sendo que são mais de 3600 em lista de espera, no
entanto, estas listas carecem, de uma profunda revisão, inclusive de um reposicionamento
face á aplicação de uma grelha de classificação que acima de tudo, respeite a
equidade e a realidade socioeconómica das famílias, inclusive, que considere
situações de dependências resultantes de situações de morbilidade. Nestes últimos
4 anos, nada mudou e o modus operandi
da empresa municipal manteve os mesmos padrões e vícios dos seus antecessores e
não apostou nem na maior responsabilização das pessoas, nem no garantir a um
leque maior de cidadãos a possibilidade de se tornarem proprietários”.
E assegura, que a candidatura, Funchal Forte, “pretende intervir, e utilizando o potencial
do Atrium Social do Funchal, a nossa rede social municipal, para assim criar um
modelo de apoio á habitação social, integrado no normal Parque habitacional da
cidade, chamando outros actores a intervir e utilizando o potencial de outros
programas, como a reabilitação urbana: repovoar a cidade velha, recuperar
prédios urbanos e os devolver a cidade às pessoas e às famílias. Este novo
modelo de apoio á habitação social, tem de considerar a integração no parque
habitacional normal da cidade, assim como, gradualmente intervir nos actuais
bairros sociais, reformulando-os, inclusive os sujeitar a alterações
arquitectónicas, inclusive, alguns demolir e fazer nascer outros integrados na
comunidade, abertos a todos os cidadãos, e a todas as classes”.
Repórter Funchal Forte
4 comentários:
Excelente tema e reflexão com a qual estou, de grosso modo, de acordo. Os guettos servem muitos fins, mas não têm como objectivo garantir o "direito à habitação"...
Funchal Forte derrota o caffofocoo, senão a ditadura chavista/maduro está na calha, e ocorrerá um silencio e medo por varias décadas, salazar ao pé dos xuxas é um anjo
Vamos Canheiro fazer aliança com o Diabo/a já, só assim podes construir algo como a Datoura Ru(b)ina e o Miguel Promessas Falsas fizeram com o Savoy e agora chutam para o Cafofo.
Daqui a uns meses se aquilo dá para o bom, vão todos dizer que deram o apoio para a construção.
Quando temos nova fragata para afundamento nos mares da Madeira?
Afastem-se todos! Afastem-se todos! O anónimo das 23:29 necessita de ir ao WC despejar os seus maus fígados!
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