PS lamenta que o PSD-M tenha reduzido
a sua expressão a
controlar
o PS na Assembleia da
República
Luís Vilhena, numa visita do GPPS à Assembleia Legislativa da Madeira |
O deputado do PS eleito pela Madeira Luís Vilhena lamenta que os deputados do PSD eleitos pela Madeira na Assembleia da República precisem de analisar o trabalho dos parlamentares das outras bancadas para conseguirem espaço na comunicação social insular. Em causa o facto de a deputada social-democrata Sara Madruga da Costa ter criticado o líder do PS-Madeira por ter questionado António Costa no debate do estado da Nação sem obter respostas deste.
“Seria muito mais profícuo para os madeirenses que a deputada Sara Madruga da Costa em vez de apontar o dedo aos seus colegas de outros partidos, por fazerem o seu trabalho, tentasse arranjar espaço dentro da sua bancada parlamentar para colocar questões”, afirmou o socialista. “É mais fácil dizer que o ‘deputado x’ ficou sem resposta do que explicar porque é que a própria nem sequer pergunta fez”, acrescentou. “Diz tanto de quem se põe em bicos de pés para cavalgar o trabalho alheio, como quem reproduz sem fazer as perguntas que se impõem”, criticou.
Luís Vilhena lembrou ainda que não foram só as perguntas dos deputados do PS- Madeira e Açores que ficaram sem resposta pelo primeiro-ministro no debate do Estado da Nação. Ainda assim, os deputados tiveram o cuidado de fazer, de imediato, uma pergunta ao abrigo do regimento que endereçaram ao primeiro-ministro dando conhecimento à comunicação social. “O que fez o PSD?”, pergunta. E responde: “Uma mão cheia de nada, a menos que se considere que as queixinhas são trabalho político”.
O socialista não deixa de achar curioso que se trata da mesma deputada que veio dizer na imprensa regional que esperava ver os temas. “Mais importante do que o debate da Nação é perceber se os dossiers da Madeira estão a avançar”, afirmou Sara Madruga da Costa ao DN da Madeira, para no mesmo dia vir criticar quem o procurou fazer. “É o grau zero da política”, analisou.
“Os madeirenses sabem porém separar o trigo do joio e se lhes perguntarem quem procurou estar sempre com a Madeira no parlamento nacional terão pronta resposta. O debate do Estado da Nação não foi exceção”, terminou.
Texto: PS
1 comentário:
Tenho pena do Arq. Vilhena.
Ele que tanto escreve, em tudo o que mexe, que opina sobre tudo e mais alguma coisa, nem lhe fazem um comentário? Desculpe, mas não é justo.
Uma sugestão arquitecto: em vez de escrever, faça lá uns desenhos, como os que permanente esgalha na Assembleia da República. Bem sei que relativamente a esses, pagamos-lhe, todos, um ordenado, com nosso impostos.
Mas pode alguns pro-bono. Sempre terão maior interesse que os seus escritos.
Enviar um comentário